terça-feira, 27 de dezembro de 2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Pelo Direito ao Serviço de Saúde

A política de saúde deste governo veio prejudicar e sobrecarregar ainda mais os mais idosos e, por consequência, os mais pobres e desprotegidos, pondo em causa direitos essenciais consignados na constituição: o direito a serviços de saúde. O encerramento dos serviços de saúde em algumas aldeias do nosso concelho, nomeadamente em Santa Susana e Montevil, vai aumentar os gastos com os serviços de saúde destas populações, já de si fragilizadas quer pela idade quer pelas baixas reformas que recebem. E um desrespeito por pessoas que toda a vida trabalharam a troco de muito pouco.

A insuficiência de serviços de transporte nas aldeias do concelho põe em causa o acesso fácil a consultas médicas, à aquisição de medicamentos por parte das populações mais isoladas e contribui para um aumento dos gastos com a saúde. Representa o abandono dos mais idosos e contribui para a desertificação do interior do concelho, impedindo a fixação das populações mais jovens.

Não nos podemos resignar e aceitar os custos de uma crise da qual não somos responsáveis. O encerramento destes serviços básicos de saúde é um retrocesso no desenvolvimento do país que cada vez mais nos lembra os tempos de um passado que não queremos que volte.

A saúde deve continuar a ser um direito.

Lutemos por ele!

Não podemos cruzar os braços.

In Folha de Alcácer, Dezembro de 2011,nº 75

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ao corajoso anónimo

Para quem anda com muitas comichões (que a inveja e a má língua abundam por esta terra maldita):
- O Teatro do Rio é um grupo de teatro AMADOR, o que significa que nenhum dos seus membros recebe ordenado ou qualquer pagamento pelo trabalho desenvolvido;
- O Teatro do Rio NÃO TEM, neste momento, subsídio, (e desde há dois anos), uma vez que apenas o aufere, obviamente, quando existem peças, sendo o dinheiro exclusivamente para cobrir as despesas de figurinos, cenários, etc.

- Em caso de dúvidas ou persistência dos sintomas, consulte a direcção do Teatro do Rio ou a Assembleia Municipal, na qual se encontram sempre pessoas ligadas ao Teatro do Rio.

Espero que tenham ficado coçados.

Nádia Penas

sábado, 10 de dezembro de 2011

Escumalha é quem se esconde atrás do "anónimo" para ofender os outros. Trate a sua psicose e as suas frustrações.
Ana Penas

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011


Na tomada de posse o Sr. Ministro Mota Soares chegou de lambreta, agora é conduzido num topo de gama.
Na primeira ida à Assembleia da República Sr. Ministro Mota Soares insurgiu-se contra os jobs for the boys, agora é vê-lo a nomear a rapaziada do CDS para os tachos do costume.Há quem chame a este tipo de comportamento hipocrisia. E quando a hipocrisia é feita á custa do dinheiro do erário público como é que isso se chama?

terça-feira, 6 de dezembro de 2011





O Bloco de Esquerda já aqui chamou a atenção para a forma com estão ser geridos os dinheiros de todos nós pelo executivo municipal.
Destacamos uma série de ajustes directos feitos pelo município, entre eles um contrato de prestação de serviços na área jurídica a um advogado da nossa cidade, por um período de 1095 dias, 126.000 euros.
Esta Semana, o executivo municipal veio publicitar que vai Cancelar temporariamente o serviço de transporte colectivo urbano porque o serviço tem um custo anual para o município de Alcácer do Sal na ordem dos 131.175 euros.
Em tempos de austeridade é, ainda mais, necessário saber gerir bem os dinheiros públicos. Fazer escolhas, fazer opções correctas que beneficiem toda comunidade. Não o contrário. Afinal, é da gestão do dinheiro de todos nós que se trata!
Já agora, em tempos de tamanha austeridade, quanto se vai gastar com as “iluminações natal”? Não haverá outras despesas prioritárias?

domingo, 4 de dezembro de 2011

Mensagem recebida sobre o Teatro do Rio

O senhor ou senhora que enviou mensagem sobre o Teatro do Rio está a fazer confusão com o blogue, que é do BLOCO DE ESQUERDA e não do Teatro do Rio! Assim, deve procurar explicações junto dos membros do Teatro do Rio ou na Assembleia Municipal. E já agora, de forma não anónima.
Obrigada.

Um desviou 600 euros e matou-se. Outro roubou 90 milhões e está na maior



Fiquei estupefacto, para não escrever o que proferi na altura em alto e bom som, com uma notícia avançada (…) no Expresso:
"Carlos Marques, o principal arguido de um dos processos saídos do caso BPN, devolveu mais de €16 milhões, que tinha recebido de forma fraudulenta. O dinheiro encontrava-se em contas na Suíça, segundo avança o site da SIC" "... "No total, com os juros incluídos, o empresário terá obtido um financiamento fraudulento do BPN de mais de €90 milhões, ainda de acordo com a SIC." "O arguido deverá passar para prisão domiciliária no final desta semana, tendo em conta a colaboração com as autoridades."
Pelo meio tivemos umas garantias falsas, contas no BES, transacções para aqui e para ali, compras e vendas de terrenos em Angola (esse país politicamente impoluto como se anda a descobrir) e sei mais lá o quê. Nada de especial. Pergunto:
Este senhor Carlos, pessoa idónea que devemos respeitar enquanto cidadão, um individuo que através de trabalho árduo amealhou em pouco tempo vários prémios do euromilhões que após algumas voltinhas pelo mundo obscuro das finanças, foi "estacionando" com carinho em várias garagens suíças, um individuo que ajudou a levar ao charco um banco que os portugueses estão a pagar vai assim, sem mais nem menos, para casa? Como? "Colaborou"? Desculpem? Será que li bem?
Há pessoas encarceradas que assim permanecem indefinidamente, algumas sem acusação, sem direito a nada, sem que ninguém os PROTEJA, alguns porque roubaram meia dúzia de tostões para aguentarem mais um dia e este senhor, um burlão de milhões, vai para o quentinho do lar à espera de destino porque, veja-se bem, se dignou a devolver 16 milhões dos 90 milhões que roubou? ROUBOU! Mas era suposto agradecermos-lhe a bondade do acto? Chamem já o Malato e vamos fazer-lhe um "Especial Carlos Marques" no Coliseu... E que tal erguer-lhe uma estátua, não? Ele e Oliveira e Costa, os dois abraçados, a fazerem um manguito de bronze ao Fernando Pessoa ali no Chiado - era bonito.
Recentemente, em Coimbra, Nuno - um funcionário das bilheteiras dos serviços municipalizados, desviou alegadamente 600€ das contas camarárias. O mesmo funcionário parece ter-se prontificado a restituir a "fortuna" que havia desviado. Politiquices rascas e a denúncia de um vereador socialista de nome Carlos Cidade, guerrinhas de faca e alguidar, levaram este caso directamente para a capa dos jornais mal terminou a reunião de câmara onde este confrontou o Presidente. Resultado: o funcionário chegou a casa no dia seguinte, fechou-se na garagem, meteu uma corda no pescoço e matou-se. Finito. Com apenas 35 anos e sem se despedir da mulher e do filho, Nuno pôs termo à vida.
As diferenças entre estes dois casos são simples. A primeira é óbvia: são 90 milhões de euros do Carlos menos 600 euros do Nuno, enfim..."é fazer as contas". A segunda tem a ver com o facto de uma pessoa ter ou não vergonha na cara, coisa que não abunda neste país. Nuno, que infelizmente já não está entre nós para dizer a vergonha que sentiu, e que fez com que pusesse termo a própria vida. Já o senhor Carlos Marques, novo colaborador da justiça portuguesa, um verdadeiro justiceiro, um altruísta, estará certamente instalado no seu "Palacete da Quinta da Casa Branca, em Carnaxide, avaliado em €5 milhões", que certamente terá, não uma, mas várias garagens.




Tiago Mesquita, Expresso

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Notícias do estado em vias de se tornar policial




Finalmente, os media começam a noticiar os sérios abusos cometidos pela polícia no dia da Greve Geral, sobretudo na manifestação que desceu até ao Parlamento.
Hoje, o Jornal de Notícias dá voz aos protestos de João Palma, líder sindical do Ministério Público: "A confirmarem-se os agentes provocadores, é grave". E a Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados: actuação da PSP foi "vergonhosa e indigna" e "Devem ser exemplarmente punidos os comandantes policiais ou membros do Governo que permitiram essas práticas".
Os indícios de que terá havido ordens superiores para que agentes infiltrados fingissem provocar os seus companheiros fardados são evidentes e tanto o director da PSP, Guedes da Silva, como o ministro da tutela, Miguel Macedo, têm de responder por estes abusos.



Sérgio Lavos aqui