quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mariana Aiveca apresenta Projecto-Lei para Reforma aos 40 anos de descontos

Mariana Aiveca, deputada da Assembleia da República eleita pelo nosso distrito!



Notícia retirada do Site Distrital de Setúbal do Bloco de Esquerda

"É preciso pedir desculpa a uma geração que foi prejudicada pelo trabalho infantil e que deve ter direito a viver com dignidade", salientou a deputada Mariana Aiveca do Bloco de Esquerda.

A Assembleia da República debateu, nesta Quarta feira, um projecto de lei do Bloco de Esquerda e outro do PCP para que os trabalhadores tenham direito à reforma completa aos 40 anos de trabalho e de descontos, independentemente da idade com que se reformam.
PS e PSD intervieram, nesta Quarta feira na AR, contra a proposta de direito à reforma completa, para quem tenha trabalhado e descontado durante 40 anos.
O PS, que já na anterior legislatura se tinha oposto a idêntica proposta do Bloco de Esquerda, voltou a manifestar-se contra. Sónia Fertuzinhos, deputada do PS, disse que "com estas propostas, a ruptura da Segurança Social não era daqui a uns anos, era no próximo Orçamento de Estado". É um argumento estranho para um partido que se vangloria de ter impedido a ruptura da Segurança Social. Sónia Fertuzinhos considera que a Lei de Bases da Segurança Social já bonifica as longas carreiras contributivas.
Quanto ao PSD, o deputado Adão Silva disse que as propostas seriam aceitáveis "em tempos normais", mas que com a crise poderiam pôr em causa a sustentabilidade da segurança social. Em Janeiro passado, o PSD tinha-se abstido numa proposta semelhante apresentada pelo Bloco de Esquerda.
PS e PSD unem-se contra a reforma para quem trabalhou e descontou durante 40 anos e argumentam com a crise, o mesmo argumento que tem justificado o socorro do Estado aos bancos, como o BPN.
As propostas do Bloco e do PCP serão votadas pela Assembleia da República na próxima Sexta feira.

1 comentário:

  1. “Solo Brasil”

    Cabem cem anos da música do Brasil num pequeno Teatro da nossa capital ? Cabem e ainda sobra espaço para muita emoção e muito samba, com todo o mundo em pé a sambar no final, ao som do grupo solo Brasil e a alma endiabrada de Maria Eugénia de voz soberba, a atacar fogo no pessoal.

    Este espectáculo intitulado “Uma viagem através da música do Brasil” completa agora 10 anos de estrada, tendo percorrido já 19 países em quatro continentes, para além de 40 cidades brasileiras e em boa hora chega agora a Portugal.

    Até Domingo em Lisboa, no Teatro da Trindade, é segundo o seu criador, director e narrador, o embaixador do Brasil junto da CPLP, Lauro Moreira, a síntese de 100 anos da música brasileira desde as origens até agora, onde mostra todas as influências, desde as indígenas locais, às africanos e do povo português.

    Neste sentido traça o panorama histórico e cultural da música popular brasileira, dos seus primórdios até aos nossos dias, da polca ao chorinho, do maxixe ao samba, da valsa à bossa nova, do frevo ao baião, além de oferecer uma mostra da música típica das várias regiões geográficas e culturais do Brasil, em noventa minutos de narração e ritmos contagiantes.

    E começa com os primeiros anos com uma moda de Chiquinha Gonazaga de 1895, onde um trecho da letra reza assim “Esta dança é buliçosa / tão dengosa / que todos querem dançar / Não há ricas baronesas / nem marquesas / que não saibam requebrar, requebar”, passa depois pela a época de ouro, a música regional, a etapa pré-bossa nova, a bossa nova, a época dos festivais.

    “Estava à toa na vida / O meu amor me chamou / Pra ver a banda passar / Cantando coisas de amor / A minha gente sofrida / Despediu-se da dor / Pra ver a banda passar / Cantando coisas de amor”, e segue depois para os anos 70 e 80, “que será, que será? / Que andam suspirando pelas alcovas / Que andam sussurrando em versos e trovas / Que andam combinando no breu das tocas / Que anda nas cabeças anda nas bocas”.

    Passa pela tradição “Bota castanha de caju / Um bocadinho mais / Pimenta malagueta / Um bocadinho mais / Amendoim, camarão, rala um coco / Na hora de machucar / Sal com gengibre e cebola, iaiá / Na hora de temperar”, e termina sabem onde, ninguém iria imaginar, no carnaval,

    “Você pensa que cachaça é água / Cachaça não é água não / Cachaça vem do alambique / E água vem do ribeirão / Pode me faltar tudo na vida / Arroz feijão e pão / Pode me faltar manteiga / E tudo mais não faz falta não / Pode me faltar o amor / Há, há, há, há! / Isto até acho graça / Só não quero que me falte / A danada da cachaça”.

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