Alcácer do Sal
“O tacho”Esta política sem éticaDe encenação não passaPossui até imensa graçaNa concretização estéticaSeria uma bela comédia Em tempos de abastançaAgora apertamos a pançaNão passa de uma tragédiaBons actores possuímos Nesta peça desgraçadaEm cena já nós os vimosCom o tacho a transbordarMas com o tacho sem nadaVeremos quem se irá safar.
“Juros infernais”Banco de Portugal prevêEste ano recessão maiorPr’o ano recessão menorNos seguintes logo se vêNo boletim de primaveraAlerta-se para a incertezaNunca haverá uma certezaPorque a situação está beraEu prevejo grande buracoCom recessão acentuadaCrescimento muito fracoE no boletim de invernoA incerteza virá debitadaCom uns juros do inferno.
“Em alvoroço”Dinossauros já não existemTão pouco galos do campoSó por aí vejo muito frangoCom hormonas subsistemEsganiçam-se pelo poleiroOs que lá estão, em alvoroçoOs que irão, fazem o esforçoQuem chegará em primeiro?Criação anda muito agitadaNesta disputa pl’o galinheiroNem deverá ser pelo dinheiroBancarrota está confirmadaOuçam o que diz o caseiroE elejam um galo matreiro.
“Tordes ilhas”Agora já estamos lixadosO rating está perto do lixoHá uma solução pr’a istoPelo Brasil ser anexadosLula fica como governadorÉ maior a sua competênciaIrá livrar-nos da falênciaAgora que foi feito doutorDe donos de meio mundoPassamos a protectorado Mas fintamos o mercadoE evitamos bater no fundoCom o Brasil a comandarTalvez consigamos flutuar.
“Comam bolos”Com oito letrinhas apenasEscrevo a palavra PortugalSão oito séculos de historialO pior são as últimas cenasDa CEE vieram uns milhõesChegou a crise internacionalOnde está o dinheiro afinal?Aplicado na terra de CamõesEm betão e em belas estradasAlgumas já estão esburacadasPescar e semear é pr’os tolos Não há peixe, comam empadasCom o chá em vez de torradasSe não há trigo, comam bolos.
“No more rating”As agências estão tramadasCom este país à beira marJá não têm por onde cortarFim da escala está a chegarVão pensar muito atarantadasO que poderá ter corrido malPorque não vergam PortugalE falharam os planos afinal ?Mas a malta aqui não dobraPodem meter as violas no sacosPor sorte temos socas e cavacosConhecem bem essa manobraVão tocar pr’a outras bandasQue por cá não fazem ondas.
“Pura ilusão”Baralha, parte e dá de novoElege quem te irá governarPor nas promessas acreditarÉ mesmo crédulo este povoNão temos qualquer remédioPor isso remediados estamosTanto que nem estranhamosEsta alternância e o assédioBué de empregos prometemosOs impostos nunca subiremosE jamais vos desiludiremosO vosso voto será valorizadoNa casa de penhores colocadoEm dívida pública transformado.
“O tacho”
ResponderEliminarEsta política sem ética
De encenação não passa
Possui até imensa graça
Na concretização estética
Seria uma bela comédia
Em tempos de abastança
Agora apertamos a pança
Não passa de uma tragédia
Bons actores possuímos
Nesta peça desgraçada
Em cena já nós os vimos
Com o tacho a transbordar
Mas com o tacho sem nada
Veremos quem se irá safar.
“Juros infernais”
ResponderEliminarBanco de Portugal prevê
Este ano recessão maior
Pr’o ano recessão menor
Nos seguintes logo se vê
No boletim de primavera
Alerta-se para a incerteza
Nunca haverá uma certeza
Porque a situação está bera
Eu prevejo grande buraco
Com recessão acentuada
Crescimento muito fraco
E no boletim de inverno
A incerteza virá debitada
Com uns juros do inferno.
“Em alvoroço”
ResponderEliminarDinossauros já não existem
Tão pouco galos do campo
Só por aí vejo muito frango
Com hormonas subsistem
Esganiçam-se pelo poleiro
Os que lá estão, em alvoroço
Os que irão, fazem o esforço
Quem chegará em primeiro?
Criação anda muito agitada
Nesta disputa pl’o galinheiro
Nem deverá ser pelo dinheiro
Bancarrota está confirmada
Ouçam o que diz o caseiro
E elejam um galo matreiro.
“Tordes ilhas”
ResponderEliminarAgora já estamos lixados
O rating está perto do lixo
Há uma solução pr’a isto
Pelo Brasil ser anexados
Lula fica como governador
É maior a sua competência
Irá livrar-nos da falência
Agora que foi feito doutor
De donos de meio mundo
Passamos a protectorado
Mas fintamos o mercado
E evitamos bater no fundo
Com o Brasil a comandar
Talvez consigamos flutuar.
“Comam bolos”
ResponderEliminarCom oito letrinhas apenas
Escrevo a palavra Portugal
São oito séculos de historial
O pior são as últimas cenas
Da CEE vieram uns milhões
Chegou a crise internacional
Onde está o dinheiro afinal?
Aplicado na terra de Camões
Em betão e em belas estradas
Algumas já estão esburacadas
Pescar e semear é pr’os tolos
Não há peixe, comam empadas
Com o chá em vez de torradas
Se não há trigo, comam bolos.
“No more rating”
ResponderEliminarAs agências estão tramadas
Com este país à beira mar
Já não têm por onde cortar
Fim da escala está a chegar
Vão pensar muito atarantadas
O que poderá ter corrido mal
Porque não vergam Portugal
E falharam os planos afinal ?
Mas a malta aqui não dobra
Podem meter as violas no sacos
Por sorte temos socas e cavacos
Conhecem bem essa manobra
Vão tocar pr’a outras bandas
Que por cá não fazem ondas.
“Pura ilusão”
ResponderEliminarBaralha, parte e dá de novo
Elege quem te irá governar
Por nas promessas acreditar
É mesmo crédulo este povo
Não temos qualquer remédio
Por isso remediados estamos
Tanto que nem estranhamos
Esta alternância e o assédio
Bué de empregos prometemos
Os impostos nunca subiremos
E jamais vos desiludiremos
O vosso voto será valorizado
Na casa de penhores colocado
Em dívida pública transformado.