A TODOS AQUELES QUE ACREDITARAM E VÃO CONTINUAR A ACREDITAR
Há uns anos atrás morreu-me um tio. Daqueles tios com quem crescemos e que vimos como um segundo pai, ou o "pai" que nos apanha os golpes e nos acarinha independentemente das traquinices que façamos. Na altura, para lá da dor que o seu desaparecimento provocou, lembro-me de uma dor estranha que aumentou o meu pesar. A dor de ter tomado consciência de que morria alguém que, na minha perspectiva de vida ,nem sequer tinha vivido. A sua vida foi uma linha recta entre o trabalho e o trabalho e uma existência de miséria que, paradoxalmente, esse mesmo trabalho nunca conseguiu aliviar. Sem curvas de afectos maiores, morria ali o meu tio Zé Penas, filho e neto de Republicanos convictos (Pedro Pennas e José Homem Pennas)que, em Alcácer, deram a cara e a coragem de lutar por um ideal de sociedade que se sonhava mais justo e igualitário, A República! É por isso que, como diz um amigo, NÃO CORRI NEM CORREREI SOZINHA! A meu lado correram e correm outros tantos, que acreditam que os sonhos são para realizar nesta vida. E, aquilo que me empurra, não é nem sonho de Poder nem de bens materiais(facilmente me despojaria deles se isso contribuisse para a felicidade de outros), mas uma vontade férrea de contribuir para que ninguém mais morra sem ter vivido! É por isso que tenho lutado em todas as curvas da minha vida. Uma vida cheia de sonhos,uns realizados outros ainda por realizar mas onde todos cabem. No passado dia 11 de Outubro, outro sonho se realizou. A nossa corrida não foi em vão! A eleição de uma deputada na Assembleia de Freguesia da Comporta e um deputado na Assembleia Municipal de Alcácer, são a prova de que, quando corremos por uma causa ou por um ideal NUNCA CORREMOS SOZINHOS!
um abraço
Ana Penas
Navegar é preciso, voar é preciso.
ResponderEliminarNunca voarás sozinha.
MAR PORTUGUÊS
ResponderEliminarÓ mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
http://www.studioamerica.com.br/500/f_pessoa.htm
Viver por viver não basta
ResponderEliminaré como não ter vivido
que a vida mesmo madrasta
tem de ter algum sentido.
A Cecília tem o maior dos poderes.
ResponderEliminarOs outros só têm o poder de empatar.
A Cecília tem o poder de desempatar.
Parabéns e usa-o be!m Cecília.
Entendo que o BE encarna ou deve encarnar o verdadeiro espirito do 25 de Abril de 1974.
ResponderEliminarMas o que é isso do "espirito do 25A?" dirão alguns?
Se até o então PPD aprovou a Constituição!!
Eu respondo,
É toda a esperança de um povo, que na sua ingenuidade politica, quis ser livre, e quis restaurar a dignidade perdida, lutando por uma sociedade mais justa e mais igualitária. Não para sermos mais ricos, mas pelo menos para sermos menos pobres e vivermos mais felizes. Porque mais iguais perante os poderes. Sem medo de falar, como hoje acontece. Ninguém hoje é preso pela pide, mas arrisca-se a não ganhar uma empreitada, ou não ver renovado o contrato a prazo, se disser o que lhe vai na alma.
Nada tenho contra quem vota nos seus interesses, mas fico triste em ver que alguém vota nos interesses que não são os seus. Se nada se fizer vamos todos alegremente em direcção ao abismo.
Foi essa lufada de ar fresco, esse relembrar do 25 de Abril, que o BE trouxe à sociedade portuguesa. Façamos fé que ainda haja alguém vivo como diz a nossa 1ª candidata, e que estejamos "só" adormecidos e não "mortos" como parece.
Porque as pessoas do BE conseguem acordar os cidadãos mas não os conseguem ressuscitar.
“I believe I can fly”
ResponderEliminarNo ano ido de mil novecentos e noventa e três, estava eu ainda um pouco no início da minha carreira profissional, eis que surge um desafio para aqueles de nós que o aceitámos, no seio da empresa de então, era nem mais nem menos que o de participar no Challengers Trophy do grupo Egor, creio que nesse ano terá sido em Monção, como podem calcular o entusiasmo foi grande naquele grupo de cerca de sessenta e tal pessoas que resolveram aceitar o desafio.
Logo de início constituímos equipas entre nós, de seis elementos cada, creio que por sorteio e delineámos o nosso esquema de treino planeado para os fins de semana na Serra da Arrábida, pois a empresa era em Palmela e a maioria das pessoas era de Setúbal e Lisboa.
Dos fins de semana de treino que planeamos então, faziam parte várias modalidades, a saber, corrida em corta-mato, provas de orientação por carta com pontos marcados, canoagem em mar, percursos de bicicleta de montanha e rappel.
Lembro-me bem da prova de orientação pois decorreu na zona da Aldeia Grande num fim de semana bastante nublado, traçamos os pontos na carta e lá cumprimos os objectivos, mas já no final da mesma embora estivesse equipado com um impermeável do tipo Kispo acabei, eu e os outros, como se costuma dizer ensopados que nem uns pintos.
Lembro-me também de termos feito corrida em corta-mato na zona da Comenda, feito canoagem da praia da Figueirinha, a água sempre gelada, e a prova de rappel essa nunca poderei esquecê-la, vieram uns rapazes e raparigas do Clube de Montanhismo de Lisboa, montaram o equipamento, cordas e arneses numa escarpa donde se avista a Tróia e …
só sei que estava eu enfiado naquele emaranhado de cintas, com a corda nas mãos e depois disseram-me “agora prendes o mosquetão aqui e fazes assim”, era para me sentar e ir libertando corda, mas qual quê as pernas tremiam que nem varas verdes e não passava da posição vertical, em pé na ponta da escarpa, “é muito fácil só tens que te sentar e empurrar com os pés contra a escarpa enquanto desces”, a frequência do varejar das pernas aumentava …
por fim estava a voar sobre a espuma das ondas numa escarpa da Arrábida a cerca de duzentos metros de altura e já não tremia nada, descíamos cerca de trinta metros para uma saliência na rocha onde estavam dois elementos do CML que nos ajudavam a desenvencilhar do arnês e depois subíamos por um carreirinho na rocha até ao ponto inicial, sei que quase todos descemos, com excepção de um ou dois e eu pedi para repetir a dose tal não era a sensação de poder voar.
Navegar é preciso, voar é preciso.
ResponderEliminarNunca voarás sozinha.
Grande texto. Grande sentido. Grande postura.
ResponderEliminarNavegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
ResponderEliminar"Navegar é preciso; viver não é preciso."
Quero para mim o espirito desta frase, transformada
A forma para a casar com o que eu sou: Viver não
É necessario; o que é necessario é criar.
Nao conto gozar a minha vida; nem em goza-la penso.
Só quero torna-la grande, ainda que para isso
Tenha de ser o meu corpo e a minha alma a lenha desse fogo.
Só quero torna-la de toda a humanidade; ainda que para isso
Tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso. Cada vez mais ponho
Na essencia animica do meu sangue o propósito
Impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
Para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.
Fernando Pessoa
“I believe I can fly”
ResponderEliminarNo ano ido de mil novecentos e noventa e três, estava eu ainda um pouco no início da minha carreira profissional, eis que surge um desafio para aqueles de nós que o aceitámos, no seio da empresa de então, era nem mais nem menos que o de participar no Challengers Trophy do grupo Egor, creio que nesse ano terá sido em Monção, como podem calcular o entusiasmo foi grande naquele grupo de cerca de sessenta e tal pessoas que resolveram aceitar o desafio.
Logo de início constituímos equipas entre nós, de seis elementos cada, creio que por sorteio e delineámos o nosso esquema de treino planeado para os fins de semana na Serra da Arrábida, pois a empresa era em Palmela e a maioria das pessoas era de Setúbal e Lisboa.
Dos fins de semana de treino que planeamos então, faziam parte várias modalidades, a saber, corrida em corta-mato, provas de orientação por carta com pontos marcados, canoagem em mar, percursos de bicicleta de montanha e rappel.
Lembro-me bem da prova de orientação pois decorreu na zona da Aldeia Grande num fim de semana bastante nublado, traçamos os pontos na carta e lá cumprimos os objectivos, mas já no final da mesma embora estivesse equipado com um impermeável do tipo Kispo acabei, eu e os outros, como se costuma dizer ensopados que nem uns pintos.
Lembro-me também de termos feito corrida em corta-mato na zona da Comenda, feito canoagem da praia da Figueirinha, a água sempre gelada, e a prova de rappel essa nunca poderei esquecê-la, vieram uns rapazes e raparigas do Clube de Montanhismo de Lisboa, montaram o equipamento, cordas e arneses numa escarpa donde se avista a Tróia e …
só sei que estava eu enfiado naquele emaranhado de cintas, com a corda nas mãos e depois disseram-me “agora prendes o mosquetão aqui e fazes assim”, era para me sentar e ir libertando corda, mas qual quê as pernas tremiam que nem varas verdes e não passava da posição vertical, em pé na ponta da escarpa, “é muito fácil só tens que te sentar e empurrar com os pés contra a escarpa enquanto desces”, a frequência do varejar das pernas aumentava …
por fim estava a voar sobre a espuma das ondas numa escarpa da Arrábida a cerca de duzentos metros de altura e já não tremia nada, descíamos cerca de trinta metros para uma saliência na rocha onde estavam dois elementos do CML que nos ajudavam a desenvencilhar do arnês e depois subíamos por um carreirinho na rocha até ao ponto inicial, sei que quase todos descemos, com excepção de um ou dois e eu pedi para repetir a dose tal não era a sensação de poder voar.
Eu nem o vi, mas ouvi-o,
ResponderEliminarQuiça negro e luzidio,
como o melro do abade ...
e era tal a intensidade
do seu cantar triunfante
e eu ainda acordado,
com o clamor do malvado.
E logo à fé de quem sou
para quem me importunou,
jurei vingança impiedosa ...
é o que merece quem ousa
soltar, aos quatro ventos,
alegrias ou lamentos
dizendo, impertinente,
tudo aquilo que sente.
Com seu andar saltitante
o atrevido cantante,
numa noite, à luz da lua,
cruzou comigo na rua
e, tal como prometi,
dei-lhe a morte, mesmo ali ...
Como qualquer ditador,
depois senti-me melhor.
Mas, ao vê-lo na calçada
já reduzido a nada
a sua irreverência,
sua voz p'ra sempre muda,
despertou-me a consciência,
pensei nisto e naquilo,
recordei Lorca e Neruda ...
nunca mais matei um grilo.
P'ra ter o poder na terra,
ResponderEliminarMeia dúzia de barões,
Lançam a fome e a guerra,
Matam homens aos milhões !
Mesmo contra a tempestade,
ResponderEliminarMesmo contra o coração ...
Nunca dobres a vontade
Desde que tenhas razão !
Conforme a Sorte ou Desgraça,
ResponderEliminarA Vida é curta ou comprida :
- Tão depressa A Vida passa !...
- Tão devagar passa a Vida !...
MAR PORTUGUÊS
ResponderEliminarÓ mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa
Sou um evadido.
ResponderEliminarLogo que nasci
Fecharam-me em mim,
Ah, mas eu fugi.
Se a gente se cansa
Do mesmo lugar,
Do mesmo ser
Por que não se cansar?
Minha alma procura-me
Mas eu ando a monte,
Oxalá que ela
Nunca me encontre.
Ser um é cadeia,
Ser eu é não ser.
Viverei fugindo
Mas vivo a valer.
FERNANDO PESSOA
“Nunca correrás nem voarás sozinha”
ResponderEliminarApesar das minhas corridas matinais serem solitárias, encontro sempre várias pegadas que vejo serem de outros que já palmilharam os mesmos percursos e como corro sem som, na minha mente aparecem também algumas pegadas que me fazem meditar em assuntos vários e na maior parte das vezes traçar objectivos para corridas futuras.
Quando corremos, corremos sempre com alguém e por alguém, mesmo que sós, pois existe sempre um conjunto de pessoas que fazem parte de uma equipa, seja ela a família ou os nossos colaboradores e outro conjunto de pessoas que espera algo do resultado do nosso esforço, normalmente sob a forma dos objectivos que vão sendo alcançados e da obra que vai nascendo.
E é também normalmente assim no exercício do poder, um exercício solitário, mas sempre acompanhado de uma equipa que é necessário saber formar, tendo no horizonte uma missão que é preciso saber transmitir, cuja base da acção são os projectos que foi preciso seleccionar e levar á prática por forma a alcançar os objectivos propostos.
E estes objectivos, não sendo quase nunca pêra doce, conseguem-se quase sempre atingir melhor se trabalhados com as pessoas e para as pessoas, tendo sempre em conta a sua valia humana e técnica, porque estando presente a atitude correcta o défice da técnica pode ser compensado, enquanto um défice de atitude é sempre mais difícil de suprir.
È pois da arte de bem gerir todos estes equilíbrios por vezes tão instáveis, sim porque acredito que o exercício da liderança está algures na fronteira entre a arte e a ciência, encerrando em si mesmo muito de empírico, que se conseguirá, passada a passada levar de vencida esta corrida, este vôo solitário, mas nos quais nunca correrás nem voarás sozinha.
Nunca a Alheia Vontade Cumpras por Própria
ResponderEliminarNunca a alheia vontade, inda que grata,
Cumpras por própria.
Manda no que fazes,
Nem de ti mesmo servo.
Ninguém te dá quem és.
Nada te mude.
Teu íntimo destino involuntário
Cumpre alto.
Sê teu filho.
Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Política é mostrar diferença. E grande política é encontrar compromissos na diferença.
ResponderEliminarAutor: Fernandes , Ferreira
Fonte: Diário de Notícias
Data: 20091010
Deixa Estar
ResponderEliminarQuando eu me encontro em tempos difíceis
Mãe Mary vem pra mim
Falando palavras de sabedoria, deixa estar
e nas minhas horas de escuridão
Ela está em pé bem na minha frente
Falando palavras de sabedoria, deixa estar.
Deixa estar, deixa estar.
Sussurrando palavras de sabedoria, deixa estar.
E quando as pessoas de coração partido
Morando no mundo concordarem,
Haverá uma resposta, deixa estar.
Pois embora possam estar separados há
Ainda uma chance que eles verão
Haverá uma resposta, deixa estar.
Deixa estar, deixa estar, yeah.
Haverá uma resposta, deixa estar.
E quando a noite está nublada,
Há ainda uma luz que brilha em mim,
Brilha até a manhã, deixa estar.
Eu acordo ao som da música
Mãe Mary vem para mim
Falando palavras de sabedoria, deixa estar.
Deixa estar, deixa estar.
Haverá uma resposta, deixa estar.
Deixa estar, deixa estar.
Sussurrando palavras de sabedoria, deixa estar
"A maioria das pessoas é tão feliz quanto decide ser" [Abrahan Lincoln]
ResponderEliminar“O que esperamos dos autarcas a cada novo mandato”
ResponderEliminarMais Rigor na gestão da coisa e dos dinheiros públicos que lhes são entregues em nome da confiança que nos inspiram, pois foram escolhidos por todos nós para precisamente fazer bom uso de todas as suas faculdades tendo em vista a aplicação criteriosa desses mesmos recursos que provêm duma percentagem do esforço de todos nós que trabalhamos e que consumimos.
Mais Obra, pois menos obra seria um contra-senso seria um recuo naquilo que esperamos ver em termos de recursos bem empregues na evolução das infra-estruturas públicas, na execução de contratos de incentivo e parcerias público privadas, com vista ao incentivo que todas as forças vivas têm que ter para que ponham ao serviço das mais variadas causas todas as suas energias criativas.
Mais Cultura, pois menos cultura seria um contra-senso seria um recuo naquilo que esperamos ter para uso fruto do nosso espírito e que todos merecemos e devemos até ser incentivados a consumir mercê de uma oferta vasta e gradual para que o estado anímico de todo um Povo e o seu enriquecimento cultural possam ser uma mais valia na visão do presente e do redesenhar de futuros, em suma um alargar de horizontes sempre desejável.
Mais Desporto, pois menos desporto seria um contra-senso seria um recuo naquilo que esperamos ser, seres mais saudáveis, menos obesos e com menos doenças, sendo que como se sabe a obesidade e as doenças cardiovasculares são já hoje consideradas o novo cancro do século XXI, um trabalho de base é aqui de vital importância, de pequenino é que se torce o pepino.
Mais Educação, pois menos educação seria um contra-senso seria um recuo naquilo que esperamos fruir, uma população com maior nível de escolaridade, pois só assim se conseguirá combater o actual estado de estagnação das empresas e mercados, e se por cá não houver saídas então que façamos os nossos cursos e que partamos para outras paragens pois se a oferta é global, a procura é também já e será cada vez mais global.
Mais Tecnologia, pois menos tecnologia seria um contra-senso seria um recuo naquilo que esperamos usufruir, uma evolução que é constante e quem não acompanhar estará cada vez mais arredado dos mundos presentes e futuros, não se podendo de forma alguma conceber no estado actual em que nos encontramos uma desevolução tecnológica pois ela não faria de todo sentido.
Mais Integração, pois Obra, Cultura, Desporto, Educação, Tecnologia, não são mais departamentos estanques mas sim peças de um mesmo puzzle que terá que ser construído a par e passo, tendo em vista o desenvolvimento integrado e tendo sempre em mente não só os custos da sua consecução imediata, mas sim os benefícios futuros resultantes da aplicação de políticas ajustadas e integradas que ditarão quais as sociedades que no futuro serão bem sucedidas.
Mais Transparência, pois não sei se recordam que os recursos administrados provêm duma percentagem do esforço de todos nós que trabalhamos e que consumimos.
Contos Proibidos (o livro mais censurado em Portugal depois do 25 de Abril)
ResponderEliminarUm livro proscrito, muito procurado mas que nenhuma editora se atreve a reeditá-lo. Não aconselhado aos que ingenuamente ainda acreditam no que dizem e fazem os nossos governantes.
Escrito em 1996 por Rui Mateus, fundador e ex-responsável pelas relações internacionais do PS até 1986. Publicamente ninguém sabe do paradeiro deste antigo dirigente do PS, sequer se ainda é vivo!
Não vou comentar o livro, apenas deixo a minha sugestão para a sua leitura e quem o ler atentamente e entender o real significado dos seus anexos compreenderá a razão porque este livro foi rapidamente retirado do mercado logo após o seu lançamento e é hoje uma raridade que felizmente ainda pode ser vista porque existe este poderosíssimo meio de comunicação que é a Internet.
A análise deste "Contos Proibidos" levar-nos-á a conhecer melhor as entranhas de uma classe política que arruinou o nosso país, e continuará a fazê-lo impunemente enquanto o povo português permitir que estes bandos de malfeitores se alternem sucessivamente no poder.
Rui Mateus - "Contos Proibidos"
Memórias de um PS desconhecido
Pedro
ResponderEliminarMais Obra ? melhor gestão não chega ? mais educação? Mais tecnologia ? como quando aonde e para quê? isso não são pedidos demasiado vagos quando ao principio se pede gestão
“Deus, Saramago e os outros”
ResponderEliminarCaro Senhor Eurodeputado quantas vezes já se deslocou a Viena para assistir à ópera num dos faustosos salões da Volksoper Vienna Opera House, presumo que algumas, mas caso ainda não tenha ido aconselho-o a que vá, esta temporada tem um programa bem recheado.
Caro Senhor Eurodeputado quantas vezes já se deslocou a Cucujães de Baixo para verificar as paupérrimas condições em que vive a D.Alzira com a sua parca reforma, presumo que nenhuma, e ainda assim aconselho-o a que não vá, pois poderia ferir a sua sensibilidade e bem precisa dela para apreciar as belezas dessa Europa
Caro Senhor Eurodeputado quantas vezes já se deslocou a Salzburgo para assistir à fabulosa interpretação das obras de Mozart, presumo que algumas, mas caso ainda não tenha ido aconselho-o a que vá, esta temporada tem algumas boas estreias.
Caro Senhor Eurodeputado quantas vezes já se deslocou a Cucujães de Cima para verificar as dificuldades que o Sr.Apolinário tem para ir vivendo e pagar o rol de medicamentos que tem que tomar, presumo que nenhuma, e ainda assim aconselho-o a que não vá, pois poderia retirar-lhe o animo e bem precisa dele para lutar por nós aí.
Caro Senhor Eurodeputado aconselho-o a que fique por aí muitos e bons anos a lutar pela melhoria das condições de vida de todos nós, que bem precisamos e nos tempos livres vá gozando também algumas das belezas e da gastronomia dessas paragens, a propósito não se esqueça daquele restaurante muito famoso no centro de Bruxelas, do qual agora não me lembro o nome e se puder dê uma boa gorjeta ao Luís que serve aí à mesa e que é sobrinho da D.Alzira.
Já agora e se me permite Senhor Eurodeputado só um último conselho não tente meter-se nos assuntos onde estejam envolvidos Deus e Saramago, porque o Senhor nem em bicos de pés chega a tocar nas vigas que suportam o soalho que ambos pisam.
Gestão é conseguir o máximo com o mínimo, estabelecendo prioridades e aplicando algumas regras de bom senso, existem várias formas de o concretizar, uma delas é por exemplo não tornar os sobrinhos ricos.
ResponderEliminarPedro
ResponderEliminar???
Às Vezes Tenho Idéias Felizes
ResponderEliminarÀs vezes tenho idéias felizes,
Idéias subitamente felizes, em idéias
E nas palavras em que naturalmente se despegam...
Depois de escrever, leio...
Por que escrevi isto?
Onde fui buscar isto?
De onde me veio isto? Isto é melhor do que eu...
Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta
Com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?...
Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa
“Ca.Gay”
ResponderEliminarEstranha forma de vida, coração independente, só temos é que respeitar as opções de cada um e cada um é livre de tomar as opções que mais lhes convenham, até porque há já respeitados sexólogos que defendem a existência de cinco sexos, os dois tradicionais e mais o pseudo-hermafroditismo masculino, o pseudo-hermafroditismo feminino e o hermafroditismo verdadeiro, até aqui tudo bem.
Agora no que não podemos Ca.Gar é na forma amplamente noticiada na nossa imprensa escrita, segundo a qual o nosso executivo escolheu para tema prioritário da legislatura logo após a tomada de posse, o casamento gay, é um bom tema sim Senhor, mas será esta a nossa principal prioridade no momento actual ?
Mas então se é por aqui que tencionam começar, eu até posso concordar que o façam, mas não da forma tradicional que é esticar o tema até à exaustão, quinze meses à volta do tema hã ? à espera que a crise passe e o povo adormeça ao som dessa música … não, não, não, então tratemos logo de conferir os direitos a quem de direito e passemos depois aos temas seguintes.
Caso contrário corremos o risco de ter legislaturas em que muito se discute e pouco se concretiza, seja ele em grandes reformas que por serem tão grandes teimam em não acontecer ou em projectos megalómanos que eu não sei se este país tem músculo para aguentar, em contraponto acho que no momento actual existem outros assuntos nos quais não podemos Ca.Gar, pois mais do que circo, há por aí muito povo a necessitar de pão e temo que venham a ser mais no futuro próximo.
E se como eu costumo dizer gerir, ou neste caso governar é conseguir o máximo com o mínimo, estabelecendo prioridades e aplicando algumas regras de bom senso, existindo várias formas de o concretizar, sendo que uma delas é por exemplo não tornar os sobrinhos ricos, vamos então e neste momento complicado esquecer os sobrinhos e de facto governar ou gerir tendo em vista as prioridades que farão este país inverter a tendência de descida nas tabelas classificativas no seio da união europeia e outras.
Áh, e se quiserem podem casar já amanhã fazendo-o no Reino Unido, que já há muito resolveu este assunto, pois uma conhecida companhia low-cost está a oferecer viagem de ida e volta pela módica quantia de vinte e dois euros, viajando de pé e sem direito a ir ao WC, boa viagem.
"AOs PEDROs" ou àqueles que acreditaram e acreditam que o BE pode fazer a diferença na forma como defende os interesses do Concelho!Sim Pedro. Pedro Maximino. Não confundir com outros Pedros!
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