segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O nosso programa eleitoral



18 comentários:

  1. “Uma nova brisa”

    Há quatro anos uma brisa nova soprou no nosso Concelho, pois era reconhecido por quase todos que aqui, como no nosso querido Alentejo, a força de poder era mem mais nem menos aquela que sempre fôra e não havia sequer que questionar tal facto, era só preciso ir votar e nada mais.

    Acontece que por portas e travessas ou janelas e vielas houve de facto situações que levaram a que quer no nosso Concelho, quer no nosso querido Alentejo as coisas fossem mudando, não sei se de mansinho se de rompante, o que é facto que algo mudou e algo está a mudar, ou não fosse a mudança a única coisa permanente nas nossas vidas.

    Houve pois certamente algumas portas em determinadas travessas e algumas janelas noutras tantas vielas que se entreabriram deixando entrar novas brisas de ar fresco e certamente adquiriram também um outro colorido, colorido esse que entretanto e rapidamente desbotou e muitas pessoas estarão seguramente a ficar constipadas.

    Acontece que eu há dias passei nessas mesmas travessas e vielas e vejo ainda entreabertas essas e outras portas e janelas, porque as pessoas não cansaram e estão a deixar entrar outras brisas que me disse uma amiga estão agora a soprar e que trazem consigo um outro perfume, sabe-se lá vindo donde.

    Agora é só preciso ir-mos todos votar e nada mais, levando connosco o perfume desta brisa que me dizem sopra por aí, e decidir bem, escolhendo aqueles em que mais acreditamos, para melhor conduzir os nossos destinos, e mais importante é que qualquer que seja o resultado não fechemos nunca portas e janelas, pois quem nos diz que mesmo que nos enganemos desta vez, daqui por algum tempo não voltemos a sentir por aí uma nova brisa.

    ResponderEliminar
  2. A MORTE DE PORTUGAL, de Miguel Real

    Miguel Real será o primeiro convidado da nova série da Comunidade de Leitores da Livraria Almedina do Arrábida Shopping. A Morte de Portugal é o livro escolhido para debate.

    «Como não há coincidências, a obra escolhida irá ser esmiuçada (como agora se diz) entre dois períodos eleitorais. Por isso, para primeira sessão, escolhemos o dia de reflexão pré-autárquicas (10 de Outubro), às 17 horas. O Miguel Real estará presente na sessão de dia 31, à mesma hora.» Miguel Carvalho, Jornalista

    “A «'morte de Portugal' não significa que Portugal desapareça (Portugal 'dura', escrevia Eça de Queirós durante a crise do 'Ultimatum'; é, aliás, a sua grande virtude, não dar felicidade ao seu povo, mas durar, sobreviver, existir por existir, criando contínuas mitologias que justifiquem a sua existência)», diz Miguel Real no novíssimo Ensaio «A Morte de Portugal».

    A morte de Portugal residirá, então, no desaparecimento de toda a originalidade portuguesa substituída pela vertigem estrangeira por uma «ditadura tecnocrática» instituída por «técnicos medíocres» para quem só conta «primeiro, a contabilidade das estatísticas, e, segundo, o sentido europeu das estatísticas».

    Mais, acrescenta Miguel Real:
    «em nome de um orçamento metafísico e de uma canina imitação do pior da Europa, terão sido eliminados por este os curtos direitos ganhos pelas populações desde o 25 de Abril de 1974 (ter escola na sua terra, ter maternidade na sua terra, ter assistência hospitalar na sua terra, ter dinheiro suficiente para ir ao dentista, ter reforma garantida).

    É um Portugal solto, desregrado, cheirando alarvemente a dinheiro, os ricos por o terem, os pobres por o desejarem, todos por nas 'Índias' o espreitarem, isto é, na mirífica Europa.».

    Este é um «ensaiozinho despretensioso e reflexivo de horas nocturnas», no dizer do próprio ensaísta, texto ágil, acutilante, intervencionista, predicados para um prazer incomensurável de leitura, dizemos nós.

    " TERESA SÁ COUTO ( http://comlivros-teresa.blogspot.com/ )

    ResponderEliminar
  3. “Xutos e apuramento”

    Foi no sábado à noite, à chegada ainda no exterior uma moldura humana impressionante e o vulto de um palco de dimensões nunca antes vistas por estas bandas para a actuação de um grupo português.

    Foi no Domingo à noite, à chegada os estúdios dos mesmos canais de TV, com algumas inovações, mas logo à partida com um cheiro a algo já visto para o desfile dos pivots e comentadores do costume.

    Já mais perto mas ainda cá fora diziam os seguranças “tenham calma que eles não começam enquanto não estiverem todos lá dentro” e eu apesar de tudo até tive sorte pois descobri uma entrada ainda pouco concorrida no momento exacto.

    Já perto da hora do fecho das urnas era aquele suspense do costume, em que o pivot tenta aliciar-nos para o prometido momento “e será dentro de dois minutos que ficaremos a conhecer”, como se de uma revelação fantástica se tratasse.

    Já lá dentro aí sim a percepção da verdadeira dimensão daquilo que estava prestes a começar, duas régies enormes a meio do relvado, cada uma com uma torre de incrível altura e apenas dois metros quadrados de base, nas quais estavam homens, holofotes e câmaras dispostos por cinco pisos de altura e um palco enorme com dois écrans e tudo o mais que nos iria ser revelado em breve.

    Já na hora prometida a grande revelação do nosso futuro para os próximos quatro anos sempre com pequenas margens de erro, e uma corrida contra o tempo pelas sedes de campanha para podermos acompanhar as reacções a metro de cada um dos porta vozes de serviço.

    O início deveras surpreendente pois da banda apenas o filme real da sua chegada nos écrans e eis que finalmente aparecem na bancada norte, atravessando o relvado a pé por entre multidão, multidão mesmo, até ao palco situado no topo sul, para dar início a um incrível espectáculo de som, luz e côr, por vezes frenético por vezes calmo, com o público sempre ligado no máximo da rotação e a entoar em côro gigantesco quase todas as músicas.

    O início com algumas surpresas daquelas que sempre existem nestes apuramentos, com os comentadores a tecer os seus sábios comentários de circunstância, mas assim como na campanha quase nada de útil se discute, aqui também quase nada de útil se conclui, mas enfim é o espectáculo prometido a que já nos fomos habituando.

    O final apoteótico com fogo preso, dois encores e com os protagonistas, público e banda, ao final de três horas de espectáculo como que a querer perpetuar aquele momento para toda a eternidade tal não foi a intensidade de parte a parte, do que ali se viveu.

    O final já nós sabemos, são os discursos de vitória de todas as forças concorrentes, com os habituais votos, uns de nos proporcionar o melhor dos futuros e os outros de obrigar a que o melhor dos futuros nos seja proporcionado, logo só daqui pode resultar o melhor dos futuros.

    Por tudo aquilo a que tive oportunidade de assistir só me resta agradecer “Obrigado Xutos” e até daqui a mais trinta anos de sucessos.

    ResponderEliminar
  4. “Taxas”

    As eleições legislativas já foram, parabéns a todos os vencedores e a todos os vencidos também, pois todos lutaram por aquilo em que acreditam e isso é sempre meritório.

    Vamos agora a outras contas, as eleições autárquicas em que se escrutinam realidades e expectativas das populações locais que são seguramente outras bem distintas das do todo nacional.

    Se olharmos para as taxas de crescimento a nível concelhio, das diversas forças nos dois últimos actos eleitorais, europeias e legislativas, verificamos que a maior taxa foi conseguida pela energia alternativa, crescimento este que já vinha das legislativas anteriores.

    Se olharmos para as taxas de ideias e de propostas para o Concelho, verificamos que sem margem para dúvidas a maior taxa reside no compromisso da esquerda de confiança com a população de Alcácer do Sal.

    Se verificarmos as taxas de concretização nos últimos tempos das forças que nos conduziram os destinos, verificamos que estamos a ser taxados em demasia, pois aquilo que pagamos é bem superior, proporcionalmente, àquilo que nos deveria estar ser proporcionado.

    Se conseguirmos fazer o exercício mental de qual será a taxa de realização de uma esquerda nova, com toda a força e toda a garra como aquela que se nos apresenta, diria que estamos perante a possibilidade de obter uma excelente taxa de concretização em prol do desenvolvimento do Concelho.

    Sendo que só nos resta acreditar que é importante a taxa de votação que esta força venha a obter no próximo dia 11 de Outubro, pois como eu já ouvi alguém dizer e partilho, quem vota BE!m nunca se arrepende.

    ResponderEliminar
  5. “Alcácer”

    Este pequeno relato desenrola-se em dois bairros da, na altura vila de Alcácer, de há cerca de 40 anos, um deles situado na baixa da vila e o outro situado na alta da vila, sem que um grupo do outro tivesse conhecimento ou contactos àquela época.

    No bairro da baixa da vila, de seu nome Bairro do Crespo, havia um numeroso grupo de crianças todos muito jovens, de idades compreendidas entre os 5 e os 11 anos, que tinham por espaço de brincadeira a rua e os quintais e garagens de alguns pais.

    No bairro da alta da vila, de seu nome Bairro dos Açougues, havia um numeroso grupo de crianças todos muito jovens, de idades compreendidas entre os 5 e os 11 anos, que tinha por espaço de brincadeira a rua e o pátio e dependências do antigo convento dos frades.

    No grupo da baixa da vila havia uma criança que se destacava na altura, pois punha todos num virote, já lhe corria nas veias uma vocação e vontade muito grandes de algo que viria mais tarde a ser um dos seus grandes projectos.

    No grupo da alta da vila havia uma criança que se destacava na altura, pois punha todos num virote, já lhe corria nas veias uma vocação e vontade muito grandes de algo que viria mais tarde a ser um dos seus grandes projectos.

    Naquele Bairro do Crespo a Leonor punha todos a cantar, a ensaiar, a fazer cenários e coreografias e a representar para o grupo dos pais de todas aquelas crianças, as peças que nasciam fruto da imaginação de todos, houve até um ano em participamos nas marchas infantis à época.

    Naquele Bairro dos Açougues a Ana punha todos a cantar, a ensaiar, a fazer cenários e coreografias e a representar para o grupo dos pais de todas aquelas crianças, as peças que nasciam fruto da imaginação de todos, houve até um ano em participaram nas marchas infantis à época.

    Mais tarde, esta vontade férrea daquela que todos conhecemos por Leonor Alcácer, levou a que os projectos que abraçara já em menina se tornassem numa realidade do futuro que então sonhara.

    Mais tarde, esta vontade férrea daquela que todos conhecemos por Ana, levará a que os projectos que abraçara se venham a tornar numa realidade do futuro que sonhou para a nossa Alcácer.

    ResponderEliminar
  6. Be!11.000

    Be!na Net, Be!na Rua.

    ResponderEliminar
  7. Não sou bloquista, mas sou anista !

    No dia 11 vota Ana.

    ResponderEliminar
  8. Ontem - CDU
    Hoje - PS
    Amanhã - BE

    ResponderEliminar
  9. “O manual do eleito”

    Ser coerente, o contrário de ser incoerente, aquele que toma decisões erráticas sem nexo determinado, umas vezes para um lado, outras vezes para outro. Que não é fiel aos seus princípios ou ainda um pouco pior que não tem quaisquer princípios.

    Ser corajoso, o contrário de ser cobarde, aquele que se esconde sob uma capa não mostrando quem realmente é, e assumindo posições de dúbia interpretação. Toma muitas vezes as decisões erradas para agradar a este ou aquele espírito.

    Ser determinado, o contrário de ser condicionado, aquele que cede aos interesses instalados, vê principalmente a evolução na perspectiva do betão e do alcatrão. Acede a viabilizar projectos com base em interesses particulares, sem privilegiar o bem comum.

    Ser honesto, o contrário de ser desonesto, aquele que gere os dinheiros públicos a seu belo prazer, em função de prioridades mal explicadas e quantas vezes com proveito próprio. Que gere os lugares públicos em função de critérios de difícil percepção e de clientelas partidárias.

    Ser humilde, o contrário de ser vaidoso, aquele que se vê a ele próprio como o detentor da verdade e de um saber quase absoluto e ilimitado. Normalmente gosta muito de se ver ao lado dos poderosos participando em eventos que propiciam projecção pessoal.

    Ser sincero, o contrário de ser mentiroso, aquele que assume um discurso dúbio, de difícil interpretação e promete sem destino aquilo que sabe que poderá eventualmente cumprir e aquilo que sabe que não pode e muitas vezes nem quer cumprir.

    Ser sereno, o contrário de ser intranquilo, aquele que nos momentos chave quase sempre assume posturas precipitadas, não consulta os seus pares nem as pessoas de que se rodeou e não faz também uso duma característica que pode ser extremamente útil em alturas de particular pressão, o senso comum.

    ResponderEliminar
  10. o meu voto é vosso. :)

    não percebo pq é q as cxs de comentários estão cheias de anónimos...

    ResponderEliminar
  11. "O homem cuja face grandiosa lembra a de um Cristo estigmatizado ainda hoje faz tremer muita gente, ainda hoje faz estremecer o coração de milhões. Havia nele algo de divino porque era simplesmente um homem." Baptista-Bastos

    "Guevara, o mito, interessa-me pouco. Creio, parafraseando José Afonso, que «como exemplo a seguir, o mito é, na maior parte das vezes, uma pista errada porque fundada mais na imaginação das pessoas do que nas contingências falíveis da acção humana individual ou colectiva». Prefiro, por isso, buscar o outro Guevara, mais frágil e menos infalível, mas indubitavelmente mais autêntico no seu fascínio perante as ruínas de Machu-Pichu, cuja magia o tocou tão profundamente quanto a dor alheia que presenciou na viagem iniciática da juventude pela América do Sul. (…) Ao longo destas páginas reuni apontamentos, entrevistas e histórias, umas mais pessoais do que outras, procurando, através da junção desses episódios, retratar com a fidelidade possível Ernesto Che Guevara, o homem, e a realidade que criou, de modo a compreender os contornos da sua utopia e da forma como lutou por ela até à morte. Procurei, por isso, alguns dos seus companheiros de luta, a família, jornalistas que o conheceram, os biógrafos, gente anónima." VIRIATO TELES

    ResponderEliminar
  12. Be!11.500

    Be!na Net, Be!na Rua.

    ResponderEliminar
  13. Venha de lá essa alternativa que até aqui nem sequer sonhávamos mas que agora se vislumbra com cada vez maior intensidade na linha do horizonte das nossas possibilidades.
    19-08-2009 - “Em Setembro é altura das vindimas”

    Que todos reflictam como eu já reflecti e que o somatório de todas as vontades individuais resulte numa vontade de eleger quem melhor possa contribuir para a mudança que todos nós estamos a necessitar.
    28-08-2009 - “Evolução® em Alcácer”

    Faço pois votos para que escolham de mente aberta e libertos de constrangimentos vários, para que daqui a quatro anos possamos dizer em conjunto " afinal o nosso Concelho progrediu, afinal estamos um bocadinho mais próximo das portas do Céu."
    03-09-2009 - “Ás portas do Céu ou melhor é possível”

    E depois de nos termos esclarecido fazendo uso da nossa inteligência, já podemos escolher para sentar na cadeira do poder pessoas esclarecidas, e então estas pessoas esclarecidas já poderão daí para o futuro esclarecer-nos bem. Olha que isto está-me outra vez a parecer aquela da pescadinha de rabo na boca.
    Bolas! Será que afinal existem dois tipos de pescada ?
    05-09-2009 - “Falar de outras coisas”

    Mas para que não andemos somente a divagar no período de campanha normalmente segue-se a este um período designado por “estado de graça”, em que sim senhor, quer se concretize, quer não se concretize as ideias expressas nesses “out-doors”, estamos todos muito satisfeitos a analisar os sinais emanados dos eleitos, esquecendo logo aí todas as suas promessas, e por último e quase sempre vem o “estado de desgraça” a que quase todos eles já nos habituaram e que é normalmente um período de três anos e meio a cada uma das prestações de quatro, do nosso futuro que teima em não chegar.
    07-09-2009 - “O futuro às prestações”

    É que tantos egoísmos juntos só pode resultar num toldar de ideias por via de se consumir as energias criativas para se produzir não formas de evolução, mas formas de estagnação que somente consomem os nossos recursos, vulgo impostos e não produzem nada do seria o vulgar produto dos governos da coisa pública em proveito de todos.
    Desculpem-me a franqueza e ao mesmo tempo tanto egoísmo da minha parte, mas como eu costumo dizer : “Se pudesse despedia-os a todos”.
    08-09-2009 - “Os de fora e os de dentro”

    ResponderEliminar
  14. Atletismo: Meia-Maratona de Portugal
    04 de Outubro de 2009 11:08h

    Duas portuguesas sobem ao pódio

    Rui Pedro Silva, sexto classificado, foi o melhor português, terminando à frente do espanhol Chema Martinez.

    No sector feminino, Helena Kirop cumpriu o percurso em 1:10.24, deixando a portuguesa Dulce Félix a 19 segundos. Marisa Barros terminou em terceiro.

    É uma pena que só as notícias de intrigas e violência sejam vistas e comentadas. Em Portugal também há gente a fazer proezas que são de considerar e, estas são as que nos demonstram que também somos capazes. Parabéns às portuguesas Dulce Félix e Marisa Barros. Um bom exemplo a ter em conta.

    ResponderEliminar
  15. A não perder :

    http://www.youtube.com/watch?v=GSHL9Q8JHVY

    ResponderEliminar
  16. Obrigado Mercedes!!!! Que esteja em paz!!!!

    http://www.youtube.com/watch?v=0d_h5CZPyjQ&feature=related

    ResponderEliminar
  17. Genia no te mueras!

    http://www.youtube.com/watch?v=7ufCSXPT4-A

    outra versão também de uma intérprete maior :

    http://www.youtube.com/watch?v=-mnZcErj-SA&feature=fvw

    Não pararia nunca mais tal é a beleza de certas coisas, mas tenho que o fazer deixando-vos e deixando-me o prazer destas pequenas descobertas.

    ResponderEliminar
  18. PIENSA EN MI - La diva Chavela Vargas

    Si tienes un hondo penar, piensa en mí..
    si tienes ganas de llorar, piensa en mí.
    Ya ves que venero tu imagen divina,
    tu párvula boca que siendo tan niña
    me enseño a pecar

    Piensa en mí cuando sufras, cuando llores
    también piensa en mí,
    cuando quieras
    quitarme la vida, no la quiero para nada,
    para nada me sirve sín tí.

    Piensa en mí cuando sufras, cuando llores,
    también piensa en mí, cuando quieras
    quitarme la vida, no la quiero para nada,
    para nada me sirve sin tí.

    Piensa en mí cuando sufras, cuando llores
    también piensa en mí, cuando quieras
    quitarme la vida,
    No la quiero para nada,
    para nada me sirve sin tí.
    Piensa en mi..........

    http://www.youtube.com/watch?v=mgjtSEjlgbM&feature=related

    ResponderEliminar