Apesar das minhas corridas matinais serem solitárias, encontro sempre várias pegadas que vejo serem de outros que já palmilharam os mesmos percursos e como corro sem som, na minha mente aparecem também algumas pegadas que me fazem meditar em assuntos vários e na maior parte das vezes traçar objectivos para corridas futuras.
Quando corremos, corremos sempre com alguém e por alguém, mesmo que sós, pois existe sempre um conjunto de pessoas que fazem parte de uma equipa, seja ela a família ou os nossos colaboradores e outro conjunto de pessoas que espera algo do resultado do nosso esforço, normalmente sob a forma dos objectivos que vão sendo alcançados e da obra que vai nascendo.
E é também normalmente assim no exercício do poder, um exercício solitário, mas sempre acompanhado de uma equipa que é necessário saber formar, tendo no horizonte uma missão que é preciso saber transmitir, cuja base da acção são os projectos que foi preciso seleccionar e levar á prática por forma a alcançar os objectivos propostos.
E estes objectivos, não sendo quase nunca pêra doce, conseguem-se quase sempre atingir melhor se trabalhados com as pessoas e para as pessoas, tendo sempre em conta a sua valia humana e técnica, porque estando presente a atitude correcta o défice da técnica pode ser compensado, enquanto um défice de atitude é sempre mais difícil de suprir.
È pois da arte de bem gerir todos estes equilíbrios por vezes tão instáveis, sim porque acredito que o exercício da liderança está algures na fronteira entre a arte e a ciência, encerrando em si mesmo muito de empírico, que se conseguirá, passada a passada levar de vencida esta corrida solitária, mas na qual nunca correrás sozinha.
Porque o que mais custa a suportar não é a derrota ou o triunfo, mas o tédio, o fastio, o cansaço, o desencorajamento. Vencer ou ser vencido não é um limite. O limite é estar farto.
Será só no dia 11 ou noutro dia qualquer, mas melhor é possível, basta que cada um de nós acredite em si mesmo, nas ideias e nos valores que defende e que exerça os seus deveres de cidadania, não deixando aos outros a escolha que é sua.
Mas para tal é necessário separar o trigo do joio e fazer valer o nosso juízo, na medida do possível isento e imparcial, das pessoas, das políticas e das propostas apresentadas.
Quando digo políticas e propostas não falo de promessas, porque senão baixamos novamente ao inferno daquilo que tem sido a nossa vivência democrática dos últimos muitos anos: ora agora governas tu, ora agora governo eu, e o povo pá ?
É também necessário que as pessoas tornem a sua memória um pouco mais elástica, pois a memória curta já se viu não nos leva a lugar algum, leva-nos isso sim a que caiamos sempre no mesmo lugar comum do "mas onde é que eu já vi isto ?".
E depois é necessário ter a coragem de mudar, se reconhecermos que o ora um, ora outro, vulgo a típica dança das cadeiras, não tem produzido os resultados que muitos de nós desejávamos, isto até porque o tempo "daqueles que comiam criancinhas a um qualquer almoço ou queriam acabar com os ricos" já lá vai e penso que nenhuma das forças que agora se apresenta a sufrágio se enquadra nestas categorias.
Eu penso que os dados estão lançados e bem lançados, agora só nos resta decidir e decidir bem, escolhendo aqueles em que mais acreditamos, para melhor conduzir os nossos destinos, conscientes de que qualquer que seja a escolha que daí resulte foi a nossa escolha e não a escolha de mais ninguém e também que o muro das lamentações fica a uma distância tal que depois ser-lhe-á muito difícil ouvir os nossos desabafos.
Faço pois votos para que escolham de mente aberta e libertos de constrangimentos vários, para que daqui a quatro anos possamos dizer em conjunto " afinal o nosso Concelho progrediu, afinal estamos um bocadinho mais próximo das portas do Céu."
O Presidente norte-americano Barack Obama venceu o Prémio Nobel da Paz 2009 pelos seus "extraordinários esforços para reforçar a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos", anunciou o Comité Nobel.
Considerado um conciliador carismático, Obama, 47 anos, anunciou oficialmente a 10 de Fevereiro de 2007 a sua candidatura à nomeação democrata para as eleições presidenciais norte-americanas e conseguiu ultrapassar uma concorrente como Hillary Clinton, algo difícil de imaginar antes do início da campanha.
Depois, foi a vez de o candidato republicano John McCain ser vencido na eleição de Novembro, em que Obama conquistou 53 por cento do voto popular e obteve uma larga maioria no colégio eleitoral.
Tendo sido eleito como senador pelo Estado de Illinois em Novembro de 2004, Obama reconheceu na apresentação da sua candidatura não ter passado "muito tempo a conhecer os meandros políticos de Washington".
"Mas passei o tempo suficiente para saber que a forma de fazer política em Washington deve mudar", declarou na altura.
Os seus adversários tentaram jogar, sem êxito, com a inexperiência governativa de Obama para impedir que se impusesse em todo o processo eleitoral.
Os papões do passado já não colam, e a imagem que muitos ainda têm do Povo já não retrata a realidade. O dito Povo está cada vez mais esclarecido e menos apegado a realidades passadas e imutáveis, daí os resultados dos recentes actos eleitorais fugirem cada vez mais a estereótipos e conseguirem quase sempre fintar os analistas e muitas das vezes até as sondagens.
Aquilo com que pretendem alimentar o Povo, muitas das vezes ele também já recusa, bola, espectáculos da vida real, novelas, enfim o pão e circo do passado, de mais em mais vai sendo vomitado por esse mesmo Povo, antevejo que no médio prazo apenas sirva para assassinar de vez com os média e os seus actores se estes não se souberem reinventar.
O Povo também já vai começando a recusar a política espectáculo e cada vez mais irá estar ligado a pessoas e projectos e cada vez menos a partidos ocos e vazios, atente-se que em muito poucos anos o números de listas com candidaturas independentes quase quadruplicou e que já vão começando a ganhar espaço no palco político, espaço que o Povo quer cada vez de maior transparência, pois esse espaço é alimentado com dinheiro que lhe sai do bolso.
É pois necessário que os actores do espaço político se convençam e rapidamente que o que afirmou Gonçalo M. Tavares, sobre intervalo temporal entre dois ciclos eleitorais ser indispensável para que o político tenha tempo para transformar, delicadamente, o ódio ou a indiferença em nova paixão genuína, é cada vez mais o oposto pois todo o ciclo tem que ser de trabalho e os resultados genuinamente pensados e conseguidos por forma a despertar um contínuo estado de paixão nesse mesmo Povo.
Será pois desejável que todos os actores deste circo real, desde analistas a políticos, passando por todos os outros, actualizem os seus pressupostos e paradigmas sob pena de não acompanharem a evolução rápida que eu sinto se está a operar no nosso Povo.
Só gostava de saber porque é que o Balona e toda a bancada da CDU na assembleia municipal se absteve na privatização da água! Não sabem nem fazer uma oposição decente, o Balona e toda a sua velha bancada nem tomates tiveram para votar contra a Parceria que foi assinada! Serão estes senhores alternativa! Decerto que não! Alcácer precisa de gente de coragem que não tenha medo de dar a cara e que vote contra a privatização da água! É verdade que há 4 anos atrás a CDU também aprovou a LITÁGUAS que era a mesma coisa que esta parceria! A CDU e o PS só se interessam pelo poder para conseguirem tachos bem remunerados em empresas do género, para que possam pôr os amigos como administradores a mamarem o pouco que os alcacerenses ainda têm! NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA! Não precisamos das Águas de Portugal para gerir a água que temos em abundância!Queremos uma Etar mas sem a privatização de um bem que é de todos nós!
Eu paguei minhas dívidas, Vez após vez. Eu completei minha sentença Mas não cometi nenhum crime. E enganos sérios Eu cometi uns poucos. Tive minha porção de areia Chutada em meu rosto, Mas eu permaneci vivo.
E nós pretendemos continuar e continuar e continuar e continuar.
Nós somos os campeões - meus amigos, E vamos continuar lutando Até o final. Nós somos os campeões, Nós somos os campeões. Não há tempo para perdedores, Pois nós somos os campeões do mundo.
Eu tenho feito minhas reverências, E atendido aos chamados das cortinas. Vocês me trouxeram fama e fortuna E tudo que vem com isso, Eu agradeço a vocês todos. Mas não tem sido nenhum canteiro de rosas, Nenhuma viagem de prazeres. Eu considero isso um desafio perante Toda a raça humana E eu não vou perder.
E nós pretendemos continuar e continuar e continuar e continuar.
Nós somos os campeões - meus amigos, E vamos continuar lutando Até o final. Nós somos os campeões, Nós somos os campeões. Não há tempo para perdedores, Pois nós somos os campeões do mundo.
Nós somos os campeões - meus amigos, E vamos continuar lutando Até o final. Nós somos os campeões, Nós somos os campeões. Não há tempo para perdedores, Pois nós somos os campeões do mundo.
Era inevitável: depois da caça ao fumador, o governo promete inaugurar a caça ao bebedor e ao drogado. Como? Através de testes de despistagem no local de trabalho destinados a identificar consumidores de álcool ou drogas.
A ideia, obviamente simpática, é encaminhar o trabalhador vicioso para o tratamento respectivo, evitando-se a sinistralidade ou a desinserção laborais. Os sindicatos, em princípio, não se opõem. As empresas também não. E imagino que os trabalhadores, mergulhados no fascismo simpático em que vivemos, até agradecem esta clamorosa e até ilegal invasão da sua privacidade e dos seus hábitos. Um dia acordaremos num mundo que seria irreconhecível até há poucos anos: um mundo onde o poder político condenae determina as nossas condutas íntimas em nome de um ideal higiénico e perfeito que só existe na cabeça dos tiranos.
A população teve opurtunidade de escolher, para mudar, para avançar rumo ao futuro. Ao contrário do que seria de esperar, uma vez que o povo se encontrava descontente e farto da estagnação, as pessoas saíram à rua, votaram e voltaram a escolher CDU. Voltaram a apostar numa equipa que não satisfez as necessidades do povo, uma equipa que não acompanhou o desenvolvimento sócio-tecnológico. O +Comporta não entende esta escolha da população. Aliás o +Comporta está boquiaberto, está sem palavras. É incompreensível. Quererá a a população da freguesia mais do mesmo? Mais 4 anos... com as carroças do passado.
Não compreendo mas aceito o resultado, o Povo assim o quis e é soberano, estive de alma e coração nesta corrida e gostei bastante, só agora a desilução do resultado é mais difícil de aceitar mas não significa desistir antes pelo contrário.
Daqui a quatro anos se a Ana ainda aí estiver cá estarei, pelo meio não sei o que irá passar-se.
Se a Ana resolver não estar daqui a quatro anos já decidi o meu futuro, vou fundar o partido da Harley em Alcácer e irei ter pelo menos um voto que será o meu e estou seguro que as minhas caravanas vão ser as mais ruidosas.
O Bloco é grande! Conseguiu fazer do nada um grupo coeso! Conseguiu mover o povo pelos seus ideais, realmente pelos seus ideais! Isso é fantástico! Esta máquina partidária foi movida a vontade, a esforço, a dedicação, pelo povo e para o povo… O que perdeu em mandatos, ganhou em sabedoria, ganhou em orgulho, ganhou em coragem… O Bloco ganhou a confiança de alguns, e manteve a confiança de outros. É gratificante saber que se conseguiu tudo isto sem dar nada material em troca… Não havia canetas, t-shirts ou jantares… Não havia falsas promessas… Não havia nada para além do amor por Alcácer! É pena que para o povo isso não chegue! É pena que o povo goste de ser movido a tachos e compadrios… É pena que o que importa, o que realmente importa, não tenha valor para todos… O Be continuará a lutar por aquilo em que acredita, com esforço, dedicação, resiliência e muita perseverança.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança; todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre, tomando sempre novas qualidades.
E se todo o mundo é composto de mudança, troquemos-lhe as voltas que ainda o dia é uma criança.
Continuamente vemos novidades, diferentes em tudo da esperança; do mal ficam as mágoas na lembrança, e do bem, e do bem – se algum houve – as saudades.
Mas se todo o mundo é composto de mudança, troquemos-lhe as voltas que ainda o dia é uma criança.
O tempo cobre o chão de verde manto, que já coberto foi de neve fria, e em mim converte em choro o doce canto, e em mim converte, e em mim coverte em choro o doce canto.
Mas se todo o mundo é composto de mudança, troquemos-lhe as voltas que ainda o dia é uma criança.
E, afora este mudar-se cada dia, outra mudança faz de mor espanto, que não se muda já como soía, que não se muda, que não se muda já como soía.
Mas se todo o mundo é composto de mudança, troquemos-lhe as voltas que ainda o dia é uma criança.
Você está parado na estrada Contemplando toda a redondeza Atrás a cidade assustada Na frente a cruel fortaleza Por baixo essa terra marcada Do lado direito essa tristeza Do outro, me dói, não há nada Mas em cima essa chama acesa.
“Ah…pois é…nas duas freguesias ganhas pelo PS tivemos os seguintes tristes episódios: Santiago, a D. Mariana Caixeirinho à porta da mesa de voto a distribuir inocentemente folhetos da Universidade Sénior, aliás, tinham que ser distribuídos naquele dia, desengane-se quem achou que ela estava em campanha politica e a denunciou à Comissão Nacional de Eleições. Na freguesia do Torrão estavam dois candidatos do PS, Sr. Duarte Faria e Sr. Décio, à porta das urnas, também inocentemente a acompanhar os votantes à mesa de voto. Mesa essa, que encerrou às 20:00 quando deveria ter encerrado às 19:00, para não falar do abandono a meio da contagem por parte dos elementos das mesas, pertencentes à CDU, vá-se lá saber porquê. E vá-se lá saber também porquê, não foi esta mesa impugnada e feita nova votação com a GNR à porta. Todas estas tristes coincidências fizeram com que o PS passasse à frente da CDU com a bombástica quantia de 114 votos. Ao contrário do que os sábios e letrados mestres do PS dizem na sua carta aberta aos habitantes do Torrão, na CDU não há só analfabetos. E eu digo que neste momento sinto vergonha desta vitória. Não tenho vergonha de ser simpatizante do PS pois tenho certeza de que neste partido, como em todos os outros, há muita gente boa. Mas tenho vergonha desta equipa de tolos que quer ganhar a todo o custo, utilizando não a obra feita, que é pouca, mas a maledicência e o ataque pessoal ao adversário. É esta equipa que se diz capaz de mudar o mundo que não só não tirou Alcácer do marasmo em que diziam estar, mas enterrou a Câmara em dívidas que não tinha.
Afinal digam-me, estavam assim com tanto medo de não ganhar?
Fizeram tão pouco que acharam não merecer o voto dos Alcacerenses?
A GRANDE OBRA que fizeram nestes quatro anos não seria o suficiente para estarem descansados?
(…Ah…não? Desculpem então!)
Assinado: Anónimo, (não por medo, mas pior, por vergonha!).”
Nós não precisamos de educação Nós não precisamos de controle de pensamento Nenhum humor negro na sala de aula Professor, deixe essas crianças em paz Ei! Professor! Deixe essas crianças em paz Em suma, é apenas um outro tijolo no muro Em suma, você é apenas um outro tijolo no muro
Nós não precisamos de educação Nós não precisamos de controle de pensamento Nenhum humor negro na sala de aula Professor, deixe essas crianças em paz Ei! Professor! Deixe essas crianças em paz Em suma, é apenas um outro tijolo no muro Em suma, você é apenas um outro tijolo no muro
Todos sofremos. O mesmo ferro oculto Nos rasga e nos estilhaça a carne exposta O mesmo sal nos queima os olhos vivos. Em todos dorme A humanidade que nos foi imposta. Onde nos encontramos, divergimos. É por sermos iguais que nos esquecemos Que foi do mesmo sangue, Que foi do mesmo ventre que surgimos.
“Nunca correrás sozinha”
ResponderEliminarApesar das minhas corridas matinais serem solitárias, encontro sempre várias pegadas que vejo serem de outros que já palmilharam os mesmos percursos e como corro sem som, na minha mente aparecem também algumas pegadas que me fazem meditar em assuntos vários e na maior parte das vezes traçar objectivos para corridas futuras.
Quando corremos, corremos sempre com alguém e por alguém, mesmo que sós, pois existe sempre um conjunto de pessoas que fazem parte de uma equipa, seja ela a família ou os nossos colaboradores e outro conjunto de pessoas que espera algo do resultado do nosso esforço, normalmente sob a forma dos objectivos que vão sendo alcançados e da obra que vai nascendo.
E é também normalmente assim no exercício do poder, um exercício solitário, mas sempre acompanhado de uma equipa que é necessário saber formar, tendo no horizonte uma missão que é preciso saber transmitir, cuja base da acção são os projectos que foi preciso seleccionar e levar á prática por forma a alcançar os objectivos propostos.
E estes objectivos, não sendo quase nunca pêra doce, conseguem-se quase sempre atingir melhor se trabalhados com as pessoas e para as pessoas, tendo sempre em conta a sua valia humana e técnica, porque estando presente a atitude correcta o défice da técnica pode ser compensado, enquanto um défice de atitude é sempre mais difícil de suprir.
È pois da arte de bem gerir todos estes equilíbrios por vezes tão instáveis, sim porque acredito que o exercício da liderança está algures na fronteira entre a arte e a ciência, encerrando em si mesmo muito de empírico, que se conseguirá, passada a passada levar de vencida esta corrida solitária, mas na qual nunca correrás sozinha.
Falta para as Autárquicas
ResponderEliminar2 : 09 : 23 : 02
D : H : M : S
Porque o que mais custa a suportar não é a derrota ou o triunfo, mas o tédio, o fastio, o cansaço, o desencorajamento. Vencer ou ser vencido não é um limite. O limite é estar farto.
ResponderEliminarFonte: "Conta-Corrente 5"
Autor: Ferreira , Vergílio
“Ás portas do Céu ou melhor é possível”
ResponderEliminarSerá só no dia 11 ou noutro dia qualquer, mas melhor é possível, basta que cada um de nós acredite em si mesmo, nas ideias e nos valores que defende e que exerça os seus deveres de cidadania, não deixando aos outros a escolha que é sua.
Mas para tal é necessário separar o trigo do joio e fazer valer o nosso juízo, na medida do possível isento e imparcial, das pessoas, das políticas e das propostas apresentadas.
Quando digo políticas e propostas não falo de promessas, porque senão baixamos novamente ao inferno daquilo que tem sido a nossa vivência democrática dos últimos muitos anos: ora agora governas tu, ora agora governo eu, e o povo pá ?
É também necessário que as pessoas tornem a sua memória um pouco mais elástica, pois a memória curta já se viu não nos leva a lugar algum, leva-nos isso sim a que caiamos sempre no mesmo lugar comum do "mas onde é que eu já vi isto ?".
E depois é necessário ter a coragem de mudar, se reconhecermos que o ora um, ora outro, vulgo a típica dança das cadeiras, não tem produzido os resultados que muitos de nós desejávamos, isto até porque o tempo "daqueles que comiam criancinhas a um qualquer almoço ou queriam acabar com os ricos" já lá vai e penso que nenhuma das forças que agora se apresenta a sufrágio se enquadra nestas categorias.
Eu penso que os dados estão lançados e bem lançados, agora só nos resta decidir e decidir bem, escolhendo aqueles em que mais acreditamos, para melhor conduzir os nossos destinos, conscientes de que qualquer que seja a escolha que daí resulte foi a nossa escolha e não a escolha de mais ninguém e também que o muro das lamentações fica a uma distância tal que depois ser-lhe-á muito difícil ouvir os nossos desabafos.
Faço pois votos para que escolham de mente aberta e libertos de constrangimentos vários, para que daqui a quatro anos possamos dizer em conjunto " afinal o nosso Concelho progrediu, afinal estamos um bocadinho mais próximo das portas do Céu."
Cegonhas e rosas preenchem o nosso imaginário, estrelas guiam-nos no firmamento.
ResponderEliminarBarack Obama vence Nobel da Paz 2009
ResponderEliminarO Presidente norte-americano Barack Obama venceu o Prémio Nobel da Paz 2009 pelos seus "extraordinários esforços para reforçar a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos", anunciou o Comité Nobel.
Um presidente negro pela mudança na Casa Branca
ResponderEliminarConsiderado um conciliador carismático, Obama, 47 anos, anunciou oficialmente a 10 de Fevereiro de 2007 a sua candidatura à nomeação democrata para as eleições presidenciais norte-americanas e conseguiu ultrapassar uma concorrente como Hillary Clinton, algo difícil de imaginar antes do início da campanha.
Depois, foi a vez de o candidato republicano John McCain ser vencido na eleição de Novembro, em que Obama conquistou 53 por cento do voto popular e obteve uma larga maioria no colégio eleitoral.
Tendo sido eleito como senador pelo Estado de Illinois em Novembro de 2004, Obama reconheceu na apresentação da sua candidatura não ter passado "muito tempo a conhecer os meandros políticos de Washington".
"Mas passei o tempo suficiente para saber que a forma de fazer política em Washington deve mudar", declarou na altura.
Os seus adversários tentaram jogar, sem êxito, com a inexperiência governativa de Obama para impedir que se impusesse em todo o processo eleitoral.
“O Povo”
ResponderEliminarOs papões do passado já não colam, e a imagem que muitos ainda têm do Povo já não retrata a realidade. O dito Povo está cada vez mais esclarecido e menos apegado a realidades passadas e imutáveis, daí os resultados dos recentes actos eleitorais fugirem cada vez mais a estereótipos e conseguirem quase sempre fintar os analistas e muitas das vezes até as sondagens.
Aquilo com que pretendem alimentar o Povo, muitas das vezes ele também já recusa, bola, espectáculos da vida real, novelas, enfim o pão e circo do passado, de mais em mais vai sendo vomitado por esse mesmo Povo, antevejo que no médio prazo apenas sirva para assassinar de vez com os média e os seus actores se estes não se souberem reinventar.
O Povo também já vai começando a recusar a política espectáculo e cada vez mais irá estar ligado a pessoas e projectos e cada vez menos a partidos ocos e vazios, atente-se que em muito poucos anos o números de listas com candidaturas independentes quase quadruplicou e que já vão começando a ganhar espaço no palco político, espaço que o Povo quer cada vez de maior transparência, pois esse espaço é alimentado com dinheiro que lhe sai do bolso.
É pois necessário que os actores do espaço político se convençam e rapidamente que o que afirmou Gonçalo M. Tavares, sobre intervalo temporal entre dois ciclos eleitorais ser indispensável para que o político tenha tempo para transformar, delicadamente, o ódio ou a indiferença em nova paixão genuína, é cada vez mais o oposto pois todo o ciclo tem que ser de trabalho e os resultados genuinamente pensados e conseguidos por forma a despertar um contínuo estado de paixão nesse mesmo Povo.
Será pois desejável que todos os actores deste circo real, desde analistas a políticos, passando por todos os outros, actualizem os seus pressupostos e paradigmas sob pena de não acompanharem a evolução rápida que eu sinto se está a operar no nosso Povo.
Só gostava de saber porque é que o Balona e toda a bancada da CDU na assembleia municipal se absteve na privatização da água!
ResponderEliminarNão sabem nem fazer uma oposição decente, o Balona e toda a sua velha bancada nem tomates tiveram para votar contra a Parceria que foi assinada!
Serão estes senhores alternativa!
Decerto que não!
Alcácer precisa de gente de coragem que não tenha medo de dar a cara e que vote contra a privatização da água!
É verdade que há 4 anos atrás a CDU também aprovou a LITÁGUAS que era a mesma coisa que esta parceria!
A CDU e o PS só se interessam pelo poder para conseguirem tachos bem remunerados em empresas do género, para que possam pôr os amigos como administradores a mamarem o pouco que os alcacerenses ainda têm!
NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA!
Não precisamos das Águas de Portugal para gerir a água que temos em abundância!Queremos uma Etar mas sem a privatização de um bem que é de todos nós!
Non, Je Ne Regrette Rien
ResponderEliminarEdith Piaf
Composição: Michel Vaucaire / Charles Dumont
Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
Ni le bien qu'on ma fait,
Ni le mal - tout ça m'est bien égal!
Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
C'est payé, balayé, oublié,
Je me fous du passé!
Avec mes souvenirs
J'ai allumé le feu,
Mes chagrins, mes plaisirs,
Je n'ai plus besoin d'eux!
Balayé les amours
Avec leurs trémolos
Balayés pour toujours
Je repars à zéro...
Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
Ni le bien qu'on ma fait,
Ni le mal - tout ça m'est bien égal!
Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
Car ma vie, car mes joies,
Aujourd'hui, ça commence avec toi!
http://www.youtube.com/watch?v=0YkLq6J_6cA&feature=related
"Pode-se enganar a todos algumas vezes; pode-se até enganar a alguns o tempo todo; mas não se pode enganar a todos o tempo todo."
ResponderEliminarA.Lincoln
Be!12.500
ResponderEliminarBe!na Net, Be!na Rua.
Falta para as Autárquicas
ResponderEliminar0 : 02 : 53 : 29
D : H : M : S
Nós Somos Os Campeões
ResponderEliminarQueen
Eu paguei minhas dívidas,
Vez após vez.
Eu completei minha sentença
Mas não cometi nenhum crime.
E enganos sérios
Eu cometi uns poucos.
Tive minha porção de areia
Chutada em meu rosto,
Mas eu permaneci vivo.
E nós pretendemos continuar e continuar e continuar e continuar.
Nós somos os campeões - meus amigos,
E vamos continuar lutando
Até o final.
Nós somos os campeões,
Nós somos os campeões.
Não há tempo para perdedores,
Pois nós somos os campeões do mundo.
Eu tenho feito minhas reverências,
E atendido aos chamados das cortinas.
Vocês me trouxeram fama e fortuna
E tudo que vem com isso,
Eu agradeço a vocês todos.
Mas não tem sido nenhum canteiro de rosas,
Nenhuma viagem de prazeres.
Eu considero isso um desafio perante
Toda a raça humana
E eu não vou perder.
E nós pretendemos continuar e continuar e continuar e continuar.
Nós somos os campeões - meus amigos,
E vamos continuar lutando
Até o final.
Nós somos os campeões,
Nós somos os campeões.
Não há tempo para perdedores,
Pois nós somos os campeões do mundo.
Nós somos os campeões - meus amigos,
E vamos continuar lutando
Até o final.
Nós somos os campeões,
Nós somos os campeões.
Não há tempo para perdedores,
Pois nós somos os campeões do mundo.
Fascismo simpático
ResponderEliminarEra inevitável: depois da caça ao fumador, o governo promete inaugurar a caça ao bebedor e ao drogado. Como? Através de testes de despistagem no local de trabalho destinados a identificar consumidores de álcool ou drogas.
A ideia, obviamente simpática, é encaminhar o trabalhador vicioso para o tratamento respectivo, evitando-se a sinistralidade ou a desinserção laborais. Os sindicatos, em princípio, não se opõem. As empresas também não. E imagino que os trabalhadores, mergulhados no fascismo simpático em que vivemos, até agradecem esta clamorosa e até ilegal invasão da sua privacidade e dos seus hábitos. Um dia acordaremos num mundo que seria irreconhecível até há poucos anos: um mundo onde o poder político condenae determina as nossas condutas íntimas em nome de um ideal higiénico e perfeito que só existe na cabeça dos tiranos.
João Pereira Coutinho, Colunista
in CM 11/10/09
Na Freguesia de Comporta a CDU tornou a ganhar.
ResponderEliminarA população teve opurtunidade de escolher, para mudar, para avançar rumo ao futuro. Ao contrário do que seria de esperar, uma vez que o povo se encontrava descontente e farto da estagnação, as pessoas saíram à rua, votaram e voltaram a escolher CDU. Voltaram a apostar numa equipa que não satisfez as necessidades do povo, uma equipa que não acompanhou o desenvolvimento sócio-tecnológico. O +Comporta não entende esta escolha da população. Aliás o +Comporta está boquiaberto, está sem palavras. É incompreensível. Quererá a a população da freguesia mais do mesmo? Mais 4 anos... com as carroças do passado.
Publicada por +Comporta em 14:19
Cara Ana,
ResponderEliminarNão compreendo mas aceito o resultado, o Povo assim o quis e é soberano, estive de alma e coração nesta corrida e gostei bastante, só agora a desilução do resultado é mais difícil de aceitar mas não significa desistir antes pelo contrário.
Daqui a quatro anos se a Ana ainda aí estiver cá estarei, pelo meio não sei o que irá passar-se.
Se a Ana resolver não estar daqui a quatro anos já decidi o meu futuro, vou fundar o partido da Harley em Alcácer e irei ter pelo menos um voto que será o meu e estou seguro que as minhas caravanas vão ser as mais ruidosas.
Um grande Be!ijo,
Pedro Maximino
O Bloco é grande!
ResponderEliminarConseguiu fazer do nada um grupo coeso!
Conseguiu mover o povo pelos seus ideais, realmente pelos seus ideais! Isso é fantástico! Esta máquina partidária foi movida a vontade, a esforço, a dedicação, pelo povo e para o povo…
O que perdeu em mandatos, ganhou em sabedoria, ganhou em orgulho, ganhou em coragem…
O Bloco ganhou a confiança de alguns, e manteve a confiança de outros.
É gratificante saber que se conseguiu tudo isto sem dar nada material em troca… Não havia canetas, t-shirts ou jantares… Não havia falsas promessas… Não havia nada para além do amor por Alcácer!
É pena que para o povo isso não chegue! É pena que o povo goste de ser movido a tachos e compadrios… É pena que o que importa, o que realmente importa, não tenha valor para todos…
O Be continuará a lutar por aquilo em que acredita, com esforço, dedicação, resiliência e muita perseverança.
Transcrição de comentário de Alcântara do Sado
Be!13.000 ???
ResponderEliminarBe!na Net, Be!na Rua.
Mudam-se Os Tempos, Mudam-se As Vontades
ResponderEliminarMudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre, tomando sempre novas qualidades.
E se todo o mundo é composto de mudança,
troquemos-lhe as voltas que ainda o dia é uma criança.
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem, e do bem – se algum houve – as saudades.
Mas se todo o mundo é composto de mudança,
troquemos-lhe as voltas que ainda o dia é uma criança.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e em mim converte em choro o doce canto,
e em mim converte, e em mim coverte em choro o doce canto.
Mas se todo o mundo é composto de mudança,
troquemos-lhe as voltas que ainda o dia é uma criança.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía, que não se muda,
que não se muda já como soía.
Mas se todo o mundo é composto de mudança,
troquemos-lhe as voltas que ainda o dia é uma criança.
Mesmo na noite mais triste
ResponderEliminarem tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
Você está parado na estrada
ResponderEliminarContemplando toda a redondeza
Atrás a cidade assustada
Na frente a cruel fortaleza
Por baixo essa terra marcada
Do lado direito essa tristeza
Do outro, me dói, não há nada
Mas em cima essa chama acesa.
" Só os peixes mortos seguem a corrente "
ResponderEliminarA novela dos tolos e desesperados.
ResponderEliminar“Ah…pois é…nas duas freguesias ganhas pelo PS tivemos os seguintes tristes episódios: Santiago, a D. Mariana Caixeirinho à porta da mesa de voto a distribuir inocentemente folhetos da Universidade Sénior, aliás, tinham que ser distribuídos naquele dia, desengane-se quem achou que ela estava em campanha politica e a denunciou à Comissão Nacional de Eleições. Na freguesia do Torrão estavam dois candidatos do PS, Sr. Duarte Faria e Sr. Décio, à porta das urnas, também inocentemente a acompanhar os votantes à mesa de voto. Mesa essa, que encerrou às 20:00 quando deveria ter encerrado às 19:00, para não falar do abandono a meio da contagem por parte dos elementos das mesas, pertencentes à CDU, vá-se lá saber porquê. E vá-se lá saber também porquê, não foi esta mesa impugnada e feita nova votação com a GNR à porta. Todas estas tristes coincidências fizeram com que o PS passasse à frente da CDU com a bombástica quantia de 114 votos.
Ao contrário do que os sábios e letrados mestres do PS dizem na sua carta aberta aos habitantes do Torrão, na CDU não há só analfabetos.
E eu digo que neste momento sinto vergonha desta vitória. Não tenho vergonha de ser simpatizante do PS pois tenho certeza de que neste partido, como em todos os outros, há muita gente boa. Mas tenho vergonha desta equipa de tolos que quer ganhar a todo o custo, utilizando não a obra feita, que é pouca, mas a maledicência e o ataque pessoal ao adversário. É esta equipa que se diz capaz de mudar o mundo que não só não tirou Alcácer do marasmo em que diziam estar, mas enterrou a Câmara em dívidas que não tinha.
Afinal digam-me, estavam assim com tanto medo de não ganhar?
Fizeram tão pouco que acharam não merecer o voto dos Alcacerenses?
A GRANDE OBRA que fizeram nestes quatro anos não seria o suficiente para estarem descansados?
(…Ah…não? Desculpem então!)
Assinado: Anónimo, (não por medo, mas pior, por vergonha!).”
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Sempre me deram a fama
ResponderEliminarDe ser muito devagar
E desse jeito vou driblando os espinhos
Vou seguindo o meu caminho
Sei aonde vou chegar
Another Brick In The Wall (Pt. 2)
ResponderEliminarNós não precisamos de educação
Nós não precisamos de controle de pensamento
Nenhum humor negro na sala de aula
Professor, deixe essas crianças em paz
Ei! Professor! Deixe essas crianças em paz
Em suma, é apenas um outro tijolo no muro
Em suma, você é apenas um outro tijolo no muro
Nós não precisamos de educação
Nós não precisamos de controle de pensamento
Nenhum humor negro na sala de aula
Professor, deixe essas crianças em paz
Ei! Professor! Deixe essas crianças em paz
Em suma, é apenas um outro tijolo no muro
Em suma, você é apenas um outro tijolo no muro
Fala do Homem nascido
ResponderEliminarVenho da terra assombrada
do ventre de minha mãe
não pretendo roubar nada
nem fazer mal a ninguém
Só quero o que me é devido
por me trazerem aqui
que eu nem sequer fui ouvido
no acto de que nasci
Trago boca pra comer
e olhos pra desejar
tenho pressa de viver
que a vida é água a correr
Venho do fundo do tempo
não tenho tempo a perder
minha barca aparelhada
solta rumo ao norte
meu desejo é passaporte
para a fronteira fechada
Não há ventos que não prestem
nem marés que não convenham
nem forças que me molestem
correntes que me detenham
Quero eu e a natureza
que a natureza sou eu
e as forças da natureza
nunca ninguém as venceu
Com licença com licença
que a barca se fez ao mar
não há poder que me vença
mesmo morto hei-de passar
com licença com licença
com rumo à estrela polar
António Gedeão
Da Condição Humana
ResponderEliminarTodos sofremos.
O mesmo ferro oculto
Nos rasga e nos estilhaça a carne exposta
O mesmo sal nos queima os olhos vivos.
Em todos dorme
A humanidade que nos foi imposta.
Onde nos encontramos, divergimos.
É por sermos iguais que nos esquecemos
Que foi do mesmo sangue,
Que foi do mesmo ventre que surgimos.
Ary dos Santos, in 'Liturgia do Sangue'