Alcácer do Sal
“Reencontro”À sombra duma bananeiraViveu uma geração inteiraTodos viram a bandalheiraTapando o sol com a peneiraNão há sombra nem bananasVamos construir as cabanasE calçamos umas havaianasSerão vidas mais espartanasSe nos habituámos a viajar Vamos reaprender a passearNão às catedrais do consumoOnde nos vamos desencontrarTentemos valores reencontrarNoutras catedrais há um rumo.
“Desgrândola”Oh Grândola, vila morenaPovo pensa que ordenouMas alguém os ludibriouE a ilusão não é pequenaOrdena o cortex frontalFraternidade é pr’acabarA esquina é pr’a destroçarIgualdade, não sou igualTalvez me reste um amigoMas não me leves a malÉ um gajo já muito antigoContra ele tanta atrocidadeNum tempo tão irracionalPor isso não sabe a idade.
“Estado da nação”Discutir o estado da naçãoÉ um must dos nossos diasMas não entrem em fobiasO resgate obteve aprovaçãoQuem manda são os credoresTentaremos ser cumpridoresPara amenizar nossas doresE no fim levar uns louvoresProfícua seria essa discussãoAntes do caldo ter entornadoO resgate teria sido evitadoAgora é ver chover no molhadoÉ como olhar o leite derramadoMudem lá para outra canção.
“Campanha pentelhuda”Campanha ao nível dos mentoresSejam engenheiros ou doutoresPobre povo este, de sofredoresSempre às mãos destes senhoresEmitiram cautelas de penhoresConseguiram penhorar a vontadeDe grande parte desta sociedadeQue não se revê na teia de favoresDiscurso para apresentar miudezasE esconder as imensas fraquezas Este circo é da república o espelhoEm que o polvo absorve riquezasE aos figurantes sem trambelhoSe oferece a discussão do pentelho.
“Reencontro”
ResponderEliminarÀ sombra duma bananeira
Viveu uma geração inteira
Todos viram a bandalheira
Tapando o sol com a peneira
Não há sombra nem bananas
Vamos construir as cabanas
E calçamos umas havaianas
Serão vidas mais espartanas
Se nos habituámos a viajar
Vamos reaprender a passear
Não às catedrais do consumo
Onde nos vamos desencontrar
Tentemos valores reencontrar
Noutras catedrais há um rumo.
“Desgrândola”
ResponderEliminarOh Grândola, vila morena
Povo pensa que ordenou
Mas alguém os ludibriou
E a ilusão não é pequena
Ordena o cortex frontal
Fraternidade é pr’acabar
A esquina é pr’a destroçar
Igualdade, não sou igual
Talvez me reste um amigo
Mas não me leves a mal
É um gajo já muito antigo
Contra ele tanta atrocidade
Num tempo tão irracional
Por isso não sabe a idade.
“Estado da nação”
ResponderEliminarDiscutir o estado da nação
É um must dos nossos dias
Mas não entrem em fobias
O resgate obteve aprovação
Quem manda são os credores
Tentaremos ser cumpridores
Para amenizar nossas dores
E no fim levar uns louvores
Profícua seria essa discussão
Antes do caldo ter entornado
O resgate teria sido evitado
Agora é ver chover no molhado
É como olhar o leite derramado
Mudem lá para outra canção.
“Campanha pentelhuda”
ResponderEliminarCampanha ao nível dos mentores
Sejam engenheiros ou doutores
Pobre povo este, de sofredores
Sempre às mãos destes senhores
Emitiram cautelas de penhores
Conseguiram penhorar a vontade
De grande parte desta sociedade
Que não se revê na teia de favores
Discurso para apresentar miudezas
E esconder as imensas fraquezas
Este circo é da república o espelho
Em que o polvo absorve riquezas
E aos figurantes sem trambelho
Se oferece a discussão do pentelho.