Não nos iludamos, o país no seu actual figurino e com os actuais figurinos já não tem salvação, estamos próximos do abismo e continuamos a marchar na mesma direcção, a inércia é tal que a opinião generalizada de todos os nossos grandes especialistas nestas matérias converge sobre aquele que virá a ser o nosso futuro próximo.
E desenganem-se também aqueles que pensam residir na aplicação do relatório da OCDE, ou mesmo na vinda do FMI, a nossa salvação, pois já antes ouve relatórios da OCDE, do Porter e muitos outros, o próprio FMI já por cá andou no passado e os resultados estão à vista de todos.
Vamos ter que ser nós próprios a resolver esta situação e o próprio presidente já afirmou que o “país precisa de ideias com visão”, e não é que esta afirmação fez disparar em mim o clique que poderá induzir facilmente uma alteração neste estado de coisas, levando apenas ao extremo medidas já em execução pelo governo.
Senão vejamos a desertificação do interior, o fecho de escolas, hospitais e maternidades são medidas acertadas mas inconsequentes, na medida em que não têm contribuído para a redução do défice, mas se levadas ao limite, aí sim certamente irão contribuir para a redução da despesa de uma forma drástica.
E como se faz, simples, a tal ideia com visão, cria-se de raiz uma cidade global que passará a ser o nosso centro bancário, comercial, financeiro, político e industrial, um pouco à semelhança de Brasília e encerra-se em definitivo o resto do país, confluiremos para uma cidade com dez milhões, não é dramático, já existem tantas outras.
Desta forma poupa-se todo o orçamento de manutenção de infra estruturas, muitas delas obsoletas, de administração dum território espartilhado e passaremos a ter apenas gastos na administração da tal cidade global, com todos os efeitos de escala que isso acarretará na redução da despesa.
E perguntar-se-á, então e os milhares de funcionários e políticos que irão ficar a sobrar, certamente não faltarão nesta nova metrópole oportunidades de ocupação condigna para todos, necessitando alguns apenas das necessárias reconversões nas suas atribuições, a ideia aqui fica deixando-vos apenas para decidir a localização e que nome atribuir à nova cidade.
Todos os Portugueses sabem que o elefante branco do défice é a despesa pública e não há aumento de impostos que lhe resista. O Estado é um Estado sindicalista que presta maus serviços à sociedade e possui no aparelho sindicatos em igualdade com a sociedade civil, tem níveis de rendimento por trabalhador superiores à CCT da sociedade civil, enfim vale a pena entrar na ociosidade eterna do aparelho, para quem goste de nada produzir e muito ganhar. Passos Coelho tem razão nesta matéria e quanto mais tardar o reajuste dos erros passados, que se voltarão a repetir no futuro, pior para o País. Não se deve despedir ninguém agora vamos é tirar uns quilos a mais ao gordo aparelho que democraticamente foi engordando com o 25 de Abril, na desordem.
“A nova cidade”
ResponderEliminarNão nos iludamos, o país no seu actual figurino e com os actuais figurinos já não tem salvação, estamos próximos do abismo e continuamos a marchar na mesma direcção, a inércia é tal que a opinião generalizada de todos os nossos grandes especialistas nestas matérias converge sobre aquele que virá a ser o nosso futuro próximo.
E desenganem-se também aqueles que pensam residir na aplicação do relatório da OCDE, ou mesmo na vinda do FMI, a nossa salvação, pois já antes ouve relatórios da OCDE, do Porter e muitos outros, o próprio FMI já por cá andou no passado e os resultados estão à vista de todos.
Vamos ter que ser nós próprios a resolver esta situação e o próprio presidente já afirmou que o “país precisa de ideias com visão”, e não é que esta afirmação fez disparar em mim o clique que poderá induzir facilmente uma alteração neste estado de coisas, levando apenas ao extremo medidas já em execução pelo governo.
Senão vejamos a desertificação do interior, o fecho de escolas, hospitais e maternidades são medidas acertadas mas inconsequentes, na medida em que não têm contribuído para a redução do défice, mas se levadas ao limite, aí sim certamente irão contribuir para a redução da despesa de uma forma drástica.
E como se faz, simples, a tal ideia com visão, cria-se de raiz uma cidade global que passará a ser o nosso centro bancário, comercial, financeiro, político e industrial, um pouco à semelhança de Brasília e encerra-se em definitivo o resto do país, confluiremos para uma cidade com dez milhões, não é dramático, já existem tantas outras.
Desta forma poupa-se todo o orçamento de manutenção de infra estruturas, muitas delas obsoletas, de administração dum território espartilhado e passaremos a ter apenas gastos na administração da tal cidade global, com todos os efeitos de escala que isso acarretará na redução da despesa.
E perguntar-se-á, então e os milhares de funcionários e políticos que irão ficar a sobrar, certamente não faltarão nesta nova metrópole oportunidades de ocupação condigna para todos, necessitando alguns apenas das necessárias reconversões nas suas atribuições, a ideia aqui fica deixando-vos apenas para decidir a localização e que nome atribuir à nova cidade.
Joaquim Marto
ResponderEliminar29.09.2010, 08:20
Todos os Portugueses sabem que o elefante branco do défice é a despesa pública e não há aumento de impostos que lhe resista. O Estado é um Estado sindicalista que presta maus serviços à sociedade e possui no aparelho sindicatos em igualdade com a sociedade civil, tem níveis de rendimento por trabalhador superiores à CCT da sociedade civil, enfim vale a pena entrar na ociosidade eterna do aparelho, para quem goste de nada produzir e muito ganhar. Passos Coelho tem razão nesta matéria e quanto mais tardar o reajuste dos erros passados, que se voltarão a repetir no futuro, pior para o País. Não se deve despedir ninguém agora vamos é tirar uns quilos a mais ao gordo aparelho que democraticamente foi engordando com o 25 de Abril, na desordem.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1673475