terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O meu barco de papel


África – talvez o continente mais vulnerável às alterações climáticas, com cheias e secas que já são sintomas de uma mudança que vem para ficar, em muitos países onde cada habitante emite menos de uma tonelada de dióxido de carbono (menos oito vezes que em Portugal).

A raiva de muitos delegados que hoje se manifestaram ao fim da tarde no interior do Bella Center era bem legítima – sem financiamento, sem capacitação, sem o devido apoio dos países desenvolvidos, que não enriqueça ainda mais alguns indivíduos do continente mas apoie a maioria da população, África sofrerá ainda mais com este problema ambiental… e não merece.

Quercus, no interior do Bella Center, Copenhaga

2 comentários:

  1. Earth Song - Michael Jackson (legendado em português)

    http://www.youtube.com:80/watch?v=oJEqJ9yALx8

    O que virou do nascer do sol?
    E a chuva?
    O que virou de tudo
    Que você disse que iríamos ganhar?
    E os campos de extermínio?
    Vamos ter uma descanso?
    E o que vai virar de tudo
    Que você disse que era meu e teu?
    Você já parou pra pensar
    Sobre todo o sangue derramado?
    Já parou pra pensar
    Que a Terra, os mares estão chorando?

    Aaaaaaaaah Oooooooooh
    Aaaaaaaaah Oooooooooh

    O que fizemos com o mundo?
    Olhe o que fizemos
    E a paz
    Que você prometeu a seu único filho?
    O que virou dos campos floridos?
    Vamos ter um descanso?
    O que virou de todos os sonhos
    Que você disse serem teus e meus?
    Você já parou pra pensar
    Sobre todas as crianças mortas com a guerra?
    Você já parou para a notícia
    Esta chorando Terra, a sua terra chorando

    Aaaaaaaaah Oooooooooh
    Aaaaaaaaah Oooooooooh

    Eu costumava sonhar
    Costumava viajar além das estrelas
    Agora já não sei onde estamos
    Embora saiba que fomos muitos longe

    Aaaaaaaaah Oooooooooh
    Aaaaaaaaah Oooooooooh

    Aaaaaaaaah Oooooooooh
    Aaaaaaaaah Oooooooooh

    O que vai virar do passado?
    (E de nós?)
    E os mares?
    (E de nós?)
    O céu está caindo
    (E de nós?)
    Não consigo nem respirar
    (E de nós?)
    E a terra sangrando?
    (E de nós?)
    Não conseguimos sentir as feridas?
    (E de nós?)
    E o valor da natureza?
    (ooo, ooo)
    É o ventre do nosso planeta
    (E de nós?)
    E os animais?
    (E de nós?)
    Fizemos de reinados, poeira
    (E de nós?)
    E os elefantes?
    (E de nós?)
    Perdemos a confiança deles?
    (E de nós?)
    E as baleias chorando?
    (E de nós?)
    Estamos destruindo os mares
    (E de nós?)
    E as florestas?
    (ooo, ooo)
    Queimadas, apesar dos apelos
    (E de nós?)
    E a terra prometida?
    (E de nós?)
    Rasgada ao meio pelos dogmas
    (E de nós?)
    E o homem comum?
    (E de nós?)
    Não podemos libertá-lo?
    (E de nós?)
    E as crianças chorando?
    (E de nós?)
    Não consegue ouvi-las chorar?
    (E de nós?)
    O que fizemos de errado?
    (ooo, ooo)
    Alguém me fale o porquê
    (E de nós?)
    E os bebês?
    (E de nós?)
    E os dias?
    (E de nós?)
    E toda a alegria?
    (E de nós?)
    E o homem?
    (E de nós?)
    O homem chorando?
    (E de nós?)
    E Abraão?
    (E de nós?)
    E a morte de novo?
    (ooo, ooo)
    A gente se importa?

    Aaaaaaaaah Oooooooooh
    Aaaaaaaaah Oooooooooh

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  2. “Empobrecimento lícito”

    “Quem não rouba nem herda só junta mer_a”, já assim dizia o meu avô, é por isso que a discussão sobre o enriquecimento ilícito não faz sentido, pois todo o enriquecimento o é, uma vez que para atingir este patamar ou se roubou ou se herdou, não é verdade ?

    Poderiam então dizer-me, é certo para quem roubou, pois não é lícito fazê-lo, mas herdar não constitui nenhum ilícito, pois mas para que um indivíduo herde alguma vez alguém na sua linha de ascendência teve que deitar mão a algo que não lhe pertencia.

    Mas isto passa-se assim desde tempos remotos com a agravante de que agora já se rouba descaradamente e quantos mais estão no limiar da pobreza, como é moda dizer-se, mais ricos e poderosos são aqueles que gerem os seus destinos e os governam.

    Senão veja-se o exemplo escandaloso e recente que é noticiado quase diariamente na nossa comunicação social sobre a vinda de ricos e poderosos de outros países, que aqui vêm fazer compras milionárias, chegando até a fazer sete horas de voo para vir ao cabeleireiro, enquanto as suas populações sobrevivem na miséria, os que conseguem.

    Será este o resultado da tão propalada cooperação com os países em vias de desenvolvimento, para onde são canalizados financiamentos de apoio ao desenvolvimento, levando a que uns quantos vivam na opulência, enquanto ignoram os casos gritantes de atropelo aos mais básicos direitos humanos das suas populações ?

    Neste caso para que servem as cimeiras depositária das esperanças da humanidade realizadas com o alto patrocínio de organizações mundiais de defesa dos direitos dos homens, das nações, das autodeterminações, onde e em que caso se concretizam tão altos e nobres desígnios que as mesmas sempre propagandeiam ?

    Já assistimos talvez à realização de cimeiras suficientes para perceber que as coisas se passam em dois planos bem distintos, o das cimeiras, elas próprias e o da realidade nua e crua, onde já percebemos o enriquecimento de uns poucos é sempre ilícito e tem a contrapartida de para os outros significar o seu empobrecimento lícito.

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