Alcácer do Sal
“Portugal dos pequeninos”São do arco da governaçãoOs que nos têm governadoO país está todo encravadoCulpados é que eles não sãoMorrerá solteira a malvadaCom ela ninguém quer casarVamos ter que nos aguentarSem haver culpados de nadaNo horizonte estão alinhadosCom suas almas abençoadasTodas as culpas expurgadasCaras novas, outras renovadasAssumirão de novo os destinosCá do Portugal dos pequeninos.
“Encerrado”Engenheiro ou doutorCapitão ou marinheiroMondina ou salineiroTimoneiro ou remadorEstudante ou professorSoldador ou ferreiroVendedor ou sapateiroFazendeiro ou agricultorNa horta ou no lameiroNo teatro ou no barreiroNo cinema ou no areeiroMostra a tua indignaçãoAssina derradeira petiçãoPara encerrar esta nação.
“A múmia”Esta crise mundialÉ uma crise moralPrimeiro foi virtualDepois passou a realNasce na imoralidadeFruto da humanidadeQue desde tenra idadeProcura a eternidadeJá no Egipto ancestralCom as jóias viajavamAssim longe chegavamNeste tempo actualLevam o ouro no sacoSão jogados num buraco.
“Pelos cornos”Terceira guerra mundialE sem recurso a bombasMas tu levas nas trombasSão as bombas do capitalA Islândia já foi ao fundoHá mais três de quarentenaVamos acabar numa arenaA ratear partes do mundoEu fico dono do petróleoE tu com as minas d’ouroCuidado vem de lá o touroFaz-se a pega de cernelha?Crava-se-lhe uns adornosE agarramo-lo pelos cornos.
“A aterragem”Blue eyes está a chegarVem cá para nos salvarAvião está quase a aterrarVamos lá pr’a o esperarVamos invadir a cidadeCom faixas como nunca viDizendo “Bem-vindo FMI”Mostrar nossa hospitalidadeFMI tira-nos do mar negroEm que estamos mergulhadosCertamente fomos culpadosPrometemos emenda rápidaCom os milhões injectadosVamo-nos sentir revigorados.
“Portugal dos pequeninos”
ResponderEliminarSão do arco da governação
Os que nos têm governado
O país está todo encravado
Culpados é que eles não são
Morrerá solteira a malvada
Com ela ninguém quer casar
Vamos ter que nos aguentar
Sem haver culpados de nada
No horizonte estão alinhados
Com suas almas abençoadas
Todas as culpas expurgadas
Caras novas, outras renovadas
Assumirão de novo os destinos
Cá do Portugal dos pequeninos.
“Encerrado”
ResponderEliminarEngenheiro ou doutor
Capitão ou marinheiro
Mondina ou salineiro
Timoneiro ou remador
Estudante ou professor
Soldador ou ferreiro
Vendedor ou sapateiro
Fazendeiro ou agricultor
Na horta ou no lameiro
No teatro ou no barreiro
No cinema ou no areeiro
Mostra a tua indignação
Assina derradeira petição
Para encerrar esta nação.
“A múmia”
ResponderEliminarEsta crise mundial
É uma crise moral
Primeiro foi virtual
Depois passou a real
Nasce na imoralidade
Fruto da humanidade
Que desde tenra idade
Procura a eternidade
Já no Egipto ancestral
Com as jóias viajavam
Assim longe chegavam
Neste tempo actual
Levam o ouro no saco
São jogados num buraco.
“Pelos cornos”
ResponderEliminarTerceira guerra mundial
E sem recurso a bombas
Mas tu levas nas trombas
São as bombas do capital
A Islândia já foi ao fundo
Há mais três de quarentena
Vamos acabar numa arena
A ratear partes do mundo
Eu fico dono do petróleo
E tu com as minas d’ouro
Cuidado vem de lá o touro
Faz-se a pega de cernelha?
Crava-se-lhe uns adornos
E agarramo-lo pelos cornos.
“A aterragem”
ResponderEliminarBlue eyes está a chegar
Vem cá para nos salvar
Avião está quase a aterrar
Vamos lá pr’a o esperar
Vamos invadir a cidade
Com faixas como nunca vi
Dizendo “Bem-vindo FMI”
Mostrar nossa hospitalidade
FMI tira-nos do mar negro
Em que estamos mergulhados
Certamente fomos culpados
Prometemos emenda rápida
Com os milhões injectados
Vamo-nos sentir revigorados.