terça-feira, 1 de março de 2011

Bloco promoveu acção nacional contra o desemprego e a precariedade


Na sequência da apresentação da moção de censura ao Governo, o Bloco de Esquerda promoveu hoje, dia 28 de Fevereiro, uma acção a nível nacional pela defesa do emprego e contra as medidas do actual Governo que têm vindo a agravar os números do desemprego no país.
Esta acção consistiu na presença dos deputados – em Alcácer esteve presente a Deputada Mariana Aiveca – dirigentes e militantes do Bloco, junto de cerca de 80 Centros de Emprego de Norte a Sul do país, e na distribuição do novo jornal gratuito do Bloco que tem por tema a luta contra o desemprego e a precariedade e a Moção de Censura do BE ao Governo.

5 comentários:

  1. "Há aqueles que lutam um dia; e por isso são muito bons;
    Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons;
    Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda;
    Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis."

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  2. “Ditador”

    Há poucos no mundo assim
    Excepção confirma a regra
    Problema é se a moda pega
    Não há revolução de jasmin

    São adorados pelo seu povo
    Que morre se necessário fôr
    Para que se salve o ditador
    Até aqui não vejo nada novo

    A voz do povo é soberana
    E por isso muito respeitada
    Mesmo quando não diz nada

    O povo raramente se engana
    Por isso ditador fica por cá
    Quem se segue bom de ti fará.

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  3. “Esfera da morte”

    Desce o rating cá da malta
    Não é grande a nossa sorte
    Entrámos na esfera da morte
    A uns sobra e a outros falta

    Para que a coisa se amanhe
    Vamos apertar mais o cinto
    Engana-se a fome c’um tinto
    Está muito caro o champanhe

    Por mais voltas que tu dês
    É sempre curto o raciocínio
    Olhas míope pr’o fim do mês

    Pões-te às voltas na tua esfera
    Se a vida foge ao teu domínio
    Tens o fisco e a morte à espera.

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  4. “Ontem”

    Tentei uma vida inteira
    A vida é que me tentou
    E à morte me entregou
    Não será dessa maneira

    Não me vais daqui levar
    Ó minha morte traiçoeira
    Já tentei uma vida inteira
    E irei continuar a tentar

    Mas ela não foi na cantiga
    E acabou por me chamar
    Obrigado aqui vou amiga

    Mais tarde pus-me a pensar
    Ainda ontem por esta hora
    Estava vivo e a barafustar.

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  5. “Tolerância zero”

    Os tempos são de números
    Já não são tempos de letras
    Então que fazer dos poetas?
    Passam a ser energúmenos

    E que fazer com a filosofia?
    Não tem valor acrescentado
    Por agora coloca-se de lado
    Talvez possa ser útil um dia

    Nos tempos em que vivemos
    Apenas tem valor a economia
    E tu se não és uma mais-valia

    Pode bem ser que te toleremos
    Mas como quebras a hegemonia
    Passas a contar como anomalia.

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