quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Vieira da Silva, que política traz a Alcácer...

O Bloco não faz ataques pessoais. Não nos interessa a vida pessoal ou privada dos cidadãos, muito menos dos políticos.
Quando se impõe, combatemos, isso sim, as políticas que implementam. O nosso combate é político! É esse o nosso combate com o candidato Viera da Silva!
Nesse sentido, candidatos e candidatas do Bloco de Esquerda, militantes activos no mundo do trabalho, entendem ser seu dever recordar as políticas de que é responsável nos quatro anos e meio de mandato enquanto Ministro do Trabalho e Segurança Social.
Vieira da Silva chegou ao governo rodeado de expectativas sobre possíveis mudanças na política laboral prosseguida pela coligação da direita. A realidade é que a sua acção como Ministro do Trabalho do governo Sócrates representa um agravamento sem precedentes da condição de quem trabalha, a generalização do desemprego e do trabalho precário, e constitui um ataque aos direitos e conquistas do mundo sindical e do trabalho.
Pela mão de Vieira da Silva, o governo do PS conduziu a mais grave ofensiva contra a dignidade do trabalho verificada desde o 25 de Abril.
É natural que os representantes do patronato lhe estejam gratos. A nós, cabe-nos ter memória. Na realidade:
-Vieira da Silva prometeu revogar o código do trabalho com base nas propostas que fizera quando era oposição. Mas a verdade é que, no poder, o PS e o governo deram o dito por não dito, votaram contra todas as principais propostas de alteração que antes diziam defender. Hoje temos, por obra de Vieira da Silva, um código do trabalho que agrava a regressão social do código Bagão Félix.
-Vieira da Silva e o governo do PS prometeram combater o desemprego e a precariedade. Nas eleições de 2005, em vistosos cartazes afixados por todo o país, anunciaram 150000 novos empregos. A verdade é que temos hoje mais de meio milhão de desempregados, a maior taxa de desemprego dos últimos 23 anos, e um milhão e quinhentos mil precários.Não se diga que a culpa é da crise internacional. Bem antes dela, já a política neoliberal do governo PS, de mãos dadas com o patronato, encerrava e deslocalizava empresas e empurrava para o desemprego e para precariedade centenas de milhares de trabalhadores, quer directamente, quer através do lay off ou da mobilidade especial, o novo despedimento por etapas inventado pelos governos da direita e do PS.
-Vieira da Silva e o PS enchem a boca com a reforma da segurança social, também muito elogiada pelos políticos da direita. Não admira porquê: a alteração da contagem do tempo de descontos e do cálculo das pensões redundou num regime iníquo em que é preciso trabalhar ainda mais anos, descontar mais e no fim receber menos!
-Vieira da Silva e o PS são os responsáveis por uma política que mantém 200 mil desempregados sem subsídio de desemprego; que impõe pensões abaixo do salário mínimo nacional para mais de três em cada quatro pensionistas e as aumentou em 29 cêntimos por dia (!); que se ufana de um "complemento solidário" que só contempla 160 mil pensionistas enquanto há mais de um milhão e meio com pensões inferiores a 330 euros mensais.

A diferença entre este programa de mentira e miséria e as medidas de urgência propostas pela candidatura do Bloco de Esquerda fala por si. Face à devastação social originada pela governação Sócrates / Vieira da Silva, o Bloco de Esquerda propõe:
-Criação de emprego e redução da precariedade, com a recuperação dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras e a revogação dos Códigos do Trabalho.
- A redução da pobreza, colocando a convergência das pensões mínimas em relação ao salário mínimo nacional.
- Um programa para reanimar a economia e criar emprego, com as seguintes medidas:
  • Plano de investimento público na expansão dos serviços sociais e na requalificação urbana.
  • Programa de apoios à criação de emprego nos distritos mais atingidos, através da contratualização dos apoios por dez anos com a garantia d o emprego.
  • Reconversão da formação profissional com o predomínio de cursos de média duração, com igualdade de oportunidades entre mulheres e homens.
  • Programa específico para criar emprego para licenciados/as e investigadores/as, contratualizando a sua integração em empresas e universidades. O aumento da qualificação do emprego e do número de investigadores/as.
  • Recusa da deslocalização de empresas com resultados positivos, por força das regras legais da contratualização de todos os benefícios e apoios que recebem.
A escolha é sua!


Candidat@s do Bloco de Esquerda de Setúbal às eleições legislativas: Mariana Aiveca (CN da CGTP); Fernando Sequeira (CT da Autoeuropa); Helena Oliveira (CT das Páginas Amarelas); João Madeira (Movimento "Escola Pública"); Almerinda Bento (Direcção Regional de Setúbal do SPGL); Cipriano Pisco (Ex-membro da CT da Gestnave/Erecta); Luís Filipe Pereira (Activista do Arsenal do Alfeite e ex-membro da CT); Jaime Pinho (Delegado sindical do SPGL).

20 comentários:

  1. 01 Setembro 2009 - 00h30

    Bilderberg: Manuel Pinho descreve reflexão em que participou líder do PSD

    “Reunião foi muito interessante”

    O grupo de Bilderberg é sinónimo de influência e ao mesmo tempo de secretismo. Entre 14 a 17 de Maio, a sua reunião anual juntou a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, e o então ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, em Atenas, na Grécia. Os dois cruzaram-se no encontro, mas ao CM o ex-governante destacou, apenas, que o resultado do debate de conjunto “foi muito interessante”.

    Neste clube de reflexão, com 55 anos de existência, em que participam tradicionalmente líderes da Europa e dos Estados Unidos, só a lista de presenças é pública, além do enquadramento da reunião. E cabe a um português, Francisco Pinto Balsemão, indicar os nomes de figuras nacionais para participarem no encontro anual, sendo o único membro luso do clube que tem por objectivo apontar linhas políticas.

    Algumas das personalidades nacionais que já participaram nestes encontros foram António Guterres, Santana Lopes e José Sócrates. Em comum têm o facto de terem estado presentes nas reuniões um ano antes de serem chefes de Governo. Durão Barroso participou em três: 1994, 2003 e 2005.

    Marcelo Rebelo de Sousa foi um dos convidados em 1998. Na altura era presidente do PSD e recorda, por exemplo, a presença do então líder do PSOE, Joaquín Almunia. Ao CM destaca que participam “pessoas que têm alguma influência na sociedade” naquele momento. Em 2008, António Costa (PS) e Rui Rio (PSD) foram os convidados.

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  2. Gostava de mais uma vez aqui reflectir em conjunto com todos vós através deste pequeno texto que resolvi intitular de,

    "As estrelas que não nos governam"

    Há uns dias atrás dizia-me um compadre meu que trabalha na Portela, aeroporto, "Tu não fazes ideia do número de jactos particulares que ali aterram e cujos ocupantes depois se dirijem para os corredores do poder no Terreiro do Paço", ora não será pois difícil antever o que os mesmos lá vão fazer, senão defender os seus interesses particulares e tentar influenciar as decisões que por lá se tomam.

    Daí que este ou qualquer outro "Vieira da Silva" que nos governe ou que nos tenha governado, deva estar a tomar as decisões possíveis em função de todos os constrangimentos que lhe são criados.

    Será pois muito complicado mudar o estado das coisas a que fomos chegando e não é importando políticas de países mais desenvolvidos, como alguns governantes nos querem fazer crer que lá chegaremos, pois nesses países, principalmente nos países escandinavos houve pactos de regime de grande alcance, o que aliado a uma consciência cívica colectiva e um sentido ético muito forte, lhes permitiu atingir os níveis de desenvolvimento que conhecemos e uma distribuição da riqueza bastante mais equitativa.

    É pois muito natural que nesta Europa do Sul, em que ao invés impera uma consciência cívica muito débil e em que o valor da estética se sobrepõe na maior parte das vezes a quaisquer padrões de moralidade minimamente desejáveis, não venhamos num prazo razoável a atingir níveis de qualidade de vida satisfatórios para as populções, daí que se lhes vai servindo doses massivas de "reality shows" e telenovelas em grande dose.

    Como sempre dizemos nem tudo é mau porque temos o nosso lindo e abundante sol, enquanto eles na maior parte do tempo apenas podem contemplar as estrelas.

    Mas ainda assim será que nos temos que contentar apenas com o sol, ou outras estrelas são possíveis ?

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  3. Be!6500.

    Be!na Net, Be!na Rua.

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  4. Bloco, bloquinho
    devagar, devagarinho
    faça sol ou um chuvisquinho,

    logo mais,
    bloco corpo inteiro
    com trovoada ou aguaceiro.

    Eu acredito. Be!Alcácer

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  5. "Ás portas do Céu ou melhor é possível"

    Será só no dia 11 ou noutro dia qualquer, mas melhor é possível, basta que cada um de nós acredite em si mesmo, nas ideias e nos valores que defende e que exerça os seus deveres de cidadania, não deixando aos outros a escolha que é sua.

    Mas para tal é necessário separar o trigo do joio e fazer valer o nosso juízo, na medida do possível isento e imparcial, das pessoas, das políticas e das propostas apresentadas.

    Quando digo políticas e propostas não falo de promessas, porque senão baixamos novamente ao inferno daquilo que tem sido a nossa vivência democrática dos últimos muitos anos: ora agora governas tu, ora agora governo eu, e o povo pá ?

    É também necessário que as pessoas tornem a sua memória um pouco mais elástica, pois a memória curta já se viu não nos leva a lugar algum, leva-nos isso sim a que caiamos sempre no mesmo lugar comum do "mas onde é que eu já vi isto ?".

    E depois é necessário ter a coragem de mudar, se reconhecermos que o ora um, ora outro, vulgo a típica dança das cadeiras, não tem produzido os resultados que muitos de nós desejávamos, isto até porque o tempo "daqueles que comiam criancinhas a um qualquer almoço" já lá vai e penso que nenhuma das forças que agora se apresenta a sufrágio se enquadra nesta categoria.

    Eu penso que os dados estão lançados e bem lançados, agora só nos resta decidir e decidir bem, escolhendo aqueles em que mais acreditamos, para melhor conduzir os nossos destinos, conscientes de que qualquer que seja a escolha que daí resulte foi a nossa escolha e não a escolha de mais ninguém e também que o muro das lamentações fica a uma distância tal que depois ser-lhe-á muito difícil ouvir as nossos desabafos.

    Faço pois votos para que escolham de mente aberta e libertos de constrangimentos vários, para que daqui a quatro anos possamos dizer em conjunto " afinal o nosso Concelho progrediu, afinal estamos um bocadinho mais próximo das portas do Céu."

    hera-luna desfiou, hera-luna inspirou, obrigado hera-luna

    Esta foi a reflexão que resultou do desafio que a hera-luna me lançou no blog do Zé dos Papéis, mas penso que o Zé não se importará que a partilhe aqui convosco também.

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  6. "Uma ideia antiga"

    Já dos tempos idos antes de Galileu Galilei se acreditava que a terra era plana, tendo sido este com a teoria do heliocentrismo que veio provar que não senhor, que afinal nós habitavamos num globo terrestre.

    Também a vida humana e os acontecimentos ao longo dos milénios seguem em regra curvas sinusoidais, sendo que o homem é apenas um grão de areia na escala do tempo desde a formação do universo, o tal do big-bang ( também há o dos Rolling Stones mas não é esse a que me refiro ).

    E o ser humano tende sempre a dizer que os extremos se tocam, ora se assim é porque não existem extremos, pois para que eles se toquem é porque as coisas e os acontecimentos se dispõem segundo um circulo e não segundo uma recta, significa que não paramos de girar.

    Faz todo o sentido pois existe a esfera, a sinusóide e o círculo para reger os acontecimentos e os movimentos do Universo, formas sempre curvilíneas e harmoniosas e que fazem com que o equilíbrio se mantenha e que as coisas não parem de girar.

    É pois de supor que as ideias antigas sempre darão origem a ideias novas, pois por muito que queiramos não nos é possível escapar às leis do Universo sob pena de estarmos a contribuir para a sua destruição, o que o homem não sabe se irá nem quando irá acontecer, pois é o tal grão de areia no meio de toda esta imensidão de luz e energia.

    Pensem nisto pois pensar é também uma forma de continuar girando e impedir que as nossas ideias cristalizem, pois é de supor que também no nosso cérebro os movimentos sejam harmoniosos como os que regem o Universo, é só necessário exercitá-lo para que as coisas naturalmente se vão renovando.

    "Creio num engenho que falta mais fecundo"

    Sei que não é fácil, nos tempos que correm, encontrar tempo para escrever sobre os assuntos que nos interessam, mas temos que o encontrar, sob pena de não conseguirmos fugir à cristalização das ideias e logo à cristalização de tudo o que nos rodeia.

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  7. Be!7000.

    Be!na Net, Be!na Rua.

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  8. "Falar de outras coisas"

    A nossa selecção de futebol alcançou mais um empate com sabor amargo e mais uma vitória moral no seu percurso até à derrota final.

    A belo do jornal das 6ª feiras, da bela Manuela terminou a mando de um socialista espanhol, pois seguramente estava a incomodar muito um socialista português.

    O nosso país prepara-se para fazer um conjunto de obras públicas, entre elas o TGV que para mim será muito útil, porque há anos que estou farto de ir a Badajoz comprar caramelos e assim posso ir a Madrid ao El Corte Inglês dispondo do mesmo tempo.

    Um artigo de opinião do Expresso mostra que o que antes se fazia discretamente nos corredores do poder, hoje já se faz às claras para que todos possamos assistir, eu até compreendo se se pode obter protagonismo e favores, porque só se haveria de obter favores ?

    O nosso primeiro e os rivais andam por aí fazendo debates entre eles, para nos esclarecer, quando os vários deles que já tiveram responsabilidades a vários níveis, deixaram chegar isto ao estado a que chegou, seria por estarem mal esclarecidos ?

    Mas então porque é que sentamos na cadeira do poder sempre os mesmos, será porque também andamos mal esclarecidos, por sermos esclarecidos por políticos mal esclarecidos ? Isto está-me a parecer aquela da pescadinha de rabo na boca. Ou será porque gostamos deste show da vida real, porque nem todos podemos participar nos das nossas tv’s.

    Se ao invés de estarmos para aqui a ser esclarecidos de fora para dentro, por tipos mal esclarecidos, porque é que não nos esclarecemos de dentro para fora, utilizando a nossa própria inteligência, ou não seremos nós seres dotados dessa característica ?

    Penso que sim, e depois de nos termos esclarecido fazendo uso da nossa inteligência, já podemos escolher para sentar na cadeira do poder pessoas esclarecidas, e então estas pessoas esclarecidas já poderão daí para o futuro esclarecer-nos bem. Olha que isto está-me outra vez a parecer aquela da pescadinha de rabo na boca.

    Bolas! Será que afinal existem dois tipos de pescada ?

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  9. Há qualquer coisa de podre, há qualquer coisa de decadente e de vil neste tempo. Repare-se no rosto dos que estão no poder, e no daqueles que estão preparados para os substituir. Sempre aquelas caras que pouco se alteram. Sempre os mesmos hábitos. Sempre o mesmo sarro da aldrabice, da dissimulação, do desdém por todos nós.

    Baptista-Bastos, 270209, in JN

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  10. Bom Negócio

    Um presidente de câmara do interior queria construir uma ponte e chamou três empreiteiros: um alemão, um americano e um português.
    — Faço por três milhões de dólares — disse o alemão. — Um pela mão-de-obra, um pelo material e um para o meu lucro.
    — Faço por seis milhões — propôs o americano. — Dois pela mão-de-obra, dois pelo material e dois para mim. Mas o serviço é de primeira.
    — Faço por nove milhões — disse o português.
    — Nove? — espantou-se o presidente — É de mais! Porquê?
    — Três para mim, três para si e três para o alemão fazer a obra!

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  11. O Voto Útil (U Titiriteiru)

    Já fartos desta Varafunda,
    andamos a ser levados
    às voltas como na rotunda...
    ...E enganados!

    Deixem-me contar-vos tudo,
    'inda antes que seja tarde,
    creiam no meu ar sisudo,
    porque irmãos: eu quero-vos!

    Já fartos de mentiras, de ódio;
    andamos a ser traídos...
    ...E arrisco-me a perder o pódio
    se me não dão ouvidos...

    Propaganda na TV,
    sermões a todo o rebanho;
    panfletos, ninguém mais lê...
    Mas irmãos eu quero-vos!

    Ouvi-me q'eu amo-vos!
    Demonstrem qu'ele tem razão:
    organizem-lhe uma recepção!
    E levem a televisão.


    Na sexta feira há um jantar,
    chiquérrimo, um festim!!
    O director não vai faltar,
    aliás, ele vota em mim.


    É tempo de acabar coas greve,
    e há qu'elevar a moral!
    Acabem-se as medidas leve,
    ou estamos mal!...

    Deixem-me contar-vos tudo,
    ainda antes que seja tarde...
    Creiam no meu ar profundo,
    porque irmãos eu quero-vos!

    Ouvi-me qu'eu amo-vos! ! !

    Preparem-lhe uma recepção!
    Demonstrem qu'ele tem razão,
    na rádio e na televisão...


    Na sexta há mais um jantar
    chiquérrimo, um festim!
    Os director não vai faltar,
    aliás, votaram em mim!

    http://trabalhadoresdocomercio.org/musica/no-colo-do-douro/o-voto-util

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  12. “Visão do futuro”

    Sempre nas nossas origens residirão todos os nossos futuros, para quem renega às suas origens não existe futuro, pelo menos não o futuro das causas sonhadas. Poderão existir outros futuros mas serão desvios ao caminho traçado e aí estaremos noutros planos e as causas serão diversas, não a nossa.

    No nosso futuro devemos ter sempre em mente que nunca os meios justificarão os fins, mas sempre o inverso, sempre o bem estar da população, as ideias para um Concelho de progresso, justificam os meios para atingir estes fins em vista que são o caminho da evolução desejável, provavelmente ainda em grande parte por desbravar.

    Este difícil caminho obriga a constante reflexão, discussão pessoal e no seio dos grupos, espírito aberto, liberto e sem receios, porque como já alguém muito bem disse “não existem perguntas erradas, só existem respostas erradas”, e é do conjunto de todas as interrogações e descobertas que se construirá, na acção, o nosso caminho e o nosso futuro.

    “O dever do eleitor começa no acto de votar” mas não pára nunca mais, seja na colectividade, no local de trabalho, na sociedade, em suma é necessário pôr a mão nas consciências e por vezes os dedos nas feridas para que a doença não alastre e parece bem que esta nossa sociedade não anda tão saudável quanto seria desejável.

    “Vemos, ouvimos e lemos”, será ? Provavelmente aquilo que nos é dado ver nem sempre
    revela as imagens de todas as realidades. Provavelmente aquilo que nos é dado a escutar
    por vezes são sons com muito ruído. Provavelmente aquilo que lemos nem sempre será o
    suficiente.

    Daí que se falamos de dever e de uma sociedade melhor devemos começar por aí mesmo,
    por “exercer” todos os nossos deveres, para que a sociedade possa ser a cada dia melhor e
    que essa melhoria se possa vir a traduzir na melhoria do retorno, para que ela mesma nos possa retribuir sob a forma dos tão falados direitos.

    Para isso é nossa obrigação estarmos informados, discutir e debater, intervir e interpelar
    nos mais diversos fóruns, dar visibilidade às nossas acções e no limite punirmo-nos se
    todos nós, que somos a sociedade, não conseguirmos curar alguns dos seus males, torná-la melhor.

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  13. Sondagem: PS à frente e BE em terceiro
    07 de Setembro de 2009, 09:14

    Uma sondagem publicada hoje pelo Correio da Manhã dá o PS à frente na corrida eleitoral para as Legislativas de 27 de Setembro, com mais 5 por cento do que o PSD. O BE surge em terceiro lugar.

    Segundo o estudo de opinião realizado pela Aximage, o PS tem 34,5% dos votos e o PSD 28,9 por cento. Em terceiro lugar aparece o BE com 10.4, segue-se o CDS com 8,1 e a CDU com 7,8 por cento dos votos.

    Ainda segundo o Correio da Manhã, é elevado o número de indecisos e tudo está em aberto.

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  14. “O futuro às prestações”

    Num passado ainda não muito distante o nosso futuro foi para 48 anos, no pós 25 de Abril, na ainda jovem e virgem democracia houve futuros de duração variável, normalmente entre os 16 e os 30 anos, mas agora acompanhando o ritmo frenético dos tempos temos um futuro prometido a cada quatro anos o que muito nos tem alegrado, senão durante cada um destes períodos, pelo menos durante os períodos de campanha, com os mais variados apelos sob a forma de “out-doors”.

    Existe uma boa parte dessas mensagens que apela ao coração, tais como “Esta terra vai saber amar”, um pouco vago como mensagem política mas que fica sempre bem, “Esta terra por paixão”, muitos candidatos são mesmo assim, uns verdadeiros pinga amor.

    Existe uma outra categoria de mensagens que apela à acção, normalmente mudança é o vocábulo mais em voga, “Mudar, mas para melhor”, como se alguém pensasse em mudar para pior, “Mudar o que está mal, melhorar o que está bem”, também a mim me parece muito bem, “Fazer o que é preciso”, precisamente se fosse eu faria o mesmo, “Esta terra tem de mudar”, diz o candidato, mas parece que o dizem quase todos, excepto os que ainda estão em funções.

    Existe ainda uma categoria de cartazes que faz jus à fama do candidatos, “Vocês conhecem-me”, pois uns talvez sim, outros talvez nem tanto, mas ele há candidatos que enganam muito bem, “A terra conhece-me, a terra acredita”, admitamos que sim, mas o que dirão passados quatro anos.

    E vi um ainda que dizia “Esta terra tem idosos, comigo terá cidadãos”, parece-me muito mal que os idosos possam não ser cidadãos de corpo inteiro durante todo o tempo e somente com alguns candidatos, mas infelizmente no nosso país com os rendimentos da maior parte deles e as condições de vida que existem, vai sendo quase sempre verdade.

    Mas para que não andemos somente a divagar no período de campanha normalmente segue-se a este um período designado por “estado de graça”, em que sim senhor, quer se concretize, quer não se concretize as ideias expressas nesses “out-doors”, estamos todos muito satisfeitos a analisar os sinais emanados dos eleitos, esquecendo logo aí todas as suas promessas, e por último e quase sempre vem o “estado de desgraça” a que quase todos eles já nos habituaram e que é normalmente um período de três anos e meio a cada uma das prestações de quatro, do nosso futuro que teima em não chegar.

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  15. Saber exactamente qual a parte do futuro que pode ser introduzida no presente é o segredo de um bom governo.

    Autor: Hugo , Victor

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  16. “Os de fora e os de dentro”

    Debate estéril este, eu costumo dizer somos todos de cá pois tudo e todos os que cá andamos somos carvão e água deste planeta a menos que algum extraterrestre nos tenha trazido para aqui, o que a mim me custa muito a crer.

    O debate mais profícuo seria o das ideias e o das competências, ou falta delas, pois é desse debate que estamos a necessitar e do qual deve nascer, crescer, viver e um dia morrer todo aquele bem estar que todos nós desejamos também para todos, ou não seremos nós seres assim altruístas ?

    É que tantos egoísmos juntos só pode resultar num toldar de ideias por via de se consumir as energias criativas para se produzir não formas de evolução, mas formas de estagnação que somente consomem os nossos recursos, vulgo impostos e não produzem nada do seria o vulgar produto dos governos da coisa pública em proveito de todos.

    Desculpem-me a franqueza e ao mesmo tempo tanto egoísmo e tanto ódio da minha parte, mas como eu costumo dizer : “Se pudesse despedia-os a todos”.

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  17. Bloco, bloquinho
    devagar, devagarinho
    esvoaçou caiu do ninho,

    logo mais,
    bloco corpo inteiro
    descreveu vôo certeiro.

    Be!Dá-te asas.

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  18. “Nunca correrás sozinha”

    Apesar das minhas corridas matinais serem solitárias, encontro sempre várias pegadas que vejo serem de outros que já palmilharam os mesmos percursos e como corro sem som, na minha mente aparecem também algumas pegadas que me fazem meditar em assuntos vários e na maior parte das vezes traçar objectivos para corridas futuras.

    Quando corremos, corremos sempre com alguém e por alguém, mesmo que sós, pois existe sempre um conjunto de pessoas que fazem parte de uma equipa, seja ela a família ou os nossos colaboradores e outro conjunto de pessoas que espera algo do resultado do nosso esforço, normalmente sob a forma dos objectivos que vão sendo alcançados e da obra que vai nascendo.

    E é também normalmente assim no exercício do poder, um exercício solitário, mas sempre acompanhado de uma equipa que é necessário saber formar, tendo no horizonte uma missão que é preciso saber transmitir, cuja base da acção são os projectos que foi preciso seleccionar e levar á prática por forma a alcançar os objectivos propostos.

    E estes objectivos, não sendo quase nunca pêra doce, conseguem-se quase sempre atingir melhor se trabalhados com as pessoas e para as pessoas, tendo sempre em conta a sua valia humana e técnica, porque estando presente a atitude correcta o défice da técnica pode ser compensado, enquanto um défice de atitude é sempre mais difícil de suprir.

    È pois da arte de bem gerir todos estes equilíbrios por vezes tão instáveis, sim porque acredito que o exercício da liderança está algures na fronteira entre a arte e a ciência, encerrando em si mesmo muito de empírico, que se conseguirá, passada a passada levar de vencida esta corrida solitária, mas na qual nunca correrás sozinha.

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  19. Elvis Presley - You'll Never Walk Alone
    ( http://www.youtube.com/watch?v=h48f1SDvYYk )

    You'll Never Walk Alone
    When you walk through a storm
    hold your head up high
    And don't be afraid of the dark.
    At the end of a storm is a golden sky
    And the sweet silver song of a lark.
    Walk on through the wind,
    Walk on through the rain,
    Tho' your dreams be tossed and blown.
    Walk on, walk on with hope in your heart
    And you'll never walk alone,
    You'll never, ever walk alone.
    Walk on, walk on with hope in your heart
    And you'll never walk alone,
    You'll never, ever walk alone.

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  20. Be!7500.

    Be!na Net, Be!na Rua.

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