Apesar das minhas corridas matinais serem solitárias, encontro sempre várias pegadas que vejo serem de outros que já palmilharam os mesmos percursos e como corro sem som, na minha mente aparecem também algumas pegadas que me fazem meditar em assuntos vários e na maior parte das vezes traçar objectivos para corridas futuras.
Quando corremos, corremos sempre com alguém e por alguém, mesmo que sós, pois existe sempre um conjunto de pessoas que fazem parte de uma equipa, seja ela a família ou os nossos colaboradores e outro conjunto de pessoas que espera algo do resultado do nosso esforço, normalmente sob a forma dos objectivos que vão sendo alcançados e da obra que vai nascendo.
E é também normalmente assim no exercício do poder, um exercício solitário, mas sempre acompanhado de uma equipa que é necessário saber formar, tendo no horizonte uma missão que é preciso saber transmitir, cuja base da acção são os projectos que foi preciso seleccionar e levar á prática por forma a alcançar os objectivos propostos.
E estes objectivos, não sendo quase nunca pêra doce, conseguem-se quase sempre atingir melhor se trabalhados com as pessoas e para as pessoas, tendo sempre em conta a sua valia humana e técnica, porque estando presente a atitude correcta o défice da técnica pode ser compensado, enquanto um défice de atitude é sempre mais difícil de suprir.
È pois da arte de bem gerir todos estes equilíbrios por vezes tão instáveis, sim porque acredito que o exercício da liderança está algures na fronteira entre a arte e a ciência, encerrando em si mesmo muito de empírico, que se conseguirá, passada a passada levar de vencida esta corrida solitária, mas na qual nunca correrás sozinha.
Não vou falar sobre o conteúdo, até porque muitos o irão certamente fazer, muitos dirão muito bem e outros tantos dirão muito mal, penso que é quase sempre assim em função do filtro que se tem instalado, eu como infelizmente não trouxe este extra de origem, nem o adquiri até à data, vou esperar para ouvir e ler os comentários que virão à praça, que eu em política não me meto, não sei nem quero.
Quando à forma aí sim já vou tecer alguns comentários, a coisa correu de uma forma fluída e com um discurso quase sempre consistente e coerente, tendo sido jogadas para a mesa algumas cartas válidas, penso que algumas, porque existe sempre algum jogo que temos que saber guardar na manga, isto falando de poker claro está, que eu em política não me meto, não sei nem quero.
Já quanto à linguagem propriamente dita podia ter sido adoptado um estilo mais formal nas referências feitas a pessoas e entidades, mas os estilos ele há tantos e tão diversos que cada um é livre de adoptar o que entender e neste caso penso que o estilo assentou bem, isto falando de moda claro está, que eu em política não me meto, não sei nem quero.
Quanto aos temas escolhidos penso que houve alguns que se alongaram em demasia, teria o entrevistador que ter sabido cortar e a entrevistada teria que ter sabido condensar um pouco mais e ter feito algumas pausas estratégicas para forçar o entrevistador a mudar de direcção, são aspectos a melhorar por ambos mas que em nada prejudicam as notas atribuídas, 3 para o entrevistador e 4 para a entrevistada, numa escala de 5, claro está que isto são notas de música, que eu em política não me meto, não sei nem quero.
Ana Penas a candidata natural Entrevista fantástica! Calma,serena,segura, pertinente. Conhecedora da realidade do nosso Concelho,atenta aos problemas, com ideias para a resolução dos mesmos. Mulher bonita e inteligente esta! Gostava de a conhecer melhor. Parabens bloco
Na entrevista foi abordada uma questão que me traz apreensiva, é a questão da costa litoral alentejana. Ora bem, eu não tenho nada contra aquelas pessoas que optam por passar férias em casas próprias com 10 assoalhadas, são opções de férias... o que eu sou é veementemente contra o condicionarem a liberdade dos outros de acederem à praia que mais lhes agrada, sou veementemente contra a destruição da costa, consentida pelos autarcas do litoral alentejano, em prol do suposto desenvolvimento e emprego. Eu sou a favor do desenvolvimento sustentado e da criação de emprego, mas estes senhores querem enganar quem? passados todos estes anos onde está a luzinha do desenvolvimento? onde está a luzinha do emprego? ao que assistimos? assistimos a filas intermináveis de carros estacionados, para se aceder às praias termos de palmilhar o extenso areal e escalar as dunas com o sol a pique, a não ser que nos levantemos as 5 da manhã para chegar à praia às 6 e aí, talvez, se consiga um lugar de estacionamento e um bom lugar no areal, RIDÍCULO! Qualquer dia, num futuro próximo, só nos restará oa banhos ecológicos (agora até estão na moda) na Vala Real com rãs, cobras d´água e uma competiçãozinha olímpica com uma lontrinha... que susto que o bichinho iré apanhar... Mas, ao falar de tudo isto,uma outra questão se coloca, estão previstos vários empreendimentos turísticos para aquela zona e nem todos, ao contrário do que acontece em Tróia, ficarão à beira-mar, irão albergar centenas de pessoas no verão, e não tenhamos ilusões que será sòmente no verão, que, naturalmente, irão procurar as praias, e então os acessos?!... Agora são poucos e muitíssimo congestionados , que pretendem fazer num futuro próximo? esventrar as dunas?!... parece-me que é isso mesmo. Tenhamos pois consciência de uma coisa, temos nós, população, a obrigação, em prol das futuras gerações, de impedir que tal aconteça. Ó senhores empresários turísticos(???) uma chamada de atenção, a natureza mais tarde ou mais cedo vinga-se, vejam o que está a acontecer nas falésias algarvias. De imediato, só espero que os mosquitos cumpram com a sua obrigação.
adorei a entrevista . estou totalmente de acordo consigo... muito ficou por dizer... um meu voto irá certamente para o BE...
ResponderEliminar“Nunca correrás sozinha”
ResponderEliminarApesar das minhas corridas matinais serem solitárias, encontro sempre várias pegadas que vejo serem de outros que já palmilharam os mesmos percursos e como corro sem som, na minha mente aparecem também algumas pegadas que me fazem meditar em assuntos vários e na maior parte das vezes traçar objectivos para corridas futuras.
Quando corremos, corremos sempre com alguém e por alguém, mesmo que sós, pois existe sempre um conjunto de pessoas que fazem parte de uma equipa, seja ela a família ou os nossos colaboradores e outro conjunto de pessoas que espera algo do resultado do nosso esforço, normalmente sob a forma dos objectivos que vão sendo alcançados e da obra que vai nascendo.
E é também normalmente assim no exercício do poder, um exercício solitário, mas sempre acompanhado de uma equipa que é necessário saber formar, tendo no horizonte uma missão que é preciso saber transmitir, cuja base da acção são os projectos que foi preciso seleccionar e levar á prática por forma a alcançar os objectivos propostos.
E estes objectivos, não sendo quase nunca pêra doce, conseguem-se quase sempre atingir melhor se trabalhados com as pessoas e para as pessoas, tendo sempre em conta a sua valia humana e técnica, porque estando presente a atitude correcta o défice da técnica pode ser compensado, enquanto um défice de atitude é sempre mais difícil de suprir.
È pois da arte de bem gerir todos estes equilíbrios por vezes tão instáveis, sim porque acredito que o exercício da liderança está algures na fronteira entre a arte e a ciência, encerrando em si mesmo muito de empírico, que se conseguirá, passada a passada levar de vencida esta corrida solitária, mas na qual nunca correrás sozinha.
“A entrevista”
ResponderEliminarNão vou falar sobre o conteúdo, até porque muitos o irão certamente fazer, muitos dirão muito bem e outros tantos dirão muito mal, penso que é quase sempre assim em função do filtro que se tem instalado, eu como infelizmente não trouxe este extra de origem, nem o adquiri até à data, vou esperar para ouvir e ler os comentários que virão à praça, que eu em política não me meto, não sei nem quero.
Quando à forma aí sim já vou tecer alguns comentários, a coisa correu de uma forma fluída e com um discurso quase sempre consistente e coerente, tendo sido jogadas para a mesa algumas cartas válidas, penso que algumas, porque existe sempre algum jogo que temos que saber guardar na manga, isto falando de poker claro está, que eu em política não me meto, não sei nem quero.
Já quanto à linguagem propriamente dita podia ter sido adoptado um estilo mais formal nas referências feitas a pessoas e entidades, mas os estilos ele há tantos e tão diversos que cada um é livre de adoptar o que entender e neste caso penso que o estilo assentou bem, isto falando de moda claro está, que eu em política não me meto, não sei nem quero.
Quanto aos temas escolhidos penso que houve alguns que se alongaram em demasia, teria o entrevistador que ter sabido cortar e a entrevistada teria que ter sabido condensar um pouco mais e ter feito algumas pausas estratégicas para forçar o entrevistador a mudar de direcção, são aspectos a melhorar por ambos mas que em nada prejudicam as notas atribuídas, 3 para o entrevistador e 4 para a entrevistada, numa escala de 5, claro está que isto são notas de música, que eu em política não me meto, não sei nem quero.
Boa ANA!
ResponderEliminarAna Penas a candidata natural
ResponderEliminarEntrevista fantástica!
Calma,serena,segura, pertinente.
Conhecedora da realidade do nosso Concelho,atenta aos problemas,
com ideias para a resolução dos mesmos. Mulher bonita e inteligente esta! Gostava de a conhecer melhor. Parabens bloco
Na entrevista foi abordada uma questão que me traz apreensiva, é a questão da costa litoral alentejana.
ResponderEliminarOra bem, eu não tenho nada contra aquelas pessoas que optam por passar férias em casas próprias com 10 assoalhadas, são opções de férias... o que eu sou é veementemente contra o condicionarem a liberdade dos outros de acederem à praia que mais lhes agrada, sou veementemente contra a destruição da costa, consentida pelos autarcas do litoral alentejano, em prol do suposto desenvolvimento e emprego. Eu sou a favor do desenvolvimento sustentado e da criação de emprego, mas estes senhores querem enganar quem? passados todos estes anos onde está a luzinha do desenvolvimento? onde está a luzinha do emprego? ao que assistimos? assistimos a filas intermináveis de carros estacionados, para se aceder às praias termos de palmilhar o extenso areal e escalar as dunas com o sol a pique, a não ser que nos levantemos as 5 da manhã para chegar à praia às 6 e aí, talvez, se consiga um lugar de estacionamento e um bom lugar no areal, RIDÍCULO! Qualquer dia, num futuro próximo, só nos restará oa banhos ecológicos (agora até estão na moda) na Vala Real com rãs, cobras d´água e uma competiçãozinha olímpica com uma lontrinha... que susto que o bichinho iré apanhar...
Mas, ao falar de tudo isto,uma outra questão se coloca, estão previstos vários empreendimentos turísticos para aquela zona e nem todos, ao contrário do que acontece em Tróia, ficarão à beira-mar, irão albergar centenas de pessoas no verão, e não tenhamos ilusões que será sòmente no verão, que, naturalmente, irão procurar as praias, e então os acessos?!... Agora são poucos e muitíssimo congestionados , que pretendem fazer num futuro próximo? esventrar as dunas?!... parece-me que é isso mesmo. Tenhamos pois consciência de uma coisa, temos nós, população, a obrigação, em prol das futuras gerações, de impedir que tal aconteça.
Ó senhores empresários turísticos(???) uma chamada de atenção, a natureza mais tarde ou mais cedo vinga-se, vejam o que está a acontecer nas falésias algarvias.
De imediato, só espero que os mosquitos cumpram com a sua obrigação.