sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011


3 comentários:

  1. “Impossível”

    Sem saber que era impossível
    Ele não se coibiu foi lá e fez
    E não apenas um, mas sim dez
    Para que a todos fosse visível

    E anunciou ao comum mortal
    Executar o normal é imediato
    Pr’o impossível é só um hiato
    E os milagres então era banal

    A malta ficou de olhos virados
    Com a capacidade de realização
    Nunca haviam sido agraciados

    Com tanto milagre de supetão
    Todos eles foram baptizados
    Do Sol à Terra e no final Plutão.

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  2. “Glutões”

    Portugal não precisa ajuda
    Mas os portugueses sim
    Porque a continuar assim
    Só se nos sair uma taluda

    Combustíveis é só subir
    Os comes e bebes também
    Já não nos sobeja vintém
    E os ordenados a diminuir

    Que nos saia o euromilhões
    Pr’a isto mudar de figurino
    Eu sei é um país pequenino

    Mas possui muitos glutões
    No Presto comiam sujidade
    Aqui deglutem sem piedade.

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  3. “Oiro”

    Conheço uma lei dourada
    Quem tem o ouro faz a lei
    E desfrutará como um rei
    Quem não tem, boca calada

    É tão antiga esta realidade
    Quanto é aquela profissão
    Essa mesma, a prostituição
    Tens o oiro, terás amizade

    Estas leis são mais antigas
    Do que a nossa existência
    Por isso quero que me digas

    Meu grande amigo doirado
    Onde fica a tua residência
    Pois quero ver-te idolatrado.

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