quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
… CONTRA TUDO E CONTRA TODOS!
QUEM GANHARÁ COM ISTO?
Após a rejeição praticamente maciça da comunidade educativa em aceitar a concessão da cantina da Escola Secundária de Alcácer do Sal a uma empresa privada (por abaixo-assinado, posições tomadas pelos órgãos de gestão da escola, Assembleia Municipal, etc.), acabámos de tomar conhecimento da concessão dos serviços da cantina à empresa GERTAL. Isto após informação, pela Direcção da Escola, em finais do primeiro período, transmitida ao próprio Conselho Geral, de que o processo de concurso/privatização estava congelado…
A Escola acordou para o 2º período com a cantina privatizada! E entrou com um para já pequeno pesadelo: mau serviço e má qualidade, que já começou a gerar protestos dos utentes, entre professores e estudantes. Que não serve nem a escola, nem a nova gestão de funcionários, e nem sequer os próprios trabalhadores da empresa GERTAL.
Tudo o que envolva privatização de serviços educativos PÚBLICOS, por definição e pelo historial conhecido, é comprovadamente mau. A GERTAL é disso um exemplo como se pode ver no site http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/cartasdoleitor/edicao-2011-09-08/281774-empresa-gertal
Uma cantina pública de uma escola pública vê e serve pessoas, a comunidade educativa, e, por isso, se preocupa com o seu bem estar através da sua qualidade, que temos testemunhado. Uma cantina privada num serviço público EDUCATIVO vê números, serve-se dos números e gere lucros de interesses privados e frequentemente de origem duvidosa.
A Direcção da Escola decidiu concessionar os serviços da cantina, quando dispunha de todas as condições para não o fazer. Decidiu à revelia da vontade expressa da comunidade educativa, e deverá assumir isso.
Quem decidiu concessionar os serviços da cantina, também pode decidir o contrário. Apoio da comunidade não faltará.
O SERVIÇO PÚBLICO DA CANTINA DA ESCOLA SECUNDÁRIA
É POSSÍVEL E NECESSÁRIO!
Comunicado do Núcleo de Alcácer do Bloco de Esquerda distribuído em 17 de Janeiro
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Em defesa da Escola Pública
Foi com surpresa que tomamos conhecimento da concessão do refeitório da Escola Secundária de Alcácer do Sal à Gertal no início de Janeiro.
Depois da concessão a privados dos serviços de jardinagem e dos serviços de limpeza, agora foi a vez do refeitório. Qual o próximo serviço a ser privatizado? Deste modo, devagar mas progressivamente se destrói a Escola Pública. A quem interessa este caminho? Por certo, não interessa à comunidade escolar.
A concessão da refeitório é, particularmente grave. É bom lembrar, o refeitório público era considerado por alunos e professores como sendo de excelência! Depois da entrega do serviço à Gertal tem sido notória a diminuição da qualidade da alimentação. E sabemos como uma boa alimentação é indispensável para o desempenho académico dos alunos. Isto para não referir a actual crise económica que torna o refeição servida na Escola a única refeição completa do dia para tant@s.
O Bloco de Esquerda manifesta o seu repúdio pela concessão da cantina a privados do refeitório da Escola Secundária. A reposição do serviço público é necessária e imperiosa!
domingo, 15 de janeiro de 2012
Violência Sexual. Apreciação de um tribunal português
A História é contada no Correio da Manhã de hoje [15/janeiro]. Em Novembro de 2009, estando grávida de oito meses, Joana foi ao consultório do médico portuense João Vasconcelos Villas Boas, na Foz, para tratar uma depressão. No decurso da consulta, Joana terá sido violada pelo médico!
Joana apresentou queixa no Tribunal de São João Novo. O médico João Vasconcelos Villas Boas foi condenado a cinco anos de pena suspensa – sim, a justiça pode ser condescendente para alguns. O médico recorreu da sentença para o Tribunal da Relação e… foi absolvido. Joana tentou apresentar recurso. Do tribunal disseram-lhe que não é possível. Mais, disseram-lhe que tem que pagar as custas do processo, no total superiores a 700 euros.
Uma história surreal? Não. Nada de histerismos. É a justiça a funcionar em Portugal.
Percebemo-lo melhor quando se lê o acórdão do Tribunal da Relação que teve como relatora uma senhora Juíza Desembargadora Eduarda Lobo. Ao que conta o Correio da Manhã, no acórdão defende-se que obrigar a fazer sexo oral não é acto violento. Para o Tribunal da Relação o médico não cometeu o crime de violação porque não atentou “gravemente contra a liberdade da vontade da ofendida” [no acórdão] lê-se que “agarrar a cabeça (ou os cabelos) de uma mulher, obrigando-a a fazer sexo oral, e empurra-la contra um sofá para realizar a cópula não constituíram actos susceptíveis de serem enquadrados como violentos”.
A suspeita é legítima. Não, a senhora Juíza não é da Maçonaria! Nada disso, é outra a suspeita. A senhora Juíza Desembargadora, eventualmente, terá alguma simpatia pelo sexo desvairadamente violento, sem mútuo consentimento!? Muito bem, estará no seu direito. Nada a obstar. Se assim não é… então, não lhe faria mal experimentar. Para bem ajuizar.
domingo, 8 de janeiro de 2012
Bloco recomenda ao Governo a reposição das paragens do intercidades em Setúbal e Alcácer
O distrito de Setúbal tem vindo a sofrer sucessivas supressões do serviço de transporte ferroviário, deixando uma série de localidades a sul do distrito de Setúbal e no litoral alentejano sem qualquer alternativa de mobilidade. Recorde-se que, após a modernização da Linha do Sado, o serviço regional de ligação a Tunes tem sido consecutivamente alterado, com o encurtamento do seu percurso, culminando, agora, na sua erradicação total.
O Bloco de Esquerda apresentou na Assembleia da República um Projecto de Resolução para a reposição dos locais de paragem do serviço Intercidades nas cidades de Setúbal e Alcácer do Sal, bem como a restituição do serviço regional que ligava Barreiro a Tunes.
A 1 de Dezembro de 2011, a CP anunciou as alterações de horário e modelo de exploração do serviço ferroviário de passageiros da Linha do Sul, alegadamente “com o objectivo de gerar condições de atractividade e sustentabilidade do transporte ferroviário” na região. Assim, foi suprimido o serviço regional na ligação entre Setúbal e Tunes e alterado o percurso e locais de paragem do serviço Intercidades Lisboa-Faro.
Estas decisões, tomadas à margem dos interesses das populações, são o espelho do desrespeito revelado pelos sucessivos governos PS, PSD e CDS/PP pela preservação e valorização da ferrovia como elemento essencial para o desenvolvimento económico e social do país. De facto, as opções governativas têm apontado no sentido inverso e são demonstrativas da ausência de um plano estratégico de longo prazo que coloque o transporte ferroviário como aposta fundamental no actual momento de recessão económica, onde a taxa de desemprego atinge o valor mais elevado dos últimos cem anos.
A decisão de supressão das paragens do serviço Intercidades em Setúbal e Alcácer do Sal tem como consequências evidentes o aumento do tempo total das deslocações, o incremento do seu custo para os utentes, a que acresce a transferência de uma parte dos passageiros para as empresas de transporte público rodoviário privadas, bem como para o transporte individual privado, cujos custos ambientais, sociais e económicos não podem, de todo, ser escamoteados.
O encerramento do serviço regional da Linha do Sul, aliado à supressão dos locais de paragem do serviço Intercidades, representa o fim de um património com quase 100 anos de vida, contribui, flagrantemente, para o atraso, empobrecimento e isolamento das regiões afectadas.
O Bloco de Esquerda considera que esta situação é intolerável e exige um sistema de acessibilidades sustentado que garanta a mobilidade, a preços justos, das populações do distrito de Setúbal, necessidade urgente para devolver às populações qualidade de vida.
Conhece aqui o projecto de resolução.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Fuga de impostos para a Holanda causa indignação
O truque fiscal de Alexandre Soares dos Santos já tinha sido seguido por 19 das 20 empresas cotadas no PSI-20 e pela própria Jerónimo Martins, que usa a Holanda como sede dos investimentos na Polónia. Mas a imagem de "portugalidade" associada aos seus produtos fica agora ameaçada, dizem os especialistas. Ler mais
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