quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Dar força à tua voz

A equipa de apoio ao Deputado Municipal do BE estará à tua disposição, quinzenalmente, todos os SÁBADOS a partir de 19/12/2009, das 15h às 19h, na sede (Estrada do Sr. dos Mártires).
Lá estaremos para ouvir os munícipes e ajudar a concretizar as suas aspirações. Procuraremos ser a voz dos que , sendo a maioria, são quem menos pode!

1 comentário:

  1. “O Capote”

    Embora muitos o conheçam como alentejano, existe nas mais variadas regiões do país e que jeito que dá nestes dias frios de Inverno, nestes e na quase totalidade dos 365 dias do ano, quando as coisas dão para o torto é sempre aconselhável ter um por perto para poder sacudir a água do dito.

    Assenta sempre bem em qualquer gestor ou chefia, principalmente quando a situação se complica e a missão não se cumpre, este pode sempre dizer que os objectivos que traçou foram mal interpretados e daí o descalabro, ou invocar uma qualquer crise, sacudindo assim a água do capote.

    Acontece também sempre que um novo executivo entra em funções, pois já nos foram habituando ao longo destes anos com o discurso da miserável gestão anterior que quase nos levou ruína e que obriga a um esforço suplementar, sacodem assim a água do capote e quem se molha são quase sempre os mesmos.

    Também já assistimos a outras formas mais sofisticadas de sacudir a água do capote, sendo um bom exemplo disso o que se passou com a nossa agricultura e pescas, em que a sua quase destruição nada teve a ver com a nossa vontade nem forma de actuar, pois fomos vitimas de tenebrosas imposições vinda de fora.

    Existe também na justiça com a criação dos mega processos em cada um dos titulares de instituições com responsabilidades nacionais, veste o seu e se diverte a sacudir a água em cima do colega, no fim saem todos salpicados, mas quase sempre os arguidos passam por entre as gotas de água ao verem prescrever os processos.

    São meros exemplos entre inúmeros outros que seria possível invocar, mas que comprovam a sua utilidade, sem dúvida uma instituição nacional a preservar pois permite àquele que o usa manter-se seco enquanto sacode a água do seu capote para cima doutros.

    Só mesmo a nossa anfitriã não necessita de capote para nos molhar a todos e por vezes fazer-nos outras patifarias bem piores e ao que parece não é possível inverter esta situação como ficou bem patente na recente cimeira do clímax em que o negócio parece ter saído furado, mas também as forças da natureza nunca ninguém as venceu, talvez aqui a situação se inverta e venhamos a ter todos que nos abrigar debaixo do dito capote.

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