sexta-feira, 21 de outubro de 2011

E tudo seria diferente!



Quem defende que a despesa pública se deve, entre outras coisas, ao despesismo, têm razão! Se não existisse neste país uma corja de chulos que se reformaram da política com reformas vergonhosas sem nunca terem feito a ponta de um corno, as contas públicas estariam melhor. Se taxassem e investigassem as grandes fortunas. Se deixassem de eleger Isaltinos, Felgueiras e outros corruptos que pululam pelos Municípios do país. Se cortassem nas despesas de representação, que foram pagas ao longo de décadas a uma cambada de escroques que entraram para a função pública por via da fraude, do compadrio e da incompetência. Se os centenas de "iluminados " que geriram ruinosamente todas as empresas do estado fossem condenados por má gestão e não tivessem mamado rios de dinheiro para levarem as empresas à falência. Se o dinheiro dos nossos impostos não servisse para financiar parcerias público privadas absolutamente ruinosas, que serviram apenas para encher os bolsos dos familiares e amigos partidários. Se não se tivessem feito investimentos em auto-estradas para a seguir dar a exploração das portagens a empresas dirigidas pelos familiares e amigos de partido. Se tivessem penalizado em euros as derrapagens financeiras provocadas por "erros" de cálculo das empresas ganhadoras dos concursos"públicos" (e são inúmeras as obras que duplicaram o tempo de execução). Se não existissem ditadorezecos, que governam mais de 30 anos ilhotas perdidas no oceano, usando a seu bel-prazer os dinheiros dos impostos dos outros. Se a banca nacional e internacional, (sempre na mira de lucro fácil) não tivesse dado o cu e 8 tostões (passo a homofobia) para financiar as ditas sebosas e gordas despesas do Estado. Se os políticos, banqueiros e quejandos corruptos sentassem a peida na barra dos tribunais e lhes confiscassem as contas em offshores. Se o anormal do PP não tivesse a mania das grandezas e tivesse ido a banhos em vez de comprar submarinos. Se não se gastassem rios de dinheiro a financiar empresas de ensino superior privado, que têm forçosamente que dar lucro, porque são isso mesmo, empresas privadas cujos lucros têm que ser divididos por meia dúzia de accionistas (chulos do estado social que condenam). Se os porcos dos políticos que nos governam e governaram entendessem o seu papel como um contributo para a democracia, em vez de ser a oportunidade de pavonearem aquelas bundas nojentas e os duplos queixos adquiridos em 6 meses de governo, em carros topo de gama conduzidos por Chauffer. Se todos os políticos que passaram pelos governos ganhassem o ordenado mínimo nacional, uma vez que para a merda que fizeram já estavam muito bem pagos. Se em vez de privatizar todas as empresas do estado, para a seguir meter como gestores os mesmos incompetentes (alguns já com brutas reformas do estado)que nos desgovernaram. Se os fundos europeus que durante mais de vinte anos cá chegaram tivessem servido para alguma coisa, para além de deixarmos de produzir e encher de euros os chicos-espertos. Se o ensino não fosse um laboratório de experiências macabras, de fazer inveja ao Mengel. Se as centenas de pequenas empresas criadas para dar formação e que acabaram por deformar a maioria os incautos que foram obrigados a passar por lá, enriquecendo meia dúzia de proxenetas (os tais que também condenam o estado social). Se a Ideia de uma Europa unida não tivesse sido uma fraude e um engodo para chegarmos a este estado de coisas. SE....Se...Se........ TUDO SERIA DIFERENTE !



Ana Penas, militante do Bolco de Esquerda

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