A Assembleia Municipal aprovou na última sessão (27 de Maio) o Regulamento e Tabela de Taxas do Município.
Depois de dois chumbos sucessivos das Taxas, o executivo foi obrigado a negociar com as oposições. Percebeu que o diálogo é uma prática indispensável à Democracia?!
Durante o processo negocial, o Bloco de Esquerda conseguiu introduzir alterações significativas no Regulamento, nomeadamente, no que às isenções diz respeito. Foi suprimida a alínea que beneficiava as Instituições Católicas pelos simples facto de serem… Católicas! E valorizadas as Instituições Culturais que agora podem passar a usufruir dos mesmos benefícios que as demais associações. Foi, igualmente, por proposta do Bloco de Esquerda que os mecanismos de controlo das isenções foram reforçados. Assim, as pessoas singulares para requerem isenções passam a ter que apresentar, para além da declaração do IRS, uma certidão de bens emitida pelas finanças. O poder de decisão sobre esses requerimentos deixa, agora, de ser de uma única pessoa, o vereador das finanças, para caber a um colectivo pluripartidário, a Câmara Municipal.
O executivo dialogou mas nem sempre foi capaz de honrar a sua palavra. Apesar de ter concordado em introduzir alterações no artigo que define os “casos especiais” passíveis de isenções indo ao encontro do propósito do Bloco de definir e estreitar estes casos especiais, para nossa surpresa, nenhuma alteração foi introduzida!
Perante esta insistência do executivo em manter indefinidos estes "casos especiais", este Regulamento não pode contar com o nosso voto favorável!
O Bloco de Esquerda é fiel aos seus compromissos. O mesmo não se pode dizer de todas as forças de Esquerda. O mesmo não se pode dizer da CDU!
A moção pelo “Pelo Fim do Precário nas Autarquias” foi apresentada pelo Deputado do Bloco na Assembleia de 30 de Abril de 2010 e aprovada por maioria com os votos favoráveis do BE e da CDU. Esta moção requeria a criação de uma comissão com o objectivo de analisar e dar provimento à integração dos trabalhadores precários no quadro das autarquias.
Pois bem, na Assembleia da última quinta-feira (27 de Maio) a CDU questionou a validade desta comissão e votou contra a sua constituição! O seja a CDU resolveu dar o dito por não dito, voltar com a palavra atrás e votar contra o que tinha aprovado!
Foi notório o incómodo de alguns deputados da CDU. Quanto a explicações para a sua “pirueta”, limitaram-se a dizer que o trabalho da comissão iria - imagine-se! – esvaziar o trabalho da delegação sindical do STAL! Convenhamos fraca e inoperante seria a delegação sindical que fosse ultrapassada por uma Comissão da Assembleia Municipal! Por acaso, ou talvez não, a delegação sindical do STAL é liderada por militantes do PCP! Será que o voto da CDU foi ditado, não pelos interesses dos trabalhadores precários, mas pela simples estratégia política do PCP?
Depois de dois chumbos sucessivos das Taxas, o executivo foi obrigado a negociar com as oposições. Percebeu que o diálogo é uma prática indispensável à Democracia?!
Durante o processo negocial, o Bloco de Esquerda conseguiu introduzir alterações significativas no Regulamento, nomeadamente, no que às isenções diz respeito. Foi suprimida a alínea que beneficiava as Instituições Católicas pelos simples facto de serem… Católicas! E valorizadas as Instituições Culturais que agora podem passar a usufruir dos mesmos benefícios que as demais associações. Foi, igualmente, por proposta do Bloco de Esquerda que os mecanismos de controlo das isenções foram reforçados. Assim, as pessoas singulares para requerem isenções passam a ter que apresentar, para além da declaração do IRS, uma certidão de bens emitida pelas finanças. O poder de decisão sobre esses requerimentos deixa, agora, de ser de uma única pessoa, o vereador das finanças, para caber a um colectivo pluripartidário, a Câmara Municipal.
O executivo dialogou mas nem sempre foi capaz de honrar a sua palavra. Apesar de ter concordado em introduzir alterações no artigo que define os “casos especiais” passíveis de isenções indo ao encontro do propósito do Bloco de definir e estreitar estes casos especiais, para nossa surpresa, nenhuma alteração foi introduzida!
Perante esta insistência do executivo em manter indefinidos estes "casos especiais", este Regulamento não pode contar com o nosso voto favorável!
O Bloco de Esquerda é fiel aos seus compromissos. O mesmo não se pode dizer de todas as forças de Esquerda. O mesmo não se pode dizer da CDU!
A moção pelo “Pelo Fim do Precário nas Autarquias” foi apresentada pelo Deputado do Bloco na Assembleia de 30 de Abril de 2010 e aprovada por maioria com os votos favoráveis do BE e da CDU. Esta moção requeria a criação de uma comissão com o objectivo de analisar e dar provimento à integração dos trabalhadores precários no quadro das autarquias.
Pois bem, na Assembleia da última quinta-feira (27 de Maio) a CDU questionou a validade desta comissão e votou contra a sua constituição! O seja a CDU resolveu dar o dito por não dito, voltar com a palavra atrás e votar contra o que tinha aprovado!
Foi notório o incómodo de alguns deputados da CDU. Quanto a explicações para a sua “pirueta”, limitaram-se a dizer que o trabalho da comissão iria - imagine-se! – esvaziar o trabalho da delegação sindical do STAL! Convenhamos fraca e inoperante seria a delegação sindical que fosse ultrapassada por uma Comissão da Assembleia Municipal! Por acaso, ou talvez não, a delegação sindical do STAL é liderada por militantes do PCP! Será que o voto da CDU foi ditado, não pelos interesses dos trabalhadores precários, mas pela simples estratégia política do PCP?
No final da Assembleia, durante o período de intervenção do público, Ana Penas (reconhecida militante do Bloco de Esquerda) interpelou o executivo sobre a relação da autarquia com a empresa Rotas do Sal. Lembrou que a Rotas do Sal - a promotora da viagem durante a qual ocorreu lamentável acidente de 14 de Maio – ocupa um espaço na antiga Estação de Caminho de Ferro que lhe foi cedido pela Câmara Municipal em regime de comodato e, na internet, indica como sendo parte integrante da sua frota o galeão Pinto Luísa. O Vereador Gabriel Geraldo, apesar de afirmar que a câmara não tem qualquer relação contratual com a empresa Rotas do Sal, deixou transparecer como os Galeões tem sido repetidamente utilizados por empresas privadas sem qualquer contrapartida para a câmara municipal. Pelo contrário, com um evidente prejuízo para a autarquia que fornece combustível, paga o mestre da embarcação e o seu ajudante, e deixa que os privados aufiram lucros sem qualquer investimento. E pior um pouco se, como foi dito pelo Presidente Paredes, este procedimento já remonta ao mandato da CDU!
Será esta a gestão autárquica que queremos? Será aceitável este dilapidar dos recursos do concelho? Para o Bloco de Esquerda, Não!