domingo, 20 de novembro de 2011

Aceitamos esta austeridade? Não! Vamos à luta!




O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo de Faria Lince Núncio – membro da comissão política do CDS - ao que nos dizem, filho de uma das mais notáveis famílias de Alcácer. Mas, seguramente, o senhor Secretário de Estado não sabe como se vive por cá… nem tem ideia do que seja a austeridade! Por certo a austeridade não passa à porta da sua casa de Família. Senão, leia-se com atenção.


Diário da República, 2.ª série -- N.º 217 -- 11 de Novembro de 2011
Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Despacho n.º 15296/2011

Nos termos e ao abrigo do artigo 11.º do Decreto -Lei n.º 262/88, de 23 de Julho, nomeio o mestre João Pedro Martins Santos, do Centro de Estudos Fiscais, para exercer funções de assessoria no meu Gabinete, em regime de comissão de serviço, através do acordo de cedência de interesse público, auferindo como
remuneração mensal, pelo serviço de origem, a que lhe é devida em razão da categoria que detém [aproximadamente 3000 euros] , acrescida de dois mil euros por mês, diferença essa a suportar pelo orçamento do meu Gabinete, com direito à percepção dos subsídios de férias e de Natal.
O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de Setembro de 2011. 9 de Setembro de 2011. O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo de Faria Lince Núncio.

É isso mesmo. Não leu mal. Não se enganou. O Secretário de Estado Paulo de Faria Lince Núncio nomeou para o seu gabinete um assessor que auferia um salário de aproximadamente 3000 euros, agora acrescido em 2000 mil euros … com direito aos subsídios de férias e Natal.
Pois é! Pedem-nos austeridade, mas é apenas a alguns. Aos mesmos de sempre. A quem com os seus descontos … contribui para pagar este e outros assessores! Está no tempo de usar a sua força. De dar combate a situações como esta. A começar já na Greve de 24 de Novembro!

1 comentário:

  1. Marcelo Rebelo de Sousa, tentando branquear o governo disse no seu último comentário na TVI que o despacho do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais (SEAF) concedendo subsídios de Férias e de Natal a um seu assessor, era um lapso burocrático. Não pode ser lapso. Porque nesse mesmo dia, 9 de Setembro, fez um outro despacho de admissão de uma colaboradora do seu gabinete. E, a esta, o despacho diz taxativamente que não terá direito àqueles subsídios. (…) Para além disso, um SEAF não podia ignorar, nessa data, que o governo iria propor que em 2012, os servidores do Estado e pensionistas não receberiam os dois subsídios. Sejam sinceros. Digam a verdade. Para serem credíveis.
    António Antunes Silva, Diário de Notícias, 22 de Novembro de 2011, p.9

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