terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Assembleia Municipal




A Assembleia Municipal de Alcácer do Sal aprovou ontem, por unanimidade, dois votos de pesar, pelo recente falecimento dos cidadãos Américo Soares e Eduardo Lynce de Faria. Aprovou igualmente, com uma abstenção, do Bloco de Esquerda, a moção “Todos pelo concelho de Alcácer do Sal”, apresentada pelos deputados do Partido Socialistas e que apelava à união de esforços em prol do desenvolvimento de Alcácer do Sal.

Da ordem de trabalhos faziam parte pontos importantes, como a prestação de contas da EMSUAS, a previsão do mapa de pessoal da câmara ou o orçamento para 2010, mas a reunião foi interrompida à meia-noite quando, tal como está previsto no regimento da Assembleia, os deputados foram chamados a votar a continuação dos trabalhos para além dessa hora.

Os votos contra da CDU e duas abstenções, uma do Bloco de Esquerda e uma de um deputado socialista decretaram a suspensão dos trabalhos, obrigando a marcação de nova sessão, para as 20h30 do dia 29 de Dezembro, terça-feira, novamente no Auditório Municipal de Alcácer do Sal.
in:CMAS

1 comentário:

  1. “N’Arena”

    D’Évora onde já não reina só a festa brava, desta vez reinou a Orquestra Sinfónica da Ucrânia, referenciada como uma das mais reconhecidas da Europa e eu descobri que afinal da Ucrânia não vêm só trolhas, pedreiros e ladrilhadores mas também músicos e a sua bela música.

    O palco decorado de forma simples mas magnífica, com réplicas de colunas e capiteis qual templo de Diana, e elas loiras, de pele muito clara e olhos claros lindos de morrer, deles também certamente muita coisa haveria a dizer mas não sou especialista na matéria.

    A primeira parte iniciou-se com as colunas e capiteis a reflectir uma ténue luz em tom de azul, com a abertura de “O Morcego” de J.Strauss e prosseguiu com um tércio de valsas de J.Strauss Jr. e que dizer senão olé, olé e olé, ou não estivéssemos nós numa arena, a d’Évora.

    Seguiram-se interpretações brutais da soprano Malgorzata Dugosz e perguntava-me eu como era possível que aqueles sons saíssem de uma figura tão esbelta e singela, é certo que estava um pouco de frio ou não fosse Natal, mas os arrepios que senti não foram por esse motivo e sim provocados pela vibração de vários conjuntos de notas de grande intensidade vocal.

    Na segunda parte as colunas e capiteis assumiram uma tonalidade ouro, como que a condizer com os cabelos doirados das intérpretes e o tenor Oleksandr Semchiek brindou-nos com uma bela e potente interpretação de “Granada” do compositor castelhano A.Lara, mais um olé por maioria de razão, dado tratar-se de uma composição originária da terra da festa.

    O Concerto de Natal prosseguiu com outras valsas, polkas e marchas de J.Strauss Jr., com o público a corresponder no acompanhamento com palmas, naquelas composições em que é tradicional isso acontecer nestes concertos festivos, pena é que esse mesmo público não tivesse acorrido em maior número, pois o espectáculo valeu a pena.

    ResponderEliminar