segunda-feira, 30 de agosto de 2010


15 comentários:

  1. entao que compadrio é este, que ninguem esta a ver???
    a familia do acessor do vereador da cultura também ganha tacho??

    assistente operacional para as escolas, na divisao de eduicação e acção social?
    lista de ordenação final
    Rute Isabel Pinto Félix, 2ºlugar???
    onde? como ? porque? que habilitações?









    reconhecem ?

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  2. Classificação do concurso para a “Ocupação de sete lugares de Assistente Operacional na Modalidade de relação Jurídica de Emprego Público por Tempo Indeterminado para as Escolas na Divisão de Educação Saúde e Acção Social [da CMAS]

    Rute Isabel Pinto Félix – 18,50
    Cesaltina da Conceição Verdelho Murcho-18,50
    Alessandra de Carvalho Bernardino – 18
    Cália Maria Marcolino Pinto - 18
    Maria José da Conceição Correia de Oliveira – 18
    Ana Isabel Mourat Galocha – 17,50
    Susana Gomes Telo António – 17,50


    http://www.cm-alcacerdosal.pt/PT/Actualidade/AvisosEditaiseConcursos/Concursos/Classifica%C3%A7%C3%A3o%201%C2%BA%20M%C3%A9todo%20de%20Selec%C3%A7%C3%A3o%20-%20Escolas.PDF

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  3. Secção do Torrão do PS
    Novos órgãos eleitos para o biénio 2010/2012
    Mesa da Assembleia Geral de Militantes
    Presidente: Duarte Manuel Lynce de Faria
    1º Secretário: Paulo Alexandre Silva Selão
    2º Secretário: Rute Isabel Pinto Félix

    http://ps-torrao.blogspot.com/search?q=rute+isabel

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  4. Classificação do concurso para a “Ocupação de sete lugares de Assistente Operacional na Modalidade de relação Jurídica de Emprego Público por Tempo Indeterminado para as Escolas na Divisão de Educação Saúde e Acção Social [da CMAS]

    Rute Isabel Pinto Félix – 18,50
    Cesaltina da Conceição Verdelho Murcho-18,50
    Alessandra de Carvalho Bernardino – 18
    Cália Maria Marcolino Pinto - 18
    Maria José da Conceição Correia de Oliveira – 18
    Ana Isabel Mourat Galocha – 17,50
    Susana Gomes Telo António – 17,50


    Rute Isabel Pinto Félix -» irmã do Mauro Felix, Assessor do Presidente da Câmara

    Maria José da Conceição Correia de Oliveira -» cunhada do Amilcar Grilo, chefe do departamento de urbanismo.

    Cesaltina da Conceição Verdelho Murcho -» sobrinha do Décio Fava, Presidente da Junta de freguesia do Torrão (PS)

    Só faltam descobrir quatro...

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  5. “Portugal está a dar”

    Portugal está a dar cartas no que ao futebol diz respeito pois consegue uma vantagem de trinta remates contra seis do adversário no primeiro jogo de apuramento para o europeu e no segundo também o seu saldo atacante foi positivo face aos opositores e tudo isto registe-se foi conseguido em piloto automático, daí a decisão de despedir o seleccionar já que esta solução fica muito mais barata, só espero que agora a indemnização não seja paga com o dinheiro dos nossos impostos.

    Portugal está a dar cartas na área dos mega processos judiciais, com o mega mais mega de todos a tornar-se num verdadeiro “case study” por causa da súmula de todos os mal entendidos e agora do acordão que teima em não querer ser impresso por culpa da informática, manias das impressoras, mas que pelo caminho já produziu dois livros, um primeiro de uma das vítimas e agora um segundo de um dos arguidos.

    Portugal está a dar cartas no financiamento da sua dívida pública onde é já um dos países que mais elevadas taxas de juro tem que pagar pela emissão de títulos da sua dívida sem ter ainda dado mostras de estar a conseguir conter a respectiva despesa, este é sem sombra de dúvida o caminho mais curto para o afundamento da nossa economia, daí talvez a opção atempada de compra dos tão falados submarinos.

    Portugal está a dar cartas na arte da guerrilha política, onde começou por haver um coelho como aliado e em que nós fizemos de vítimas, mas em que agora com a abertura da época da caça o coelho parece não ter muito por onde se esconder, já sente o chumbo a passar perto das orelhas e nós continuamos na expectativa de poucas ou nenhumas melhoras, diz quem sabe que só se safam os que têm vista aérea sobre a área do conflito a partir dos seus aviões privados, o luxo compensa sempre.

    Portugal está a dar cartas na venda das tradicionais bolas de berlim ao longo dos extensos areais da sua costa, este ano com o regresso em força destes vendedores, talvez por força da crise e talvez também por força da crise a ASAE esteja com falta de meios de fiscalização, ou tenham ido de férias os fiscais, ou então quem sabe este tipo de prática tenha sido despenalizada, se assim é ainda bem pois sabe tão bem uma bolinha com creme deitado numa toalha a ouvir a ondas do mar.

    Convenhamos que as coisas poderiam andar melhor, mas provavelmente não é possível por variadas e boas razões razões, daí que a minha sugestão de momento vá para a leitura por todos os nossos responsáveis políticos, de uma obra de referência a editar durante a próxima semana, trata-se da primeira tradução portuguesa de “História Política do Diabo”, de Daniel Defoe, donde certamente poderão retirar conceitos interessantes para aplicar à nossa realidade presente, no sentido de colocar Portugal a conseguir dar um pouco mais.

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  6. Presidente da Câmara mistura gestão da Câmara, com gestão da vida pessoal com a namorada: CARTÃO GALP FROTA plafond de 350 euros por mês é dado à namorada pseudo Jornalista desde 2007. Esta é a primeira revelação, mais se saberão.

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  7. jahca , lisboa , 13/09/10 10:11

    - o modelo do famoso "PODER LOCAL" está gasto e ultrapassado, pior do que isso assassinado por compadrio, má gestão e corrupção.
    - todos sabemos isto.
    - invariavelmente as camaras e as empresas municipais que gravitam à sua volta SÃO OS MAIORES EMPREGADORES locais - logo está tudo dito.
    - tirem as vossas conclusões.
    - é a famosa corrida às reformas antecipadas.

    http://economico.sapo.pt/noticias/autarquias-recorrem-a-excepcao-para-empregar-mais-10-mil-funcionarios_98932.html

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  8. "Final feliz"

    O candidato Vieira
    Com sua grande presunção
    Não se coíbe, faz asneira
    Mas lá vai metendo a mão

    De Vieira e de louco
    Diz o povo e com razão
    Todos temos um pouco
    E lá vamos metendo a mão

    E de a mão tanto meter
    E de ninguém pôr mão nisto
    Meus senhores está-se a ver

    Desde o coitado ao ministro
    Todos de lá queriam comer
    Até que rebentaram com isto.

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  9. “Crise leva-me a Alvalade”

    Se a crise leva uns a Madrid, outros a Berlim e Bruxelas e ainda alguns a Nova Iorque, a mim devo confessar levou-me a Alvalade, talvez para desanuviar da intoxicação de notícias sobre o mau estado das coisas resolvi desligar dos canais habituais e partir, de manhã umas braçadas na piscina do LATI, após o repasto no MC Donald’s de Aires, a festa de anos da filha de um compadre no Vale Ana Gomes, até aqui tudo normal.

    Umas imperiais, croquetes, rissóis e quiches de legumes depois lá se iniciou a viagem rumo a Alvalade, passados noventa minutos e quinhentos anos lá chegámos ao destino, estávamos agora em 1510, às portas de Alvalade do Sado, Alvalade Medieval nas Comemorações dos 500 anos do Foral Manuelino, primeira surpresa com os diabos, não parecia haver crise, pessoal aos magotes e três réis e meio cada ingresso, lá entrámos.

    É para quem conhece uma verdadeira viagem no tempo, os habitantes da freguesia participam envergando trajes da época, os cafés e restaurantes viram tavernas e casas de pasto, na praça do pelourinho estão os tronos donde Suas Altezas Reais acenam à multidão de nobres, comerciantes e servos que passam, muitas danças e folias com saltimbancos e menestréis, trovadores, encantadores de serpentes e as próprias encantadas, cartomantes e adivinhas.

    Mercadores e artesãos enchem as ruas com as suas actividades, primeira paragem prevista junto à nossa amiga artesã loura e já célebre produtora de tiaras de flores secas concretizou-se como previsto, estava muito feliz, irradiava um sorriso de encantar, seria amor, tudo leva a crer que sim, cumprimentos feitos à dita e família e lá prosseguimos que por essa altura já o estômago marcava o ritmo, paragem na tabanca do turco e uma pita shoarma abaixo que se fazia tarde, cerveja é que já não, fiquei-me por um iced tea nada medieval que a coca-cola já há muito esgotara.

    Vimos mercadorias de várias paragens, bijuterias, artigos de pele, espadas e tantas outras, mas a surpresa maior estava para vir quando encontrei o meu velho amigo de tantos treinos e agora artesão a tempo inteiro de brinquedos de madeira, conversámos um pouco e fiquei a saber muito, tinha estado um pouco adoentado com bronquite, a filha que o acompanhava já se formara em Filosofia e estava prestes a partir para Itália para frequentar um curso de canto lírico, já ouvi na net, canta e encanta, quero estar na estreia, seja lá quando fôr.

    A esposa tinha ficado a produzir, pois a sua infecção recente não lho permitia, a outra filha já se formara em acção social e estava a fazer um mestrado em gerontologia, quantas metas alcançadas, que pai babado e convenhamos não é para menos, dizia-me ele “se tenho ficado pelo meu anterior emprego não tinha conseguido tudo isto” e que talvez um dia volte para treinar de novo connosco, fiquei feliz ao vê-lo tão realizado, comprei-lhe um brinquedo para o meu mais novo e ainda teve o desplante de me oferecer um para cada um dos outros dois, mas sempre foi assim teimoso, a crise levou-me a Alvalade mas não encontrei a crise, antes pelo contrário.

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  10. “Engenharia e bolo de chocolate”

    Aqui há umas décadas atrás se bem se lembram para se ir de sul à capital ou se ia por Vila Franca de Xira, ou se atravessava o Tejo de barco, foi assim até que o estado novo resolveu construir a ponte Salazar, uma grandiosa obra de engenharia como é comum dizer-se desta e doutras obras e no tempo em que o termo engenharia era empregue nesta e em situações similares.

    Para se perceber um pouco melhor os contornos desta tradicional engenharia digamos que perante uma dificuldade ela tenta encontrar a solução mais adequada tecnicamente e viável economicamente, por exemplo se quiséssemos produzir um bolo de chocolate a engenharia preocupar-se-ia em encontrar os melhores ingredientes e simultaneamente a um preço acessível isto para que o preço de cada fatia fosse competitivo.

    Numa fase posterior surge a designada engenharia financeira que já nada tem a ver com produção de bens, senão com a maximização das mais valias obtidas na transação desses mesmos bens, no caso deste bolo a engenharia financeira preocupar-se-ia em adquiri-lo ao menor preço, pressionando os produtores e fazendo crer aos consumidores que aquele era o melhor bolo de chocolate do mundo, para assim maximizar o retorno do seu investimento em bolo de chocolate.

    Agora e numa fase muito mais recente da nossa vida em sociedade surge a engenharia política, que decorre da ideia que para regular o mercado do bolo de chocolate será necessário impor uma série de regras, em que os reguladores ficarão com as maiores fatias de bolo, por disposições que decorrem da aplicação dessas mesmas regras, sendo que para usufruir das pequenas fatias e das migalhas restantes os demais ainda têm que fazer prova das suas boas intenções enquanto cidadãos cumpridores.

    Antevejo pois que nesta cronologia da evolução da engenharia e pelo desenrolar dos acontecimentos mais recentes venha a surgir em breve a engenharia flatulante e cujo objecto de estudo será a acumulação de gases nos intestinos pelo facto de todos, uns mais que outros, quererem comer as maiores fatias de bolo de chocolate, o que irá certamente dar origem a muitos desarranjos que esta engenharia se encarregará de solucionar.

    Mas como em tudo na vida isto são fases de uma evolução necessária, de construção e desconstrução, da procura do melhor, sendo que para tal temos que necessariamente experimentar o pior e que mais tarde ou mais cedo a engenharia de novo se ocupará da construção de pontes sobre o Tejo e de outras grandiosas obras, deixando-nos a todos um pouco menos gulosos, mas mais conscientes da justa porção de bolo de chocolate que nos é devida.

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  11. Carlos, Coimbra, 23/09/10 17:50

    Se isso acontecer, espero que o povo tenha a dignidade de fazer como em Moçambique... Sair à rua e mostrar quem tem o verdadeiro poder...

    É inadmissível falar em subida de impostos enquanto a despesa pública continuar a aumentar. Antes e sacrificar a classe média, a que verdadeiramente contribui para os impostos, que se acabe com subsídios, rendimentos de inserção, reformas de políticos, ajudas de custos de políticos e autarcas, ordenados de administradores de empresas públicas, contratos como o da lisponte e TGV, e coisas semelhantes...

    Basta de incompetência.
    Se voltarem a subir os impostos, o povo tem que sair à rua, com "facas, pedras e paus"... Chega de tanta roubalheira...

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  12. “O diploma da minha vida”

    Aos seis anos de idade já percorria todos os dias uma estrada forrada de espelhos a caminho da escola, contava-me vezes sem conta, eu era muito pequeno e não entendia, mas ficou-me sempre na memória a imagem daquela estrada imaginária já que a realidade era bem diferente, fazia parte de uma família com onze filhos que desde muito novos tinham que ajudar no sustento da casa, a escola era apenas uma miragem.

    Essa realidade bem diferente era a do trabalho no campo desde tenra idade, mas essa nunca me foi directamente revelada, daí a metáfora da estrada espelhada entre outras, também me recordo de ouvi-lo dizer que na casa dos pais treze pessoas à mesa dava azar, esboçando sempre um sorriso mas sem nunca adiantar uma explicação, eram como peças de uma charada que só fui conseguindo decifrar ao longo dos tempos.

    Dos onze irmãos só ele se quedou pelo nosso país, todos os outros emigraram para o Brasil, só ele não, coisas do destino, e quis esse mesmo destino que ele imigrasse aos treze anos para outras paragens, para trabalhar no condado de Palma, fazia parte dos chamados ratinhos que vinham do norte para o sul, tinha marca disso numa perna, cicatriz bem vincada pelo chicote do capataz, por subir a uma árvore ao invés de assegurar a tarefa que lhe estava destinada, coisas de crianças.

    Mas o seu destino foi procurando mudar, aprendeu a ler sozinho, comprou uma pasteleira e aos fins de semana rumava à capital para se instruir, estudou na primeira escola técnica de corte para alfaiates do país, de Manuel Guilherme de Almeida, que criou o seu próprio método de corte, trata-se de um método proporcional que apresenta as fracções relativas a cada medida do peito, destinadas aos traçados do corte, dispensando as antigas réguas de escala, tabelas ou cálculos aritméticos que viria a ser patenteado como método de corte Maguidal e daria o nome à Academia Maguidal.

    Aos vinte e seis anos de idade formava-se alfaiate nessa academia, tendo sido aprovado com distinção, assim reza o diploma passado aos catorze dias do mês de Agosto do ano de mil novecentos e quarenta e seis, daí em diante exerceu a profissão de alfaiate até que as forças lho permitiram, proporcionou instrução aos seus filhos e na medida das possibilidades ajudou filhos e netos, de maneira a que os azares da vida dele se esbatem-se antes de os atingir.

    Andei muitas vezes nas pasteleiras do meu avô, seu meio de transporte favorito desde sempre, o automóvel esse era só para as deslocações maiores, aquelas tesouras enormes sobre a sua mesa de trabalho sempre me fascinaram, eram pesadíssimas, ele não teve certamente o destino que sonhou, mas soube tomar boa conta do que lhe coube em sorte, é por isso que eu acho que aqueles versos “Eu queria ser astronauta, O meu país não deixou, Depois quis ir jogar à bola, A minha mãe não deixou. Tive vontade de voltar à escola, Mas o doutor não deixou, Fechei os olhos e tentei dormir, Aquela dor não deixou...” lhe são dedicados e é por isso também que o diploma de alfaiate da Academia Maguidal é o diploma mais importante da minha vida.

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  13. “Meio mundo”

    Quando somos pequenos é mesmo assim, uma parcela de terra por mais pequena que seja parece-nos todo um mundo e eu também tive um mundo destes, nesse local próximo de uma barragem onde os meus pais nos levavam por vezes ao fim de semana existia um mundo por descobrir.

    Dessa descoberta feita ao longo de anos faziam parte vários locais uns mais fascinantes que outros, mas todos apresentavam os seus desafios para uma criança, no ponto elevado onde terminava a estrada existia uma taberna e uma venda de um casal já com alguma idade e o café do seu filho que mais tarde deu lugar a um restaurante e onde podíamos saciar a sede ou tomar uma refeição.

    Um pouco mais adiante, numa praça mais elevada a grande casa quase sempre fechada que teria sido o albergue dos engenheiros que acompanharam a obra de construção da dita barragem, ladeada num socalco mais baixo de um jardim com um lago onde sempre descobríamos peixes, rãs e outros animais que frequentavam aquele espaço.

    Descendo um caminho à direita antes de chegar à dita casa chegávamos a um edifício abandonado de portas e janelas escancaradas que tinha sido faz muitos anos uma escola, ainda tinha na altura a ardósia preta na parede, era uma escola de projecto anterior às do estado novo e onde podíamos dar largas à imaginação sempre com novas brincadeiras.

    Seguindo por esse caminho abaixo, fazendo uma curva ligeira para a esquerda desembocávamos num imenso terreiro onde após a revolução dos cravos, vai para trinta e tantos anos a população do Concelho fazia as celebrações do 1º de Maio entre outras festas e onde os turistas que nos visitam aproveitavam para parquear as suas autocaravanas, ainda aí comi algumas sardinhadas e fizemos alguns piqueniques em família.

    Depois existia o paredão da barragem, construção imensa com o seu poço de descarga vertical que impunha um enorme respeito e dava medo só de olhar para baixo, nos dias de hoje está vedado o acesso por razões de segurança, mas na altura não, do outro lado da estrada que transpunha o paredão existia a torre de acesso à casa das máquinas que nunca visitei, mas só de ouvir falar da quantidade de degraus sem corrimão até as pernas me tremiam.

    Acontece que agora passadas quatro décadas alguém, com poder económico certamente, chegou e “comprou” metade desse mundo, impondo vedações que impedem o acesso à quase totalidade daqueles espaços, deixando-me privado de metade daquele mundo que antes conhecera e também a muitos outros privados do seu local que foi durante anos de confraternização e lazer, sorte a nossa de mesmo assim ainda podermos usufruir do outro meio mundo.

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  14. Definição de PEC à Portuguesa: Plano de Endividamento Contínuo

    Ao ser apresentado o PEC I e o PEC II a Bruxelas, o governo português enganou Bruxelas sobre a definição do que apresentavam.

    Na realidade, a nível da Comunidade Europeia, a definição de PEC é: Plano de Estabilidade e Crescimento. No entanto, os documentos apresentados pelo governo Português designados por PEC I e PEC II, a definição a que o nosso governo se referiu é: Plano de Endividamento Contínuo.

    Na realidade, nenhum de nós espere estabilidade e crescimento até a dívida interna e externa do país possa estar paga. Mas, pelo andar de endividamento contínuo, a dívida tem mais tendência a aumentar indefinidamente do que a vir a ser liquidada. Por isso portugueses, esqueçam estabilidade e crescimento nas nossas vidas e gerações futuras.

    Portugal está á beira de uma revolução social e da necessidade de uma alteração quase total da nossa Constituição, que elimine os direitos e protecção dos partidos políticos os quais possuem direitos quase que intocáveis e só eles podem dirigir o destino da nação. Essa alteração à constituição, que requer 2/3 da AR, nem Passos Coelho do PSD ou qualquer membro de outro partido está disposto a tocar-lhe porque garante-lhes o ganha pão ou enriquecimento.

    A menos que portugueses iguais aos de 1640 possam surgir, este regime de ditadura democrática instalado em Portugal jamais cairá.

    http://www.opaisquetemos.com/

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  15. Um dia os meus netos vão aprender, que este País foi saqueado e "governado" por uma cambada de incompetentes e oportunistas! - Lamento, mas foi o que aconteceu em Portugal!.. ( in:...ano de 2050)

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