Muito se tem dito e redito sobre o orçamento, imensas personalidades no activo e muitas mais nas suas poltronas douradas, têm opinado sobre as contas, mas quer umas quer outras têm cota parte de responsabilidade no estado a que isto chegou e se é sabido que o aumento da receita com o novo OE não chega nem para cobrir metade dos juros com a dívida durante o próximo ano, isto significa que estamos mesmo mal governados e aconselhados.
Significa mesmo que a manter-se este estado de coisas, a cada ano que passa, uma parte cada vez maior dos rendimentos é para pagar juros e uma parte cada vez menor é para cobrir despesa corrente e para investir, isto não tendo em conta que as medidas deste orçamento vão deixar menos dinheiro disponível para a economia real e logo o crescimento previsto é uma miragem e o mais certo é uma estagnação ou mesmo recessão da economia.
Se a tudo isto juntarmos o constante financiamento externo com recurso a novos empréstimos estamos mesmo a ver que esta não é uma situação difícil, mas sim desastrosa e o desastre é tal que até o FMI respirou de alívio com a nova proposta de orçamento de estado, pois se tivesse que vir para cá nem eles saberiam que volta dar à situação, é por isso que eu gosto muito de os ouvir a todos falar e sempre que um deles fala dez minutos lá se foram trezentos e cinquenta milhões em juros, mais valia que estivessem calados.
E agora já não adianta ir à Deco, nem mesmo à bruxa, só nos resta um gesto patriótico de todos os presentes na assembleia da república que será votarem não o orçamento de estado porque isso já não nos levará a lado nenhum, pois o orçamento a seguir será bem pior e assim sucessivamente, só lhes resta portanto aprovar por unanimidade uma moção de mea culpa e que aprove em simultâneo a colocação de anúncio para um novo governo, mas não governo resultante de eleições porque nesse fado já nós andamos há tempo que baste com os resultados de todos conhecidos.
Terão mesmo que pensar em mandar publicar nos canais internacionais próprios um anúncio do tipo “Governo precisa-se”, cuja redacção será mais ou menos assim, “governo para governar pequeno país do sul da Europa com pouco mais de dez milhões de habitantes precisa-se, com provas dadas na gestão pública e com forte vocação para o estímulo à economia real por forma a promover o crescimento sustentado de um pequeno território e que não se assuste com indígenas de tanga, não se deixe amedrontar com situações pantanosas e sobretudo não tenha medo de monstros”.
Pois é demasiado rígida sim. Só se pode despedir os deputados de 4 em 4 anos independentemente da qualidade do trabalho que fazem, e mesmo assim não temos garantias que mesmo que tenham feito asneira não tenham novamente o posto. Além disso a indemnização pelo bom ou mau serviço prestado é igual para todos e bastante avultada pelo que se vai ouvindo.
Apelo para que nas próximas eleições se não vote PS nem PSD, para dar oportunidade a outros!!! Sejamos muitos...e mostremos que não queremos mais desta miséria em Portugal!!!
Era uma noite nórdica, loira e calma. No meio do mar o TITANIC vestia-se para a festa. As senhoras passeavam-se no convés ostentando jóias e sorrisos. Os cavalheiros, de smoking, saboreavam cognacs e havanos. A orquestra animava o baile inaugural do paquete mais moderno e mais seguro do mundo. O champanhe corria a rodos e a lua iluminava a efémera felicidade daqueles rostos.
Inesperadamente, um terrível estrondo. O TITANIC cambaleou e, do porão, subiram jactos de água. O pânico instalou-se por dentro da confusão da gritaria. Lentamente o barco afundou-se a pique nas entranhas do mar.
Tudo naquela viagem tinha sido cientificamente estudado, previsto e programado. Menos aquele iceberg gigantesco do qual – como aprendemos na escola – apenas se via uma quinta parte. Ele andava por ali a rondar, à espreita. Mas, nos festejos da festa, ninguém o pressentiu, ninguém o viu no fundo dos binóculos.
E no entanto, colossal, ele estava lá.
***
Portugal está a bater no fundo. E não é de agora, já vem de longe, de muito longe.
Em virtude do descarrilamento de um comboio de mercadorias, em Alcácer do Sal, encontra-se suspensa a circulação ferroviária na Linha do Sul, entre Setúbal e Grândola. O acidente deu-se com um comboio proveniente de Sines que transportava carvão e tinha como destino a Central Termoeléctrica do Pego.
Estão já em curso as averiguações conducentes a apurar as causas do acidente.
A REFER lamenta os incómodos resultantes do constrangimento à circulação ferroviária naquela linha e informa que a CP está já a providenciar transporte rodoviário alternativo para os passageiros. 26 de Outubro de 2010
Interdição temporária de circulação na Estação do Pinheiro
No âmbito da construção da Variante de Alcácer, a Linha do Sul irá ser interdita à exploração ferroviária entre as 23h00 de 30/04/2010 e as 5h00 de 03/05/2010, tendo em vista possibilitar a colocação ao serviço das linhas 3 e 4 da Estação do Pinheiro (Fase 2), mediante a realização dos seguintes trabalhos:
* Reposicionamento do aparelho de mudança de via (AMV) de entrada da estação, através de ripagem da linha actual a Norte, transferência da catenária, desmontagem e montagem do AMV;
* Ligação a Sul do AMV de saída da estação, através do levantamento da linha entre os km 58,600 e 59,040, construção da nova plataforma, montagem da via, assentamento do AMV definitivo e montagem de catenária;
* Desactivação da catenária das actuais linhas 1 e 2;
* Adaptação da sinalização electrónica, mediante a recolocação de sinais e armários, alteração de software e ensaios para a entrada ao serviço da Fase 2 da Estação do Pinheiro.
A REFER solicita a necessária compreensão dos utentes para esta interdição temporária e informa que durante o período de interdição a CP disponibilizará transporte rodoviário alternativo nos percursos afectados. Em construção desde Fevereiro de 2007, a conclusão da Variante de Alcácer está prevista para o terceiro trimestre de 2010. Lisboa, 29 de Abril de 2010
Retomada a circulação ferroviária através da Variante de Alcácer.
Foi hoje levantada a suspensão da circulação ferroviária na Linha do Sul, no troço Setúbal – Grândola (imposta na sequência do descarrilamento de um comboio de mercadorias, no dia 26 de Outubro, em Alcácer do Sal). Com vista a minimizar os transtornos criados aos clientes do caminho-de-ferro, a circulação ferroviária passa a ser feita, transitoriamente, através da Variante de Alcácer, durante o período necessário para a realização dos trabalhos de carrilamento dos vagões e de reconstrução da via agora danificada. A Variante de Alcácer é um empreendimento novo da REFER, em fase final de construção, que se desenvolve entre a Estação do Pinheiro e Grândola, numa extensão de 29 km, e se pode já constituir como uma alternativa temporária para a retomada da circulação ferroviária. Assim, a Variante será utilizada em regime provisório de restrições de velocidade, que garantem as necessárias condições de segurança, assegurando-se a continuidade do tráfego ferroviário Norte-Sul e da ligação com o Porto de Sines.
Já ninguém atura as ladainhas da classe política deste País! Já estamos fartos de tanta hipocrisia e de tanto desprezo dado por estes indivíduos, que são eleitos para representar o Povo, para idealizar e executar o rumo do nosso Portugal.
Estamos actualmente no fim de um ciclo económico e político, os tempos de prosperidade e de ilusória riqueza já se estão a desvanecer.
As crises são cíclicas sempre as houve e sempre as haverá... são derivadas a uma conjugação de factores, todos eles documentados, factores geracionais, factores geopolíticos entre outros... e a despoletar tudo isto os factores económicos.
Estamos num período crítico e ideal, para idealizar, sugerir e concretizar uma mudança de valores, de atitude e de rumo para o País.
Não somos obrigados a viver sempre sobre pressão destes ciclos económicos, é tempo de mudar, é tempo de agir e parar com a hipocrisia.
O Prometido é devido, Sr. Engenheiro!
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=m9cn_wA0E_Y
“Governo precisa-se”
ResponderEliminarMuito se tem dito e redito sobre o orçamento, imensas personalidades no activo e muitas mais nas suas poltronas douradas, têm opinado sobre as contas, mas quer umas quer outras têm cota parte de responsabilidade no estado a que isto chegou e se é sabido que o aumento da receita com o novo OE não chega nem para cobrir metade dos juros com a dívida durante o próximo ano, isto significa que estamos mesmo mal governados e aconselhados.
Significa mesmo que a manter-se este estado de coisas, a cada ano que passa, uma parte cada vez maior dos rendimentos é para pagar juros e uma parte cada vez menor é para cobrir despesa corrente e para investir, isto não tendo em conta que as medidas deste orçamento vão deixar menos dinheiro disponível para a economia real e logo o crescimento previsto é uma miragem e o mais certo é uma estagnação ou mesmo recessão da economia.
Se a tudo isto juntarmos o constante financiamento externo com recurso a novos empréstimos estamos mesmo a ver que esta não é uma situação difícil, mas sim desastrosa e o desastre é tal que até o FMI respirou de alívio com a nova proposta de orçamento de estado, pois se tivesse que vir para cá nem eles saberiam que volta dar à situação, é por isso que eu gosto muito de os ouvir a todos falar e sempre que um deles fala dez minutos lá se foram trezentos e cinquenta milhões em juros, mais valia que estivessem calados.
E agora já não adianta ir à Deco, nem mesmo à bruxa, só nos resta um gesto patriótico de todos os presentes na assembleia da república que será votarem não o orçamento de estado porque isso já não nos levará a lado nenhum, pois o orçamento a seguir será bem pior e assim sucessivamente, só lhes resta portanto aprovar por unanimidade uma moção de mea culpa e que aprove em simultâneo a colocação de anúncio para um novo governo, mas não governo resultante de eleições porque nesse fado já nós andamos há tempo que baste com os resultados de todos conhecidos.
Terão mesmo que pensar em mandar publicar nos canais internacionais próprios um anúncio do tipo “Governo precisa-se”, cuja redacção será mais ou menos assim, “governo para governar pequeno país do sul da Europa com pouco mais de dez milhões de habitantes precisa-se, com provas dadas na gestão pública e com forte vocação para o estímulo à economia real por forma a promover o crescimento sustentado de um pequeno território e que não se assuste com indígenas de tanga, não se deixe amedrontar com situações pantanosas e sobretudo não tenha medo de monstros”.
"Dia da erradicação da pobreza"
ResponderEliminarDia da erradicação da pobreza
IVA a vinte e três por cento
Neste orçamento de magreza
Nem força teremos p´ro lamento
O vinho paga menos que leite
Legumes e fruta sobem logo dez
Subida meteórica tem o azeite
Não vale refilar levas c’os pés
O remédio terás que encontrá-lo
Fazendo das tripas teu coração
Bebe todos os tragos p’lo gargalo
Talvez acordes rico pois então
Após caíres bêbado com’um cacho
Farás assim parte da erradicação.
Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos haverá guerra.
ResponderEliminarBob Marley
Palhaço, 18/10/10 22:51
ResponderEliminarPois é demasiado rígida sim. Só se pode despedir os deputados de 4 em 4 anos independentemente da qualidade do trabalho que fazem, e mesmo assim não temos garantias que mesmo que tenham feito asneira não tenham novamente o posto. Além disso a indemnização pelo bom ou mau serviço prestado é igual para todos e bastante avultada pelo que se vai ouvindo.
http://economico.sapo.pt/noticias/passos-lei-do-trabalho-e-demasiado-rigida_101927.html
"Milagre negocial"
ResponderEliminarVem santinho milagreiro
Consegue lá entendimento
Se entra o FMI primeiro
Acaba-nos com o sustento
Cedam lá no achocolatado
Nós cedemos na fiscalização
Ficando o povo conformado
Com a brilhante negociação
Muda-se tudo de repente
Para que tudo fique igual,
Ficamos limpos novamente
Para a alternância habitual,
Agradecem-nos eternamente
Por mais um milagre negocial.
"O abandono"
ResponderEliminarO estado social terminou
Não é verdade não senhor
Não deves ficar com rancor
Só porque o abono voou
No primeiro de Novembro
O decreto entra em vigor
Dia de finados com rigor
Se o abono finou não lembro
Para salvaguardar o futuro
Sem esta parcela do estado
Ninguém nasça prematuro
Que nasçam já com vint’anos
Que à ciência nada é vedado
Poupa-se assim nos abonos.
"Ao mar"
ResponderEliminarO nosso futuro é o mar
As galochas já comprei
Amêijoas fui apanhar
E de balde vazio voltei
Comprei depois uma lancha
Mar adentro aqui vou eu
Mas robalos só à la plancha
Os outros alguém os comeu
Mas que má sorte eu tenho
Por não saber interpretar
Sábias palavras de empenho
De quem cumpre governar
Vou ver s’em terra m’amanho
E só depois atirar-me ao mar.
"O nosso amigo"
ResponderEliminarVeio cá o amigo Chavez
E o navio quer comprar
Magalhães sem entraves
Leva p’ra cima d’um milhar
Com amigos destes assim
Vamos por certo sobreviver
E se tivermos mais latim
P’ro sabermos convencer
Não será difícil por certo
Fazer-lhe ver as vantagens
De comprar pr’o seu deserto
Lá p’la altura das monções
Dois submarinos e equipagens
Para substituir os camiões.
Não voto PS nem PSD
ResponderEliminarApelo para que nas próximas eleições se não vote PS nem PSD, para dar oportunidade a outros!!! Sejamos muitos...e mostremos que não queremos mais desta miséria em Portugal!!!
http://naovotopsnempsd.blogspot.com/
O Titanic
ResponderEliminarPor: José Niza
Era uma noite nórdica, loira e calma. No meio do mar o TITANIC vestia-se para a festa. As senhoras passeavam-se no convés ostentando jóias e sorrisos. Os cavalheiros, de smoking, saboreavam cognacs e havanos. A orquestra animava o baile inaugural do paquete mais moderno e mais seguro do mundo. O champanhe corria a rodos e a lua iluminava a efémera felicidade daqueles rostos.
Inesperadamente, um terrível estrondo. O TITANIC cambaleou e, do porão, subiram jactos de água. O pânico instalou-se por dentro da confusão da gritaria. Lentamente o barco afundou-se a pique nas entranhas do mar.
Tudo naquela viagem tinha sido cientificamente estudado, previsto e programado. Menos aquele iceberg gigantesco do qual – como aprendemos na escola – apenas se via uma quinta parte. Ele andava por ali a rondar, à espreita. Mas, nos festejos da festa, ninguém o pressentiu, ninguém o viu no fundo dos binóculos.
E no entanto, colossal, ele estava lá.
***
Portugal está a bater no fundo. E não é de agora, já vem de longe, de muito longe.
http://www.oribatejo.pt/2010/11/o-titanic/
"Os mercados"
ResponderEliminarNo mercado da Ribeira
A coisa lá deu p´ro torto
Armou-se tal chinfrineira
Apareceu um salmão morto
Já no mercado do Bulhão
A coisa foi bem diferente
Estalou uma grande confusão
Atiraram os carapaus à gente
Os mercados andam nervosos
Já era do nosso conhecimento
Mas vê-los assim fervorosos
Com o peixe fresco a saltar
Nem os analistas do momento
Esta previsão souberam dar.
Em virtude do descarrilamento de um comboio de mercadorias, em Alcácer do Sal, encontra-se suspensa a circulação ferroviária na Linha do Sul, entre Setúbal e Grândola. O acidente deu-se com um comboio proveniente de Sines que transportava carvão e tinha como destino a Central Termoeléctrica do Pego.
ResponderEliminarEstão já em curso as averiguações conducentes a apurar as causas do acidente.
A REFER lamenta os incómodos resultantes do constrangimento à circulação ferroviária naquela linha e informa que a CP está já a providenciar transporte rodoviário alternativo para os passageiros.
26 de Outubro de 2010
Interdição temporária de circulação na Estação do Pinheiro
No âmbito da construção da Variante de Alcácer, a Linha do Sul irá ser interdita à exploração ferroviária entre as 23h00 de 30/04/2010 e as 5h00 de 03/05/2010, tendo em vista possibilitar a colocação ao serviço das linhas 3 e 4 da Estação do Pinheiro (Fase 2), mediante a realização dos seguintes trabalhos:
* Reposicionamento do aparelho de mudança de via (AMV) de entrada da estação, através de ripagem da linha actual a Norte, transferência da catenária, desmontagem e montagem do AMV;
* Ligação a Sul do AMV de saída da estação, através do levantamento da linha entre os km 58,600 e 59,040, construção da nova plataforma, montagem da via, assentamento do AMV definitivo e montagem de catenária;
* Desactivação da catenária das actuais linhas 1 e 2;
* Adaptação da sinalização electrónica, mediante a recolocação de sinais e armários, alteração de software e ensaios para a entrada ao serviço da Fase 2 da Estação do Pinheiro.
A REFER solicita a necessária compreensão dos utentes para esta interdição temporária e informa que durante o período de interdição a CP disponibilizará transporte rodoviário alternativo nos percursos afectados.
Em construção desde Fevereiro de 2007, a conclusão da Variante de Alcácer está prevista para o terceiro trimestre de 2010.
Lisboa, 29 de Abril de 2010
Retomada a circulação ferroviária através da Variante de Alcácer.
Foi hoje levantada a suspensão da circulação ferroviária na Linha do Sul, no troço Setúbal – Grândola (imposta na sequência do descarrilamento de um comboio de mercadorias, no dia 26 de Outubro, em Alcácer do Sal).
Com vista a minimizar os transtornos criados aos clientes do caminho-de-ferro, a circulação ferroviária passa a ser feita, transitoriamente, através da Variante de Alcácer, durante o período necessário para a realização dos trabalhos de carrilamento dos vagões e de reconstrução da via agora danificada.
A Variante de Alcácer é um empreendimento novo da REFER, em fase final de construção, que se desenvolve entre a Estação do Pinheiro e Grândola, numa extensão de 29 km, e se pode já constituir como uma alternativa temporária para a retomada da circulação ferroviária.
Assim, a Variante será utilizada em regime provisório de restrições de velocidade, que garantem as necessárias condições de segurança, assegurando-se a continuidade do tráfego ferroviário Norte-Sul e da ligação com o Porto de Sines.
Se quiserem também ponho em modo poético...
Manifesto
ResponderEliminarPOR TI PORTUGAL!
Já ninguém atura as ladainhas da classe política deste País!
Já estamos fartos de tanta hipocrisia e de tanto desprezo dado por estes indivíduos, que são eleitos para representar o Povo, para idealizar e executar o rumo do nosso Portugal.
Estamos actualmente no fim de um ciclo económico e político, os tempos de prosperidade e de ilusória riqueza já se estão a desvanecer.
As crises são cíclicas sempre as houve e sempre as haverá... são derivadas a uma conjugação de factores, todos eles documentados, factores geracionais, factores geopolíticos entre outros... e a despoletar tudo isto os factores económicos.
Estamos num período crítico e ideal, para idealizar, sugerir e concretizar uma mudança de valores, de atitude e de rumo para o País.
Não somos obrigados a viver sempre sobre pressão destes ciclos económicos, é tempo de mudar, é tempo de agir e parar com a hipocrisia.
http://engenho.atuaoportunidade.com/
"Hominídeos"
ResponderEliminarPortugal é dos portugueses
Grécia aos gregos pertence
Aos povos ninguém vence
A Irlanda é dos irlandeses
Mas os povos estão cansados
Desta económico ditadura
Que desde a criação dura
Nestes e em tantos reinados
O dinheiro em todos manda
Esta é a natureza humana
E não pode ser contornada
O vil metal um cheiro emana
Que os hominídeos condiciona
É como pr’os macacos, a banana.
"Dissecação"
ResponderEliminarOrçamento vai ser dissecado
Já se encontra no gavetão
Legista já está preparado
O bisturi também está à mão
Um corte na zona do peito
Não foi falta de circulação
Outro na zona dos intestinos
Também não era obstipação
O cérebro ficou para último
Não era principal preocupação
Mas viu-se estava verdíssimo
Para nossa grande admiração
Na certidão ficou claríssimo
Causa da morte, falha na irrigação.
"Luso herói"
ResponderEliminarÉ um artista português
O da pasta medicinal couto
Mas esse caiu-nos no goto
Daí para cá é o que vês
Terá o português suave
Vindo ocupar-lhe o lugar
Agora é o que está a dar
Veio pr’a ficar o alarve
Não mais passou pl’a goela
O beirão de quem se gosta
Levamos todos por tabela
De tanto os vermos actuar
Tão natural como a tua sede
Vêm e ficam pr’a nos tramar.
"Infectado"
ResponderEliminarO contágio estará eminente
Mas a vacina ainda não temos
Uma coisa já todos sabemos
Que o vírus é bem persistente
Dr. Teixeira o doente observou
Poderá necessitar intervenção
Mas também pode ser que não
Na paleta o diagnóstico anotou
Outra coisa foi recomendada
Por um Dr. bem conceituado
A partir de agora boca fechada
Para o doente não ser penalizado
Pois a infecção pode ser agravada
Se o diagnóstico fôr desvirtuado.
"Passarele"
ResponderEliminarPortugal nunca foi a Grécia
Agora também não é a Irlanda
Passada com distinção a geografia
Classe política que em nós manda
Oh meus caros governantes
Vejam lá se tiram um mestrado
Para não serem meros talhantes
Deste nosso país esquartejado
Que o façam em alta-costura
Aprendam a desfilar na passarele
Adelgacem a vossa cintura
Para diversificar o vosso papel
Garantem uma vida de loucura
Mesmo se a política vos fôr infiel.
"Batalha naval"
ResponderEliminarNova ordem mundial
É já ao virar da esquina
Escuta isto é pr’a teu mal
Mas é a nossa doutrina
Vamos ganhar uns biliões
Por isso temos que o sacar
Mas para nós são só tostões
Tudo iremos escavacar
Lembras a batalha naval
Um tiro no couraçado
Afundar barcos era normal
Vêm daí as nossas raízes
Este era o nosso passado
Agora é afundar países.
"Torres de papel"
ResponderEliminarNesta sociedade falhada
Cheia de torres de papel
E esquemas em carrossel
Vamos acabar à dentada
Sentes o peso nos ombros
Das torres a desmoronar
Não tens como desabafar
Já no meio dos escombros
Não tens quem te reconforte
Vives um tempo duro de roer
Em que certo só tens a morte
E se acaso pretendes saber
O que te irá caber em sorte
Vê como eras antes de nascer.
"Duelo ibérico"
ResponderEliminarEles com o touro osborne
Nós com o galo de barcelos
Em noite de duelos ibéricos
É certo que ninguém dorme
Enfardaram quatro no saco
Desta vez nuestros hermanos
Fomos um pouco desumanos
Fizemos os homens num caco
Foi uma goleada histórica
Nunca antes se havia visto
De uma forma tão categórica
Não mais esqueceremos isto
Jogou-se com uma bola esférica
Paulo Bento a primeiro ministro.