Num jantar/comício na Charneca da Caparica, ao fim do primeiro dia das jornadas parlamentares no distrito de Setúbal, Louçã propôs que a Caixa Geral de Depósitos seja recapitalizada com os 12 mil milhões de euros emprestados pela troika.
A crise financeira na Europa foi o tema forte da intervenção do coordenador do Bloco, que argumentou com a realidade grega para criticar a intenção de Passos Coelho de impor sacrifícios para “sossegar os mercados”: “Quase 50 por cento dos jovens estão no desemprego, a economia está paralisada. A Grécia é a prova de que os sacrifícios só sacrificam e só destroem. Cada dia que passa a Grécia está mais destruída”, defendeu Louçã, citado pela agência Lusa. “Quando Passos Coelho nos diz que é preciso sacrifícios para sossegar os mercados, o que ele nos está a dizer é que não tem nenhuma solução”, afirmou, defendendo uma “resposta à violência dos mercados”.
“Há uma forma de criar moeda, que é criar crédito, pôr o banco público, o mais importante do País, que é a Caixa Geral de Depósitos, a ser recapitalizado para ser ele o promotor de uma política de investimento e de crédito ao investimento”, propôs o coordenador bloquista. Louçã defendeu que os 12 mil milhões da troika destinados aos bancos devem servir para “a promoção do crédito para o investimento, para a produção industrial, para a actividade económica, para os projectos que criam emprego, para o que possa exportar, para a economia que produz”.
E assim, segundo Francisco Louçã, a Caixa “poderia emprestar na economia para a reanimação económica a uma taxa de juro a menos de metade da que é imposta hoje em qualquer crédito” e “multiplicar estes 12 mil milhões de euros por um crédito que significasse uma reanimação de uma parte muito importante da economia”, com um “efeito de arrastamento de mais de 50 mil milhões de euros”.
“Um Orçamento competente tinha de ter é já uma resposta com determinação a esse problema (…) assim cria-se moeda, crédito, economia, responde-se às dificuldades. Vamos à essência dos problemas”, reforçou, lembrando também as declarações de Manuela Ferreira Leite, que disse ser impossível alcançar a consolidação orçamental até 2013.
As jornadas parlamentares do Bloco dedicaram o dia de segunda-feira à questão da resposta social à crise, que incluiu um debate público e um encontro com reformados na Moita, onde o deputado João Semedo propôs a actualização de todas as pensões inferiores a 419 euros, o valo do Indexante de Apoios Sociais.
A crise financeira na Europa foi o tema forte da intervenção do coordenador do Bloco, que argumentou com a realidade grega para criticar a intenção de Passos Coelho de impor sacrifícios para “sossegar os mercados”: “Quase 50 por cento dos jovens estão no desemprego, a economia está paralisada. A Grécia é a prova de que os sacrifícios só sacrificam e só destroem. Cada dia que passa a Grécia está mais destruída”, defendeu Louçã, citado pela agência Lusa. “Quando Passos Coelho nos diz que é preciso sacrifícios para sossegar os mercados, o que ele nos está a dizer é que não tem nenhuma solução”, afirmou, defendendo uma “resposta à violência dos mercados”.
“Há uma forma de criar moeda, que é criar crédito, pôr o banco público, o mais importante do País, que é a Caixa Geral de Depósitos, a ser recapitalizado para ser ele o promotor de uma política de investimento e de crédito ao investimento”, propôs o coordenador bloquista. Louçã defendeu que os 12 mil milhões da troika destinados aos bancos devem servir para “a promoção do crédito para o investimento, para a produção industrial, para a actividade económica, para os projectos que criam emprego, para o que possa exportar, para a economia que produz”.
E assim, segundo Francisco Louçã, a Caixa “poderia emprestar na economia para a reanimação económica a uma taxa de juro a menos de metade da que é imposta hoje em qualquer crédito” e “multiplicar estes 12 mil milhões de euros por um crédito que significasse uma reanimação de uma parte muito importante da economia”, com um “efeito de arrastamento de mais de 50 mil milhões de euros”.
“Um Orçamento competente tinha de ter é já uma resposta com determinação a esse problema (…) assim cria-se moeda, crédito, economia, responde-se às dificuldades. Vamos à essência dos problemas”, reforçou, lembrando também as declarações de Manuela Ferreira Leite, que disse ser impossível alcançar a consolidação orçamental até 2013.
As jornadas parlamentares do Bloco dedicaram o dia de segunda-feira à questão da resposta social à crise, que incluiu um debate público e um encontro com reformados na Moita, onde o deputado João Semedo propôs a actualização de todas as pensões inferiores a 419 euros, o valo do Indexante de Apoios Sociais.
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