Que não haja dúvida! O orçamento para 2010 apresentado, pelo executivo do Presidente Pedro Paredes, à Assembleia Municipal é um mau orçamento para o concelho de Alcácer.
É um orçamento que gere os dinheiros públicos de forma avulsa, são espantosos os montantes recorrentemente destinados às rubricas “outros serviços” e “outros serviços especializados”, sinal de uma administração que se preocupa em cativar verbas mas não sabe o que lhes fazer!
No limite, faz uma gestão discricionária. A este propósito, basta mencionar que são atribuídos ao Gabinete de Informação e Relações Públicas 373.161.00 euros… o que justifica a atribuição de tamanha verba?
Para além dos parques escolares da Comporta e do Torrão, este orçamento não apresenta projectos para o concelho. Por exemplo, quando tanto se fala da importância do turismo são destinados á “Promoção turística” 350 euros!
Por último, facto capital, este orçamento implementa a parceria com a empresa Águas de Portugal que a troco da construção da Etar Sul conduz à privatização da água pública!
O Bloco de Esquerda votou contra este orçamento. Fomos, coerentes, consequentes e responsáveis!
De facto, ele poderia ter sido reprovado se tivesse sido essa a postura de toda a oposição de Esquerda. Pelos vistos, não foi! Não foi essa a postura da CDU! A Bancada da CDU, nesta votação de extrema importância para o concelho, não comparecer na sua totalidade (13 deputados) . Esteve em falta um dos seus deputados.
Assim sendo, foi ,no mínimo, inconsequente o voto da CDU contra este orçamento! Votou contra mas a não comparência da totalidade da sua bancada parlamentar permitiu que o resultado final fosse 13 votos a favor (PS e PSD) e 13 votos contra (BE e CDU) desempatados pelo voto de qualidade do Presidente da Assembleia; o orçamento foi aprovado com a conivência da CDU!.
Perguntamos como é possível um força política credível votar contra um orçamento e, simultaneamente, com a ausência dos seus eleitos possibilitar a sua aprovação? Que nome podemos dar a esse comportamento?
De novo, fica bem claro quem, realmente, faz oposição de esquerda e, sobretudo, responsável ao executivo camarário. É essa a postura do Bloco , a Esquerda de Confiança!
É um orçamento que gere os dinheiros públicos de forma avulsa, são espantosos os montantes recorrentemente destinados às rubricas “outros serviços” e “outros serviços especializados”, sinal de uma administração que se preocupa em cativar verbas mas não sabe o que lhes fazer!
No limite, faz uma gestão discricionária. A este propósito, basta mencionar que são atribuídos ao Gabinete de Informação e Relações Públicas 373.161.00 euros… o que justifica a atribuição de tamanha verba?
Para além dos parques escolares da Comporta e do Torrão, este orçamento não apresenta projectos para o concelho. Por exemplo, quando tanto se fala da importância do turismo são destinados á “Promoção turística” 350 euros!
Por último, facto capital, este orçamento implementa a parceria com a empresa Águas de Portugal que a troco da construção da Etar Sul conduz à privatização da água pública!
O Bloco de Esquerda votou contra este orçamento. Fomos, coerentes, consequentes e responsáveis!
De facto, ele poderia ter sido reprovado se tivesse sido essa a postura de toda a oposição de Esquerda. Pelos vistos, não foi! Não foi essa a postura da CDU! A Bancada da CDU, nesta votação de extrema importância para o concelho, não comparecer na sua totalidade (13 deputados) . Esteve em falta um dos seus deputados.
Assim sendo, foi ,no mínimo, inconsequente o voto da CDU contra este orçamento! Votou contra mas a não comparência da totalidade da sua bancada parlamentar permitiu que o resultado final fosse 13 votos a favor (PS e PSD) e 13 votos contra (BE e CDU) desempatados pelo voto de qualidade do Presidente da Assembleia; o orçamento foi aprovado com a conivência da CDU!.
Perguntamos como é possível um força política credível votar contra um orçamento e, simultaneamente, com a ausência dos seus eleitos possibilitar a sua aprovação? Que nome podemos dar a esse comportamento?
De novo, fica bem claro quem, realmente, faz oposição de esquerda e, sobretudo, responsável ao executivo camarário. É essa a postura do Bloco , a Esquerda de Confiança!
Prosa de Dezembro
ResponderEliminarpor Baptista Bastos - 30/12/2009
Fecho o ano, remato a frase e concluo: esta gente não gosta da gente. No entanto, construímos as casas deles, montamos-lhes as electricidades, as águas correntes, limpamos as suas sujidades, areamos os seus metais, brunimos as suas roupas, ensinamos os seus filhos, escrevemos os jornais e os livros que deviam ler. Esta gente dirige os nossos destinos, orienta os nossos dias, determina os nossos ordenados, impõe o nosso comportamento, comanda o nosso presente, molda o nosso futuro. Nunca sabemos do que está a falar, porque não fala seriamente e baralha a sua estranha cumplicidade com a crueldade e o crime. Esta gente perdeu o contacto com a humanidade e despediu a bondade dos seus propósitos.
Nenhum de nós é inocente. Pertencemos ao bragal de uma civilização que cumpriu a vocação do conquistador: matou, estropiou, escravizou, mas fez do mato a cama onde dormiu com as mulheres que alimentavam as fantasias dos nossos sonhos. Uma combinação perfeita de poesia e maldade. Ortega chamou-lhe o homem e a sua circunstância. Não atenuou a culpa, mas deu que pensar.
Não nos cansámos, depois da Índia. Simplesmente, não somos propensos a continuidades. Enchemos as arcas daquela gente, tornámo-la poderosa, acedemos aos seus mandos e tocámos a guitarra de um melancólico fadário. Recalcitrámos quando nos negaram uma fatia do bolo. Havíamos cedido de mais, por indolência e por medo. O medo conviveu sempre connosco. E ainda nos não desenvencilhámos das suas tenazes. A sombra pesada e altíssima de todas as Inquisições não esmoreceu. O medo foi concebido como uma fortaleza que resguarda, protege e defende o protocolo exclusivo da Casa, da Casta e do Sangue, expressão vital de todas as iniquidades.
Tenho pensado nisto tudo, nos últimos tempos. Os últimos tempos foram favoráveis aos inventários. É uma elaboração inevitável que, ocasionalmente, nos permite aproximar da verdade. Reafirmou-se-me a ideia de que tudo gira à volta de sentimentos e emoções. E de que aquela gente não venceu nenhuma batalha: limitou-se a receber. Este agrupamento hermético organizou-se como uma família agradável que entre si sempre se ajudou e amparou. Seja de onde for a sua procedência, estão intermitentemente no poder, uns e outros, os mesmos.
Tudo parece perdido porque tudo parece inamovível. Contudo, ante esta empresa de demolição moral e de domínio absoluto, é preciso resistir. É preciso compreender que nós somos imprescindíveis. Examinamo-los: são sombrios e tristes, desamparados de gramática e arrogantes na sua obstinada maneira de manter um socialismo ou uma social-democracia degenerados e de má-fé. Sumiu-se, nesta aflitiva e aflita mediocridade, a qualidade áurea de um projecto que nos inspirou.
Fecho o ano, remato a prosa e desejo-vos tudo o que há de melhor.
Em Alcácer tudo é possível!!
ResponderEliminarEstá mais que claro que a CDU enganou a população, votou contra (para salvar as aparências) mas ordenou a um elemento que faltasse permitindo assim a sua aprovação (não foi desleixo, foi negociata política).
Pergunta a população de Alcácer: a CDU faz negociatas com um Lince? A que preço? Em troca de quê? O que se vai seguir nos próximos 4 anos?
PARABÉNS BE por denunciarem estes negócios sujos à população de Alcácer.
“Paraíso 2009”
ResponderEliminarFelizmente vamos despedir-nos deste malfadado ano de 2009, já não era sem tempo, todos estávamos já desejosos de ver a crise pelas costas, esta crise que afectou muitos de nós, mas que para uma boa maioria foi apenas virtual, terá sido mesmo artificial a julgar pelos resultados financeiros nos principais mercados.
O principais índices bolsistas registaram as maiores subidas da última década tendo mesmo o da bolsa portuguesa, o PSI 20, subido 33,5 por cento em 2009, o maior ganho anual em 12 anos, ficando entre as maiores subidas da Europa, nós que habitualmente nos ficamos pelos últimos lugares no que respeita a indicadores sociais, pelo menos em capitalização bolsista levamos de vencidos os nossos parceiros.
As vendas de carros de luxo por essa Europa fora também obtiveram neste último ano incrementos significativos, tendo mesmo uma das marcas de topo deste segmento conseguido o maior aumento percentual precisamente no nosso país, mais uma vez aqui conseguimos um bom desempenho, a superar mais uma vez neste indicador os nossos parceiros europeus.
Também uma boa parte das matérias primas transaccionadas viram os seus preços subir acima dos valores da última década e nomeadamente o barril de petróleo, matéria-prima que condiciona tudo o resto, foi transaccionado a 78,50 dólares neste final de 2009, contas feitas subiu 82% num só ano, o melhor desempenho dos últimos 11 anos, também aqui um facto assinalável em ano de crise.
A reboque desta pretensa crise houve também algumas instituições financeiras que viram entrar-lhes nos cofres alguns milhões à borla, talvez como prémio pela má gestão que praticaram e também muitas empresas à boleia puderam emagrecer os seus quadros e engordar os seus cofres com verbas vindas de uma muito conveniente lay-off, podendo agora encetar a retoma sem ter que dar quaisquer contrapartidas.
A julgar por estes resultados a crise apenas tocou aqueles que tiveram o azar de ter sido dispensados por muitas destas empresas e que agora o Estado irá ter que tomar a seu cargo, ou seja todos nós e bem vamos ter que suportar, porque para os demais como se viu, tenha sido pelos seus méritos ou deméritos, o ano que agora finda trouxe ganhos assinaláveis e muito acima da média dos últimos anos, o que fez de 2009 um verdadeiro paraíso.
“Fim da linha”
ResponderEliminarQuando nos seus discursos de ano novo os dois principais magistrados da nação apenas nos recomendam que tenhamos bom senso e confiança, deixando no ar um vazio, a juntar a todos os vazios que nos acompanham, sem que apresentem qualquer ideia nova ou projecto, é bem possível que tenhamos chegado ao fim da linha.
Somos chegados ao fim da linha na economia, já toda a gente sabia, mas agora já ninguém tem dúvidas depois de uns poucos terem conseguido enganar quase todos, durante bastante tempo e todos terem ignorado os sinais de alerta, mesmo depois de estes se terem tornado por demais evidentes, é a economia estúpido.
Somos chegados ao fim da linha na política, pelo menos esta que conhecemos com estes políticos que mais não têm feito do que olhar para os seus interesses e para os interesses das corporações a que pertencem, ou fingem pertencer, quantas vezes legislando por impulso e avulso para se porem a cobro da justiça, que já ninguém acredita seja cega.
Somos chegados ao fim da linha na ética, já há muito se sabia não existirem tais valores, mas ainda nos íamos deixando iludir, só que agora tanta corrupção, favorecimento, má gestão que levam a que pelo menos um terço da riqueza produzida seja consumida por estas inexistentes redes de faces ocultas, nos deixam a todos descrentes.
Somos chegados ao fim da linha na saúde e na velhice, direitos constitucionalmente consagrados, mas a que cada vez mais só chega quem tem algumas posses, já ouvi até de um amigo a ideia de que no futuro seremos forçados a alienar património próprio para fazer face ás últimas etapas da vida pois os custos vão tornar-se enormes e incomportáveis para o sistema de segurança social público, que já hoje se diz falido.
Somos chegados ao fim da linha na justiça e estado de direito, pois já ninguém tem dúvidas do fim da separação de poderes, tal não é a promiscuidade em que todos eles, executivo, legislativo e judicial se deixaram envolver e que farão ruir a prazo este estado e onde só mesmo os que estão dentro dos poderes ainda não se deram conta do ridículo a que quase diariamente se expõem, ou então já perderam toda a vergonha.
Pelo cenário quem tem razão são mesmos aqueles dois magistrados, pois só nos resta ter confiança e bom senso, ter confiança de que não vamos ficar desempregados, ter o bom senso de não arranjar problemas com a justiça, ter confiança que a economia vai crescer como nunca, ter o bom senso de optar por sólidos valores éticos, ter confiança que vamos envelhecer com saúde e no final ter o bom senso de escolher outras linhas pois estas chegaram ao seu fim.
JOAN BAEZ
ResponderEliminar10 de Março – 21h30
A Primeira-Dama do Folk e uma das vozes mais importantes da história da música, Joan Baez, vem a Portugal para dois concertos únicos, dia 8 de Março na Casa da Música e dia 10 de Março no Coliseu Lisboa.
Nascida em Nova Iorque, Joan Baez começou a cantar ao vivo há mais de 50 anos e conta com mais de 30 álbuns editados. Vendeu milhões de discos e deu concertos pelo mundo inteiro, sendo ainda uma das principais activistas em muitas questões fundamentais como os direitos civis e o casamento homossexual.
Além dos êxitos alcançados com as suas próprias músicas, como "Diamonds & Rust", Joan Baez ficou ainda conhecida por interpretações marcantes de temas como "We Shall Overcome" (imortalizado na versão ao vivo em Woodstock) ou "It Ain't Me, Babe", de Bob Dylan, com quem manteve uma relação.
Joan Baez, Diamonds and Rust - Live, 1975
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=GGMHSbcd_qI
Judas Priest-Diamonds and Rust
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=mIC7KQPDuDc&feature=related
Da Vida... não Fales Nela
ResponderEliminarDa vida... não fales nela,
quando o ritmo pressentes.
Não fales nela que a mentes.
Se os teus olhos se demoram
em coisas que nada são,
se os pensamentos se enfloram
em torno delas e não
em torno de não saber
da vida... Não fales nela.
Quanto saibas de viver
nesse olhar se te congela.
E só a dança é que dança,
quando o ritmo pressentes.
Se, firme, o ritmo avança,
é dócil a vida, e mansa...
Não fales nela, que a mentes.
Jorge de Sena, in 'Pedra Filosofal'
“A voz do dono”
ResponderEliminarQuem não se lembra da velhinha etiqueta discográfica “His master’s voice”, ainda do tempo dos discos de grafonola, que era representada pela imagem de um cão sentado perto da campânula do dito instrumento musical, cuja tecnologia de reprodução não era ainda muito apurada e por vezes reproduzia algumas notas dissonantes.
Mas quase sempre é necessário que surjam notas dissonantes para que depois se possa alcançar a evolução e a harmonia musical, coisa que hoje em dia pouco se pratica pois fica-se quase sempre pelo politicamente correcto, talvez por incapacidade ou receio de ir contra a voz do dono e arcar com as consequências que tal possa acarretar.
É uma forma estranha de actuar, mas muito comum, ainda temos bem presente a recente votação na nossa Assembleia da República em que apenas foram concedidas algumas excepções, mas todos os resultados foram condicionados pela disciplina de voto imposta pelas diversas corporações presentes no hemiciclo, qual resposta de presente à voz do dono, perdão, do líder.
Para além de estranha é uma forma castradora de actuar pois não havendo dissonância, a música sai sempre igual e harmoniosa, mas não permite descobrir caminhos de evolução que só o politicamente incorrecto permitiria discutir e desbravar, assim parece andarmos num vai e vem constante entre o nada e o coisa nenhuma, a julgar pelos avanços reformistas da anterior legislatura que estão agora quase todos a fazer marcha a ré.
Diz um conhecido artista nosso contemporâneo que um artista satisfeito não existe ou é estúpido, seguindo esta linha de raciocínio eu diria também que um político satisfeito não existe ou é estúpido e isto sentido lato, em que todos somos actores políticos e não nos podemos conformar com aquilo que observamos ao nosso redor, se nos conformamos é porque somos estúpidos ou o nosso dono, perdão, o nosso líder, não nos permite exercitar melhor a nossa capacidade de observação.
O que nos resta então, resta-nos escolher entre o dono, perdão, entre o líder que nos proporciona o melhor conforto, em troca claro está da castração do nosso sentido de observação e da possibilidade de intervenção e de mudança de tudo aquilo que nos rodeia, ou sermos cães vadios e portanto não termos que atender à voz do dono.
“Inverno”
ResponderEliminarInverno que lindo dia
chove a cântaros lá fora
e eu não vejo a hora
de ir brincar com a Maria
de ir brincar com a Maria
eu brinco sempre no parque
mas agora só entorna
é mesmo Inverno lá fora
e eu não vejo a hora
de ir brincar com a Maria
brinco em casa com o mano
que outra coisa não podia
chove a cântaros lá fora
e eu não vejo a hora
de ir brincar com a Maria
Inverno que lindo dia.
Tudo Por Um Beijo, de Jorge Palma
ResponderEliminarTema principal da banda sonora do filme "A Bela e o Paparazzo", de António Pedro Vasconcelos
Eu não sei bem quem tu és
Sei que gosto dos teus pés
Do teu olhar atrevido
Tu baralhas-me a razão
Invades-me o coração
E eu ando um pouco perdido
Troco tudo por um beijo
Mais vale morder um desejo
Que ter toda a fama do mundo
Troco tudo por um beijo
Mais vale morder um desejo
Que todo o dinheiro do mundo
Adivinha onde eu cheguei
Desde o tempo em que roubei a tua privacidade
Fiz de ti lírio quebrado
Fera de gesto acossado, vendi a tua ansiedade
Troco tudo por um beijo
Mais vale morder um desejo
Que ter toda a fama do mundo
Troco tudo por um beijo
Mais vale morder um desejo
Que todo o dinheiro do mundo
E agora que estamos sós, vamos ser apenas nós
Dar a volta ao argumento
Vamos fugir em segredo
Sumir por entre o enredo, soltar o cabelo ao vento
Troco tudo por um beijo
Mais vale morder um desejo
Que ter toda a fama do mundo
Troco tudo por um beijo
Mais vale morder um desejo
Que todo o dinheiro de mundo
http://bloguepalmaniaco.blogspot.com/2010/01/bela-e-o-paparazzo-tudo-por-um-beijo.html
As obras e os favores concedidos
ResponderEliminarQue, do rectângulo à beira mar,
Por valores nunca antes tentados,
Passaram ainda além dos milhões,
Em cartas e envelopes disfarçados
Mais do que prometia a corrupção humana,
E entre contas remotas edificaram
Novas mansões, que tanto desfrutaram;
E também as cunhas gananciosas
Daqueles boys que foram somando
A lábia e o discurso indecoroso
De junta a hemiciclo foram habitando,
E que por promessas imaginosas
Se vão da lei da Vida alheando
Gritando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
( Autor desconhecido )
Portugal, Portugal
ResponderEliminarComposição: Jorge Palma
Tiveste gente de muita coragem
E acreditaste na tua mensagem
Foste ganhando terreno
E foste perdendo a memória
Já tinhas meio mundo na mão
Quiseste impor a tua religião
E acabaste por perder a liberdade
A caminho da glória
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Tiveste muita carta para bater
Quem joga deve aprender a perder
Que a sorte nunca vem só
Quando bate à nossa porta
Esbanjaste muita vida nas apostas
E agora trazes o desgosto às costas
Não se pode estar direito
Quando se tem a espinha torta
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Fizeste cegos de quem olhos tinha
Quiseste pôr toda a gente na linha
Trocaste a alma e o coração
Pela ponta das tuas lanças
Difamaste quem verdades dizia
Confundiste amor com pornografia
E depois perdeste o gosto
De brincar com as tuas crianças
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Teatro Villaret recebe «Remix em Pessoa» de Jô Soares
ResponderEliminarO apresentador da TV Globo Portugal Jô Soares vai estar no Teatro Villaret a partir de 7 de Fevereiro de 2010 para protagonizar um espectáculo sobre poemas de Fernando Pessoa, baseado no seu CD «Remix em Pessoa».
«Porquê Pessoa? Porque Pessoa é essencial», afirma o apresentador que já esteve em digressão no Rio de Janeiro e São Paulo.
No espectáculo, Jô Soares «diz» os poemas de Fernando Pessoa. «Prefiro dizer a declamar», brinca.
Jô é um entusiasta conhecedor da obra do poeta português desde os 14 anos. Segundo o próprio, conheceu a obra de Fernando Pessoa durante uma viagem que fez a França e desde então nunca mais parou de ler a sua poesia.
RECTIFICAÇÃO DE DATAS REMIX EM PESSOA
ResponderEliminarJô Soares, o conhecido apresentador da TV Globo Portugal diz poemas de Fernando Pessoa de 29 de Janeiro a 7 de Fevereiro de 2010, no Teatro Villaret, em Lisboa.