terça-feira, 27 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Ao corajoso anónimo
- O Teatro do Rio é um grupo de teatro AMADOR, o que significa que nenhum dos seus membros recebe ordenado ou qualquer pagamento pelo trabalho desenvolvido;
- O Teatro do Rio NÃO TEM, neste momento, subsídio, (e desde há dois anos), uma vez que apenas o aufere, obviamente, quando existem peças, sendo o dinheiro exclusivamente para cobrir as despesas de figurinos, cenários, etc.
- Em caso de dúvidas ou persistência dos sintomas, consulte a direcção do Teatro do Rio ou a Assembleia Municipal, na qual se encontram sempre pessoas ligadas ao Teatro do Rio.
Espero que tenham ficado coçados.
sábado, 10 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Na primeira ida à Assembleia da República Sr. Ministro Mota Soares insurgiu-se contra os jobs for the boys, agora é vê-lo a nomear a rapaziada do CDS para os tachos do costume.Há quem chame a este tipo de comportamento hipocrisia. E quando a hipocrisia é feita á custa do dinheiro do erário público como é que isso se chama?
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Destacamos uma série de ajustes directos feitos pelo município, entre eles um contrato de prestação de serviços na área jurídica a um advogado da nossa cidade, por um período de 1095 dias, 126.000 euros.
Esta Semana, o executivo municipal veio publicitar que vai Cancelar temporariamente o serviço de transporte colectivo urbano porque o serviço tem um custo anual para o município de Alcácer do Sal na ordem dos 131.175 euros.
Em tempos de austeridade é, ainda mais, necessário saber gerir bem os dinheiros públicos. Fazer escolhas, fazer opções correctas que beneficiem toda comunidade. Não o contrário. Afinal, é da gestão do dinheiro de todos nós que se trata!
Já agora, em tempos de tamanha austeridade, quanto se vai gastar com as “iluminações natal”? Não haverá outras despesas prioritárias?
domingo, 4 de dezembro de 2011
Mensagem recebida sobre o Teatro do Rio
Um desviou 600 euros e matou-se. Outro roubou 90 milhões e está na maior
Fiquei estupefacto, para não escrever o que proferi na altura em alto e bom som, com uma notícia avançada (…) no Expresso:
"Carlos Marques, o principal arguido de um dos processos saídos do caso BPN, devolveu mais de €16 milhões, que tinha recebido de forma fraudulenta. O dinheiro encontrava-se em contas na Suíça, segundo avança o site da SIC" "... "No total, com os juros incluídos, o empresário terá obtido um financiamento fraudulento do BPN de mais de €90 milhões, ainda de acordo com a SIC." "O arguido deverá passar para prisão domiciliária no final desta semana, tendo em conta a colaboração com as autoridades."
Pelo meio tivemos umas garantias falsas, contas no BES, transacções para aqui e para ali, compras e vendas de terrenos em Angola (esse país politicamente impoluto como se anda a descobrir) e sei mais lá o quê. Nada de especial. Pergunto:
Este senhor Carlos, pessoa idónea que devemos respeitar enquanto cidadão, um individuo que através de trabalho árduo amealhou em pouco tempo vários prémios do euromilhões que após algumas voltinhas pelo mundo obscuro das finanças, foi "estacionando" com carinho em várias garagens suíças, um individuo que ajudou a levar ao charco um banco que os portugueses estão a pagar vai assim, sem mais nem menos, para casa? Como? "Colaborou"? Desculpem? Será que li bem?
Há pessoas encarceradas que assim permanecem indefinidamente, algumas sem acusação, sem direito a nada, sem que ninguém os PROTEJA, alguns porque roubaram meia dúzia de tostões para aguentarem mais um dia e este senhor, um burlão de milhões, vai para o quentinho do lar à espera de destino porque, veja-se bem, se dignou a devolver 16 milhões dos 90 milhões que roubou? ROUBOU! Mas era suposto agradecermos-lhe a bondade do acto? Chamem já o Malato e vamos fazer-lhe um "Especial Carlos Marques" no Coliseu... E que tal erguer-lhe uma estátua, não? Ele e Oliveira e Costa, os dois abraçados, a fazerem um manguito de bronze ao Fernando Pessoa ali no Chiado - era bonito.
Recentemente, em Coimbra, Nuno - um funcionário das bilheteiras dos serviços municipalizados, desviou alegadamente 600€ das contas camarárias. O mesmo funcionário parece ter-se prontificado a restituir a "fortuna" que havia desviado. Politiquices rascas e a denúncia de um vereador socialista de nome Carlos Cidade, guerrinhas de faca e alguidar, levaram este caso directamente para a capa dos jornais mal terminou a reunião de câmara onde este confrontou o Presidente. Resultado: o funcionário chegou a casa no dia seguinte, fechou-se na garagem, meteu uma corda no pescoço e matou-se. Finito. Com apenas 35 anos e sem se despedir da mulher e do filho, Nuno pôs termo à vida.
As diferenças entre estes dois casos são simples. A primeira é óbvia: são 90 milhões de euros do Carlos menos 600 euros do Nuno, enfim..."é fazer as contas". A segunda tem a ver com o facto de uma pessoa ter ou não vergonha na cara, coisa que não abunda neste país. Nuno, que infelizmente já não está entre nós para dizer a vergonha que sentiu, e que fez com que pusesse termo a própria vida. Já o senhor Carlos Marques, novo colaborador da justiça portuguesa, um verdadeiro justiceiro, um altruísta, estará certamente instalado no seu "Palacete da Quinta da Casa Branca, em Carnaxide, avaliado em €5 milhões", que certamente terá, não uma, mas várias garagens.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Notícias do estado em vias de se tornar policial
Hoje, o Jornal de Notícias dá voz aos protestos de João Palma, líder sindical do Ministério Público: "A confirmarem-se os agentes provocadores, é grave". E a Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados: actuação da PSP foi "vergonhosa e indigna" e "Devem ser exemplarmente punidos os comandantes policiais ou membros do Governo que permitiram essas práticas".
Os indícios de que terá havido ordens superiores para que agentes infiltrados fingissem provocar os seus companheiros fardados são evidentes e tanto o director da PSP, Guedes da Silva, como o ministro da tutela, Miguel Macedo, têm de responder por estes abusos.