A lista do Bloco de Esquerda candidata à Assembleia da República pelo distrito de Setúbal é encabeçada por Fernando Rosas, 63 anos, Professor Universitário, deputado na Assembleia da República. Em segundo lugar surge Mariana Aiveca, 53 anos, Sindicalista, deputada na Assembleia da República. Numa lista onde se alia experiência e juventude, é de destacar a presença da alcacerense Nádia Lopes Penas, 30 anos, professora de Biologia.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
TEMOS APOSTADO NOS "CAVALOS"ERRADOS.
RESPOSTA AO "ALCÁCER"
É verdade que a análise dos últimos 16 anos de governação do nosso Concelho, nos mostra que apostámos muitas vezes no "cavalo" errado. Por isso estamos a pagar uma factura elevada, que compromete o nosso futuro.Também defendemos que os alcacerences são capazes de levar Alcácer a bom termo, sem que para isso os tenhamos que comparar com a mediocridade que nos têm "desgovernado". No entanto, não nos devemos esquecer que durante estes 16 anos, os que vieram de fora não governaram sozinhos! Nos vários executivos, sempre houve pessoas de Alcácer. Alguns deles apresentam-se novamente como candidatos às próximas eleições! Achamos pertinente perguntar aos eleitos alcacerences(os aqui nascidos e criados):
- Porque razão votaram favoravelmente projectos que acabaram prejudicando os interesses do Concelho?
-Porque não tiveram a coragem de tornar públicas as decisões dos executivos com as quais não concordavam?
-Porque não envolveram a população na discussão de assuntos relevantes para todos?
-Porque meteram a disciplina de voto há frente dos interesses de Alcácer?
-Porque não se demitiram quando perceberam que a política dos executivos estava a pôr em causa os interesses de todos nós?
Não basta ser "filho da terra"!
Importa acima de tudo a honestidade enquanto eleitos.
Importa não deixar meter na gaveta as promessas feitas antes das eleições.Promessas que nos levaram a acreditar e a votar.
Importa não nos deixarmos deslumbrar por um poder que não nos pertence,pois ele é, como tudo na vida, efémero. Os verdadeiros donos do poder são os eleitores!
-E nós os alcacerences, aqui criados, porque nos demitimos do nosso dever de participação como cidadãos eleitores?
-Porque continuamos a ter medo de participar por receio de represálias, apesar de estarmos em democracia e, do direito à participação ser um dever de todos nós?
-Porque continuamos a entregar os nossos destinos em mãos alheias?
SERÁ QUE CONTINUAMOS TODOS À ESPERA DE UM QUALQUER "D. SEBASTIÃO" QUE NOS VENHA LIBERTAR?!
É verdade que a análise dos últimos 16 anos de governação do nosso Concelho, nos mostra que apostámos muitas vezes no "cavalo" errado. Por isso estamos a pagar uma factura elevada, que compromete o nosso futuro.Também defendemos que os alcacerences são capazes de levar Alcácer a bom termo, sem que para isso os tenhamos que comparar com a mediocridade que nos têm "desgovernado". No entanto, não nos devemos esquecer que durante estes 16 anos, os que vieram de fora não governaram sozinhos! Nos vários executivos, sempre houve pessoas de Alcácer. Alguns deles apresentam-se novamente como candidatos às próximas eleições! Achamos pertinente perguntar aos eleitos alcacerences(os aqui nascidos e criados):
- Porque razão votaram favoravelmente projectos que acabaram prejudicando os interesses do Concelho?
-Porque não tiveram a coragem de tornar públicas as decisões dos executivos com as quais não concordavam?
-Porque não envolveram a população na discussão de assuntos relevantes para todos?
-Porque meteram a disciplina de voto há frente dos interesses de Alcácer?
-Porque não se demitiram quando perceberam que a política dos executivos estava a pôr em causa os interesses de todos nós?
Não basta ser "filho da terra"!
Importa acima de tudo a honestidade enquanto eleitos.
Importa não deixar meter na gaveta as promessas feitas antes das eleições.Promessas que nos levaram a acreditar e a votar.
Importa não nos deixarmos deslumbrar por um poder que não nos pertence,pois ele é, como tudo na vida, efémero. Os verdadeiros donos do poder são os eleitores!
-E nós os alcacerences, aqui criados, porque nos demitimos do nosso dever de participação como cidadãos eleitores?
-Porque continuamos a ter medo de participar por receio de represálias, apesar de estarmos em democracia e, do direito à participação ser um dever de todos nós?
-Porque continuamos a entregar os nossos destinos em mãos alheias?
SERÁ QUE CONTINUAMOS TODOS À ESPERA DE UM QUALQUER "D. SEBASTIÃO" QUE NOS VENHA LIBERTAR?!
sábado, 18 de julho de 2009
Pela separação do Estado da Igreja
A separação entre o Estado e a Igreja, a chamada Laicidade, é uma das ideias centrais da República. Aliás, consagrada na nossa Constituição. Para os Republicanos compete a cada um dos cidadãos fazer a sua opção espiritual - trata-se de uma questão de liberdade individual - devendo o estado abster-se de qualquer manifestação, intervenção ou favorecimento religioso. De outro modo, estaria a condicionar a liberdade individual e a pôr em causa a igualdade dos cidadãos.
Em Portugal a Laicidade é uma ideia cara à Esquerda. Por exemplo, quando Mário Soares, essa referência maior do Partido Socialista, na sua primeira candidatura presidencial se apresentou como Republicano Socialista e Laico, não foi por acaso. Ao evidenciar o seu carácter Laico estava a demarcar-se de uma direita tradicionalista para a qual ser Português é sinónimo de ser católico e, consequentemente, a Igreja Católica é merecedora de um tratamento especial.
Para o Bloco de Esquerda a separação do Estado e da Igreja, a Laicidade, é um valor de primeira importância. Assim, é com muita perplexidade que verificamos que o poder autárquico promove uma “Romaria e Procissão no Rio Sado” da Igreja Católica dia 18 de Julho.
Esta “Romaria e Procissão” não é um acontecimento menor ou sem sentido. No mínimo, há um favorecimento por parte do poder autárquico de uma religião particular, no caso a Igreja Católica. Será esse favorecimento aceitável? Um raciocínio mais simplista poderia dizer que se trata, apenas, de promover um acontecimento religioso para dele tirar dividendos turísticos e económicos mas, então, os meios justificam os fins? E, sobretudo, é com este tipo de eventos que se constrói uma cultura de liberdade e tolerância ou, pelo contrário, se promove a exclusão dos cidadãos alcacerenses com outras opções espirituais?
O Bloco quer ajudar a construir uma cidade onde caibam todos os Alcacerenses independentemente do seu credo religioso. A República é, também, em Alcácer de e para todos os Cidadãos.
Em Portugal a Laicidade é uma ideia cara à Esquerda. Por exemplo, quando Mário Soares, essa referência maior do Partido Socialista, na sua primeira candidatura presidencial se apresentou como Republicano Socialista e Laico, não foi por acaso. Ao evidenciar o seu carácter Laico estava a demarcar-se de uma direita tradicionalista para a qual ser Português é sinónimo de ser católico e, consequentemente, a Igreja Católica é merecedora de um tratamento especial.
Para o Bloco de Esquerda a separação do Estado e da Igreja, a Laicidade, é um valor de primeira importância. Assim, é com muita perplexidade que verificamos que o poder autárquico promove uma “Romaria e Procissão no Rio Sado” da Igreja Católica dia 18 de Julho.
Esta “Romaria e Procissão” não é um acontecimento menor ou sem sentido. No mínimo, há um favorecimento por parte do poder autárquico de uma religião particular, no caso a Igreja Católica. Será esse favorecimento aceitável? Um raciocínio mais simplista poderia dizer que se trata, apenas, de promover um acontecimento religioso para dele tirar dividendos turísticos e económicos mas, então, os meios justificam os fins? E, sobretudo, é com este tipo de eventos que se constrói uma cultura de liberdade e tolerância ou, pelo contrário, se promove a exclusão dos cidadãos alcacerenses com outras opções espirituais?
O Bloco quer ajudar a construir uma cidade onde caibam todos os Alcacerenses independentemente do seu credo religioso. A República é, também, em Alcácer de e para todos os Cidadãos.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
A propósito da última Assembleia Municipal
O poder absoluto corrompe absolutamente
Na última Assembleia Muncipal de Alcácer ficou bem patente o desnorte no interior do PS. As “tricas” entre o executivo e alguns deputados municipais, que já tinham sido notórias noutras Assembleias, agudizaram-se de tal forma que um deputado do PS, José Caetano, se congratulou pelo facto de ter sido demitido por Pedro Paredes das suas funções de assessor. Ao que foi dito por este antigo assessor, a sua demissão deveu-se ao facto – entre outas coisas – de não ter concordado com uma troca de terrenos projectada por Pedro Paredes que, no seu entender, prejudicaria o município. É caso para dizer: zangam-se as comadres... descobrem-se as verdades.
A oposição que temos
Do lado da oposição assistiu-se ao mesmo de sempre. Uma oposição incipeinte,pouco convicta, sem bom conhecimento dos assuntos em debate, no limite, sem pôr em causa as questões de fundo da gestão municipal. Inclusivé tendo-se abstido e não votado contra uma parceria entre as “Águas de Portugal” e a Câmara Municipal de Alcácer para a construção da Etar que é, no mínimo, discutível. Os parâmetros que norteiam esta parceria, em nossa opinião, deveriam ter sido discutidos publicamente, uma vez que estas parcerias poderão pôr em causa o futuro da gestão da água no Concelho. De salientar, ainda, os rasgados elogios feitos por António Balona – o nº 1 da CDU nas próximas autárquicas – ao ex-vice-presidente João Massano pelo trabalho desenvolvido no concelho apesar de, repetidamente, o mesmo Balona ter afirmado que a pouca obra deste executivo não foi planeada e foi mal executada. Contradição ou interesses eleitoralistas?
Quartel do Bombeiros... uma arma de arremesso
Apesar dos vários períodos eleitorais que se aproximam, não é aceitável que o PS e a CDU usem os apoios concedidos para a construção do novo quartel dos Bombeiros, durante a gestão autárquica de uns e de outros, como arma de arremesso para daí tirar dividendos eleitoralistas. Julgamos que as instituições do Concelho, sejam elas de carácter social, cultural ou outro, devem ter o apoio e o respeito pelo trabalho desenvolvido . Ainda mais, tratando-se de uma instituição de utilidade pública que tão relevantes serviços presta a toda a comunidade. Esta instituição de carácter independente deveria ser deixada à margem dos interesses partidários.
O que queremos nós...
É notória a falta de debate político, na Assembleia, sobre as questões importantes para o desenvolvimento do Concelho. Precisamos que o poder seja exercido em função do bem estar e da melhoria das condições de vida dos munícipes, deixando de lado querelas pessoais. Precisamos que a oposição feita na Assembleia seja mais esclarecida, mais documentada e, sobretudo, mais interventiva. É por isso,também, que o Bloco de Esquerda faz falta!
5 de Julho, Núcleo do Bloco de Esquerda de Alcácer do Sal
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