domingo, 13 de dezembro de 2009

AFINAL, QUEM ESTÁ A BLOQUEAR O FUNCIONAMENTO DA JUNTA DE FREGUESIA DA COMPORTA?


AFINAL, QUEM ESTÁ A BLOQUEAR O FUNCIONAMENTO DA JUNTA DE FREGUESIA DA COMPORTA? É público que o Bloco de Esquerda elegeu uma candidata à Assembleia de Freguesia da Comporta. Candidatámo-nos porque entendemos nosso direito e dever lutar, com a população, por um futuro melhor e mais digno para a freguesia. Foi esse o sentido das posições que tomámos nas sessões realizadas para a instalação da Mesa da Assembleia de Freguesia da Comporta. Porque entendemos que:- A CDU, apesar de ter sido a lista mais votada, não teve maioria absoluta, logo não pode querer funcionar como tal.- A CDU andou quatro anos “de costas voltadas” para a Câmara Municipal de Alcácer do Sal - facto prontamente aproveitado pelo executivo para justificar a falta de apoios - devido a questões meramente políticas; nós não queremos cair no mesmo erro.- Um executivo formado por outras forças políticas, que não só a CDU, terá mais força e mais peso nas decisões tomadas pela Câmara Municipal.- Somos democratas e acreditamos que todos juntos poderemos ir bastante mais longe em defesa da nossa freguesia.- Pusemos, por isso, em causa, os processos anti-democráticos com que a CDU, na pessoa da Presidente de Junta eleita, orientou os trabalhos e decidiu à revelia de quase todos. Não poremos nunca em causa a legitimidade do partido vencedor, mas não pactuaremos com atitudes dessa natureza, em nome das mais elementares regras da democracia (já solicitámos, entretanto, o parecer a várias Entidades competentes na matéria)- Finalmente: a vossa luta, os vossos desejos, as vossas vontades e as vossas necessidades, são as de todos nós. Porque também residimos na freguesia, somos pais e mães que queremos o melhor para os nossos filhos. Lutamos por isso até ao fim; não pactuaremos com ilegalidades. PS: Um apelo à Presidente da Junta eleita, Maria José: que pense pela própria cabeça, menos pela do partido ou de outras pessoas alheias à realidade da Comporta. Afinal, a Freguesia da Comporta e os seus habitantes têm problemas, interesses e vontades próprias, e deverão ter poder, competência e responsabilidade para lutar pela freguesia. Com carinho, pelo Bloco de Esquerda Cecília Oliveira

4 comentários:

  1. Realidade

    Fomos longe demais, para voltar
    Aos antigos canteiros onde há rosas.
    Em nós, o ouvido, quase e, quase, o olhar
    Buscam nas cores vozes misteriosas...

    Mas o mistério é flor da juventude.
    Não rima com poemas desumanos.
    A idade — a nossa idade! — nunca ilude.
    Só uma vez é que se tem vinte anos.

    Quebrámos todos, todos os espelhos
    E o sol que, neles, está hoje posto
    Já não reflecte os lábios tão vermelhos
    Que nos iluminam, sempre, o rosto.

    Realidade? Há uma: apenas esta!
    — Somos espectros na cidade em festa.

    Pedro Homem de Mello, in "Eu Desci aos Infernos"

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  2. Caro Bloco de Esquerda, estou na expectativa relativamente ao vosso espírito crítico tão apregoada na campanha eleitoral passada. Agora que são poder, e não querendo retirar importância`a esta questão da JF da Comporta, gostaria de saber qual a perspectiva política do BE relativamente à questão da venda de património municipal por parte do Executivo PS (Terreno entre a Torre e os Brejos da Carregueira) a pretexto da falta de liquidez dos cofres municipais. E já agora, no futuro próximo, aquando da votação da proposta de venda, qual será o sentido de voto do BE?

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  3. “Mitos”

    Há muito anos ainda a terra era plana, e ai de quem se atrevesse a dizer o contrário pois logo seria condenado por contrariar a teoria aceite entre os iluminados da época, este mito só muitos anos mais tarde viria a ser desfeito, tendo-se aceite aquilo que hoje se sabe, com base em descobertas posteriores.

    Por falar em mitos houve depois um tempo em que era muito comum o nosso planeta ser visitado por objectos voadores não identificados, ou Ovnis, havendo imensos relatos e até um espécime de ET muito bem guardado nos EUA, estranhamente desde há muitos anos a esta parte os ET’s deixaram de se interessar por nós.

    Veio depois um mito bastante mais simples e próximo de todos que foi o do uso de botas ortopédicas, quase todos numa certa idade necessitávamos para corrigir defeitos de postura dos membros inferiores, houve depois o mito da necessidade de correcção da dentição com recurso aos chamados aparelhos, este ainda se mantem só os aparelhos é que evoluíram em sofisticação.

    Fomos depois visitados pelo mito do ano 2000, aqui d’el Rei que o mundo iria acabar, mas como era uma ideia demasiado pouco crível, eis que aí sim seria o fim de muitos sistemas informáticos, o que provocaria uma caos imenso, do qual não cheguei a sentir os efeitos, provavelmente porque estava muito distraído.

    Mas isto ainda não é nada pois seguiram-se os mitos das vacas loucas, das quais não sei se restam algumas, mas aquelas com as quais me cruzo esporadicamente têm-se-me afigurado bastante sãs de corpo e mente, o da gripe das aves, dos porcos que embora provoquem danos infimamente inferiores quando comparados com outras doenças da humanidade, não sei bem porquê dominaram e dominam até à exaustão o espaço mediático.

    Agora visita-nos a crise, não a elevaria à categoria de mito porque afecta de facto muita gente, mas então o que dizer do tempo em que meia dúzia de sardinhas e meio pão tinham que chegar para a refeição de uma família de treze pessoas, como era comum existirem naquela época, comparativamente, agora estaremos a atravessar uma crise de abundância, que nos diz quem sabe não tarda nada já terá terminado.

    Do aquecimento global também já não nos livramos, pois nos biliões de anos que o planeta já leva seguramente muitos ciclos de arrefecimento, seguidos por outros de aquecimento se deram e será esta portanto uma regra da natureza que não vamos poder contrariar pois como já ouvi alguém dizer e muito bem, com a natureza não se negoceia.

    E que poderemos mais esperar então, talvez o mito do fim dos mitos, não sei se não seria uma boa escolha pois permitir-nos-ia concentrar esforços na resolução de problemas que de facto afectam milhares de seres nossos iguais, os quais nos passam na maior parte do tempo despercebidos enquanto andamos distraídos com os outros mitos.

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  4. Para @ Juventude Inquieta:

    Queres saber qual o nosso sentido de voto... Então tens que te manter atent@!!

    Vai dando notícias!

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